EPÍLOGO

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⚠️ AVISO: O CAPÍTULO A SEGUIR CONTÉM CENAS DE S3XO EXPLÍCITO, CASO VOCÊ NÃO GOSTE DE LER ESSE TIPO DE CONTEÚDO OU SEJA MENOR DE DEZOITO ANOS, RECOMENDO NÃO LER APÓS OS ASTERISCOS (***)! ⚠️

Ariane, dois anos e meio depois

“Ari, vamos logo, estou com fome”, escuto Gabriel chamar do quarto, “Você está nesse banheiro há mais de uma hora”.

Coloco a cabeça para fora do banheiro, “Não faz uma hora, Gabriel”, ele olha para meu cabelo, apenas metade finalizado, “Mais alguns minutos, beba água pra enganar”, pisco um olho e Gabriel revira os dele.

“Como pode demorar tanto pra se arrumar, mulher?” Ele ri e volta a atenção para o celular.

Ele não largou o aparelho na última hora, o que é estranho, já que não me atrapalhou quando mudei de roupa no pequeno quarto de hotel que estamos hospedados.

The7 está de férias, então resolvemos fazer uma viagem de casal, muito merecida, na minha opinião.

Termino de arrumar o cabelo e saio do banheiro com meu vestido roxo rodado e sapatos baixos.

“Vamos?”, falo para chamar atenção de Gabriel, que arregala os olhos ao me ver.

“Você está linda, Ari”, ele morde o lábio, “Talvez devêssemos pular o jantar?”

“E correr o risco de você desmaiar em cima de mim?” Dou risada, “Sem chance, estou morrendo de fome”.

Caminho para a porta, pegando minha pequena bolsa com celular e carteira. Gabriel me segue e segura minha mão pelo corredor, no elevador e quando caminhamos pela rua pouco movimentada até o restaurante, com uma dupla de seguranças atrás de nós.

Hoje estou acostumada a sair com uma ‘escolta’, porém às vezes ainda acho desnecessário.

No restaurante, a anfitriã nos leva até uma mesa mais reservada, todo o ambiente está com meia luz, há velas e uma rosa na mesa, dando um toque romântico ao lugar.

“Que fofo”, toco a rosa com delicadeza, sorrindo.

“Se soubesse que teria flores”, Gabriel me olha, “Teria pedido que colocassem lírios”, ele sorri.

“Você lembra”, meu sorriso cresce. Depois de tanto tempo, ele ainda lembra que lírios são minhas flores preferidas.

“Não tem como esquecer, eu nasci com essas flores”, ele me lembra, a flor de nascimento dele é o lírio tigre.

Logo somos atendidos por um garçom que entrega uma carta de vinhos para Gabriel, o que é ótimo, porque não entendo nada de vinho, e o cardápio dos pratos para mim.

Fazemos nossos pedidos e logo somos servidos, o vinho está delicioso combinado com a carne. Durante o jantar, noto que Gabriel está desconfortável com a gola da camisa que está usando, mas quando sugeri que ele abrisse um dois botões, ele negou.

Conversamos sobre amenidades durante toda a noite, rindo de coisas que aconteceram na turnê e as coisas que aconteceram nas reuniões que tivemos em nossa casa ou na casa de algum dos meninos.

Então chegou a hora de pedir uma sobremesa. Estou olhando atentamente para a lista de doces do cardápio.

“Ainda não escolheu?” Ele pergunta.

“Ainda não sei se quero a torta de limão ou a de chocolate”, respondo.

“Peça as duas”, ele me apressa.

“Com o tanto que comi, não vou aguentar as duas, preciso escolher uma só”, explico.

“Eu divido com você, Ari”, ele sorri, “Vamos pedir as duas”.

Dançando Outra Vez -The7 Saga #1Onde histórias criam vida. Descubra agora