CAPÍTULO 17 - ANIVERSÁRIO

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Oi!! Hoje a mensagem é aqui em cima. 

Obrigada por tudo e não esqueçam de votar e comentar se gostaram. É muito importante pra mim. Os presentes não são apenas os objetos, vocês vão entender no final.  Espero que gostem.

Até quarta!

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Novembro terminou e dezembro chegou rápido. Nem parecia que eu já estava todo esse tempo aqui na cidade. E apesar de parecer que eu carregava drama por onde passava, apesar dessa novela mexicana que se tornou minha vida, as coisas aqui estavam muito melhores do que eram em Nova York.

Principalmente agora, devo acrescentar. Depois da festa tudo estava às mil maravilhas na minha vida de amante.

Eu e Theo continuávamos juntos. Eu não sabia exatamente como dizer ao Theo que nós não devíamos mais namorar. Era tão difícil já que a gente já estava acostumado com a presença do outro. Nós sempre almoçávamos juntos, sempre saíamos juntos, e fazíamos todos os programas que um casal deveria e que eu deveria estar fazendo com o Eric.

A parte mais difícil era o sexo. Eu não conseguia focar ou sentir prazer com o Theo. Acabava se tornando tudo muito automático e chato. Até o Eric dar suas escapadas.

Ele tinha alugado um apartamento pequeno, nem tinha móveis, mas tinha uma cama com lençóis que tinha sido ele que tinha comprado. Foi depois que ele me mostrou esse apartamento vagabundo que eu percebi o quanto ele estava empenhado em ficar comigo em um lugar secreto.

Eric não era rico, ele era a típica classe média confortável. Eu sabia também que ele não tinha $500 pra pagar de aluguel todo mês, tirando do seu salário, já que nada de cartões. Nada comigo era com cartão pra não vir na fatura, tudo comigo era dinheiro vivo.

De qualquer forma, eu tirava o atraso com ele. Nós já tínhamos explorado cada espaço daquele apartamento imundo. E eu nunca cansaria do quanto ele faz meu corpo todo responder ao seus toques.

Ele não mencionava mais o Theo, quer dizer, ele até mencionava mas nunca perguntava quando eu iria terminar com ele. Ele tinha desistido de tentar fazer com que a gente acabasse.

- Seu aniversário é próxima semana. – Ele diz nu ao meu lado no chão da sala vazia do apartamento imundo. – Posso me sentir um pouco menos culpado agora.

- Você precisa parar. Esse seu problema com idade é irritante. – Digo rindo.

- Você tem que parar de ficar agindo como uma velha rabugenta. – Ele faz cocegas em mim e contorço.

- Olha quem fala. – Faço nele também que não tem cocegas.

- De qualquer forma, seu aniversário é próximo sábado.

Também estou nua ao seu lado olhando para o teto.

- Sim. – Ele pega minha mão e beija. – Sabe aquela música... "You're from the 70's but I'm a 90's bitch."

- Não sei que música é essa. Nunca entendo suas referências. – Ele suspira.

- Aquela música, "I Love It". A garota dos anos 90 é a louca da história.

- Bem... Pra alguém de quase 22 anos de idade, você age como uma velha.

- Você está parecendo minha mãe falando. Talvez eu devesse agir como uma garota da minha idade. Ir mais para festas, fazer festas na minha casa com garotos da universidade da cidade ao lado. Imagina? Garotos da minha idade, sarados, sem camisa e bêbados na minha casa.

- Nina...

- Você ia adorar, não é?! – Ele me olha com cara feia. – Todos esses garotos novos atrás de mim. Mais novos que o Theo, até. Mais animados do que vocês dois. Loucos pra descobrir o mundo e ter uma Nina ao lado deles. Você sabe o que esses garotos querem, você já foi um deles.

NOS BRAÇOS DELAOnde histórias criam vida. Descubra agora