Capítulo 12

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Jungkook narrando

Hoseok me ligou agora pouco pedindo para que eu fosse até ele pois conseguiu informações sobre o assassinato do meu pai.

- Amor, pra onde você vai? - S/n perguntou com os olhos semicerrados. - São três da manhã.

- Vou encontrar o Hoseok, ele descobriu algo sobre a morte do meu pai. Cedinho estou de volta. - Beijo sua testa e saio.

Peguei meu carro na garagem dirigindo até a casa do meu amigo.

(...)

- O que tenho pra contar é inacreditável, eu mesmo estou tentando assimilar. - Hoseok estava tenso.

- Fala logo cara. - Digo agoniado.

Ele estava nervoso e ao mesmo tempo preocupado.

- Analisei bem as imagens das câmeras de segurança do hotel, olhei minuciosamente todo o conteúdo do celular do seu pai, e... - Ele parou de falar e coçou a cabeça. - O senhor Kang é o assassino do seu pai.

Fiquei incrédulo.

- Tem mais. - Continuou. - Seu pai estava tendo um caso com a Dohee, o senhor Kang descobriu e matou os dois.

- Isso só pode ser engano.

- Não é. Após matar o senhor Jeon no evento, Kang e Dohee foram pra casa, lá ele matou sua esposa e colocou o corpo dela em uma mala, levando pra algum lugar, também invadi o sistema de segurança da casa dele. O senhor Kang perseguiu Dohee que tentou fugir pelos fundos da casa, e lá a matou.

- Inacreditável. - Falo. - Tenta descobrir se ele matou a mãe da S/n também.

- Mais ela não morreu de um problema de saúde?

- É o que dizem, ele pode ter matado a primeira esposa por algum motivo, e inventou a doença dela, estou desconfiando dele.

Após ouvir tudo, saí transtornado. Não posso fazer nada, se eu matar o senhor Kang a S/n nunca vai me perdoar, não quero ver ela sofrer.

- Droga! - Soquei o vidro do meu carro que quebrou pela força. - Vou ter que engolir isso de qualquer forma.

Minha mão estava sangrando, tinha pequenos cacos em meus dedos.

Voltei pra casa encontrando S/n se arrumando pro trabalho. Abracei ela pondo o meu rosto em seu pescoço.

- Você se machucou, como?

- Não foi nada, tá tudo bem. - Afastei encarando seu rosto. - Tá linda. - Sorrio fraco.

- Achou? - Sorriu. - Tenho uma reunião hoje.

Roupa da sn

- Está perfeita, como sempre

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- Está perfeita, como sempre. - Lhe dei um selinho demorado. - Amor, quando a sua mãe descobriu a doença dela?

- Há muito tempo, e com o passar dos anos o tratamento não funcionou mais.

- Hum.

- Por que?

- Nada amor, eu tinha curiosidade.

- Ok, vou descer pra tomar café, depois você desce, quero fazer um curativo na sua mão.

- Não precisa eu faço, pode ir primeiro pro Golden King, acho que vou dormir um pouco e ir a tarde.

- Tem certeza? - Ele afirmou. - Então ta, vou aproveitar e passar na casa do meu pai.

- Por que vai lá?

- Visita, quero ver ele e a Dohee.

- Ah, qualquer coisa me liga. Largo tudo pra te salvar. - Falo e ela rir.

- Amor, o que deu em você?

- Foi só uma maneira de falar.

- Tá bom então. - Sorriu fraco me beijando. - Eu te amo.

- Também te amo.

- Depois me conta o que Hoseok descobriu. - Diz saindo.

- Tá.

Não tenho coragem de falar, as coisas estão indo tão bem entre a gente.

(...)

S/n narrando

Em frente a casa do meu pai, toco a campainha, o mais velho abriu a porta me recebendo com um sorriso.

- Oi pai. - O abracei. - Como vai?

- Tudo ótimo querida, entra. - Deu espaço para que eu entrasse.  - Já tomou café?

- Já sim. - Caminhamos até o sofá. - Cadê a Dohee?

- Minha esposa foi visitar os pais, vai passar um mês fora.

- Ah, que pena eu queria muito ver ela.

- Daqui a pouco ela está de volta. Como vai o meu neto?

- O Kwan está bem, o senhor devia ir visita-lo.

- No final de semana irei. E o Jungkook?

- Ele ainda está tentando lidar com a morte do pai, é bem difícil pra ele.

- Imagino, a morte do senhor Jeon foi algo inesperado, ele era um grande amigo. - Diz cabisbaixo. - Tínhamos uma amizade de anos, ele era uma pessoa admirável.

Posso afirmar que meu pai não é um dos suspeitos, com certeza não.

Aliança - Jeon Jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora