Coal Among Diamonds | Benedict Bridgerton

1: A Debutante Relutante

Prefácio

Um aviso, caro leitor. Nunca li nenhum romance de Jane Austen, mas eu, como a maioria das pessoas, presumo, fui seduzido
pela série Bridgerton da Netflix e não pude evitar, mas inventei esta fanfic.

Agora encontramo-nos numa situação precária: como não estou equipado com o conhecimento histórico adequado nem com o jargão específico do género, haverá alguns discrepâncias entre minha narrativa e a época em que ela se passa. Porém, se você tiver
paciência comigo, agradeço sua perseverança.

Atenciosamente, Lady Holmes
Intitulada, casta e inocente –

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Frances Granville, ou mais frequentemente referida como Franny, questionou-se se isso
era tudo o que ela tinha direito a ser.

Se uma dama respeitável deveria apenas desejar se casar, apaixonar-se, se alguém tivesse tanta sorte, e gerar herdeiros.

Certamente havia algo mais na vida para aspirar...

Chegando a Londres dias antes do início da temporada de namoro, Franny tinha duas convicções: uma, que ela não estava interessada em homens, especialmente em senhores que desfilavam impecavelmente
cortejando jovens inocentes em bailes apenas para fechar as noites em bordéis.

Segundo, que se ela não conseguisse um marido nesta temporada, seu pai a casaria
com alguém que tivesse pelo menos o dobro de sua idade e metade de sua inteligência.

Desde que sua mãe faleceu recentemente, Franny tornou-se um fardo para seu pai e sua recém-descoberta linda, complacente e jovem esposa, por isso ela foi mandada embora para se casar.

Enquanto ela estava saltitando em uma carruagem a caminho da casa de Henry Granville, sua
empregada, Annabeth, sorriu para ela de forma encorajadora e ela encontrou alguma segurança em sua companhia. Annabeth era alguns anos mais velha que ela, baixa, um pouco cor de ameixa, com cabelos cor de carvão e um sorriso gentil que era uma característica permanente de seu
rosto em formato de coração.

"Não se preocupe, minha senhora. Você sempre achou as visitas ao seu tio muito divertidas", disse Annabeth.

Soltando um pequeno suspiro enquanto olha para fora da janela, Franny respondeu:

"Não é a visita que me preocupa, em si, mas o propósito dela."

Antes que Annabeth pudesse
responder, a carruagem parou quando chegaram ao seu destino. A porta foi aberta e um criado estendeu a mão enluvada de
branco à Franny.

"Minha querida, é maravilhoso ver você", enquanto Lucy Granville a abraçava com força, ela podia sentir seu perfume com aroma de lavanda que a lembrava de casa.

Henry Granville cumprimentou-a com uma reverência e um largo sorriso:

"Estávamos esperando ansiosamente pela sua chegada."

"Ouso dizer, querido tio, que o
sentimento não é totalmente correspondido. Estou, é claro, feliz em vê-lo, mas em ser exibido por aí, na esperança de conseguir uma proposta de casamento decente, o que é o menor dos meus desejos , não é como eu faria escolho passar meu verão."

Na maioria das famílias, a resposta da Franny teria sido respondida com castigo, mas os Granville não se pareciam em
nada com quaisquer outros membros da alta sociedade.

"Agora, minha sobrinha favorita, fico ofendido com isso. Quando você", ele olhou maliciosamente
para sua esposa pelo canto dos olhos, "ou qualquer outra pessoa, foi forçada a fazer qualquer coisa, menos desejada, nesta
casa?" ?" respondeu o Sr.Granville com um sorriso brincalhão.