Jungkook narrando
Hoseok me ligou agora pouco pedindo para que eu fosse até ele pois conseguiu informações sobre o assassinato do meu pai.
- Amor, pra onde você vai? - S/n perguntou com os olhos semicerrados. - São três da manhã.
- Vou encontrar o Hoseok, ele descobriu algo sobre a morte do meu pai. Cedinho estou de volta. - Beijo sua testa e saio.
Peguei meu carro na garagem dirigindo até a casa do meu amigo.
(...)
- O que tenho pra contar é inacreditável, eu mesmo estou tentando assimilar. - Hoseok estava tenso.
- Fala logo cara. - Digo agoniado.
Ele estava nervoso e ao mesmo tempo preocupado.
- Analisei bem as imagens das câmeras de segurança do hotel, olhei minuciosamente todo o conteúdo do celular do seu pai, e... - Ele parou de falar e coçou a cabeça. - O senhor Kang é o assassino do seu pai.
Fiquei incrédulo.
- Tem mais. - Continuou. - Seu pai estava tendo um caso com a Dohee, o senhor Kang descobriu e matou os dois.
- Isso só pode ser engano.
- Não é. Após matar o senhor Jeon no evento, Kang e Dohee foram pra casa, lá ele matou sua esposa e colocou o corpo dela em uma mala, levando pra algum lugar, também invadi o sistema de segurança da casa dele. O senhor Kang perseguiu Dohee que tentou fugir pelos fundos da casa, e lá a matou.
- Inacreditável. - Falo. - Tenta descobrir se ele matou a mãe da S/n também.
- Mais ela não morreu de um problema de saúde?
- É o que dizem, ele pode ter matado a primeira esposa por algum motivo, e inventou a doença dela, estou desconfiando dele.
Após ouvir tudo, saí transtornado. Não posso fazer nada, se eu matar o senhor Kang a S/n nunca vai me perdoar, não quero ver ela sofrer.
- Droga! - Soquei o vidro do meu carro que quebrou pela força. - Vou ter que engolir isso de qualquer forma.
Minha mão estava sangrando, tinha pequenos cacos em meus dedos.
Voltei pra casa encontrando S/n se arrumando pro trabalho. Abracei ela pondo o meu rosto em seu pescoço.
- Você se machucou, como?
- Não foi nada, tá tudo bem. - Afastei encarando seu rosto. - Tá linda. - Sorrio fraco.
- Achou? - Sorriu. - Tenho uma reunião hoje.
Roupa da sn
- Está perfeita, como sempre. - Lhe dei um selinho demorado. - Amor, quando a sua mãe descobriu a doença dela?- Há muito tempo, e com o passar dos anos o tratamento não funcionou mais.
- Hum.
- Por que?
- Nada amor, eu tinha curiosidade.
- Ok, vou descer pra tomar café, depois você desce, quero fazer um curativo na sua mão.
- Não precisa eu faço, pode ir primeiro pro Golden King, acho que vou dormir um pouco e ir a tarde.
- Tem certeza? - Ele afirmou. - Então ta, vou aproveitar e passar na casa do meu pai.
- Por que vai lá?
- Visita, quero ver ele e a Dohee.
- Ah, qualquer coisa me liga. Largo tudo pra te salvar. - Falo e ela rir.
- Amor, o que deu em você?
- Foi só uma maneira de falar.
- Tá bom então. - Sorriu fraco me beijando. - Eu te amo.
- Também te amo.
- Depois me conta o que Hoseok descobriu. - Diz saindo.
- Tá.
Não tenho coragem de falar, as coisas estão indo tão bem entre a gente.
(...)
S/n narrando
Em frente a casa do meu pai, toco a campainha, o mais velho abriu a porta me recebendo com um sorriso.
- Oi pai. - O abracei. - Como vai?
- Tudo ótimo querida, entra. - Deu espaço para que eu entrasse. - Já tomou café?
- Já sim. - Caminhamos até o sofá. - Cadê a Dohee?
- Minha esposa foi visitar os pais, vai passar um mês fora.
- Ah, que pena eu queria muito ver ela.
- Daqui a pouco ela está de volta. Como vai o meu neto?
- O Kwan está bem, o senhor devia ir visita-lo.
- No final de semana irei. E o Jungkook?
- Ele ainda está tentando lidar com a morte do pai, é bem difícil pra ele.
- Imagino, a morte do senhor Jeon foi algo inesperado, ele era um grande amigo. - Diz cabisbaixo. - Tínhamos uma amizade de anos, ele era uma pessoa admirável.
Posso afirmar que meu pai não é um dos suspeitos, com certeza não.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aliança - Jeon Jungkook
Romance[ PRIMEIRA TEMPORADA CONCLUÍDA ] [SEGUNDA TEMPORADA EM ANDAMENTO ] Por conta de uma aliança entre suas famílias, Jeon e Kang. S/n terá que se casar com um mafioso contra a sua vontade. REPOSTANDO ⚠️ Não tenho intenção de ofender ninguém, tudo fictíc...