Capítulo 15

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S/n narrando

Tudo o que meu pai disse não faz sentindo nenhum, por isso estou desconfiando dele e acredito no Jungkook, ele jamais mataria o próprio pai e muito menos teria um caso com a Dohee. Não faz nenhum sentido, meu pai está tão desesperado pra se livrar da culpa, não estou reconhecendo ele. Resolvi ir embora antes que a situação tomasse um rumo diferente, meu pai está fora de si.

- S/n. - Ouço o mais velho gritar o meu nome. - Você tem que acreditar em mim. Precisa acreditar!

Entrei no carro e dei a partida rapidamente.

Em casa, encontrei Jungkook e todos os homens reunidos no jardim. Jungkook veio até mim com um olhar confuso.

- Pra onde você foi? Eu fiquei preocupado. - Me abraça.

- Fui falar com o meu pai, precisamos ir embora Jungkook. Pelo menos alguns meses fora.

- O que ele te contou?

- Ele inverteu toda a história colocando você como culpado. Não acreditei em nada.

- Velho desgraçado. Ele está com o senhor Lee agora, a desculpa do caso da Dohee com o meu pai foi apenas um pretexto,  a Dohee descobriu algo sobre a união do seu pai com o senhor Lee e tentou nos falar. O senhor Kang matou o meu pai por que sabia que ele seria contra, Hoseok descobriu que meu pai perdeu o telefone, que no caso o senhor Kang havia pego, ele obrigou Dohee a enviar mensagens e seu pai respondia fingindo ser o meu pai, por isso esse tal caso dos dois, isso nunca existiu.

A cada instante que se passa isso fica mais estranho e inacreditável.

- O Kwan vai ficar com a minha mãe por um tempo, não podemos expor ele ao perigo.

- Como assim Jungkook? Vamos deixar o nosso filho aqui?

- Sim, é o mais seguro, os dois ficaram sobre segurança vinte e quatro horas. O seu pai não faria nada com o neto, ele é só uma criança.

Deixar o Kwan aqui me dói o coração. Mais se é pra segurança dele, terei que ser forte.

- Precisamos agilizar, recebi um aviso de que tentaram entrar na mansão para me capturarem a mando do senhor Lee, tudo isso está acontecendo por que matei o seu filho, ele quer se vingar.

- E pra onde vamos?

- Tailândia. O jatinho está nos esperando.

A senhora Jeon saiu para fora com o Kwan nos braços acompanhada da babá. Meus olhos ficaram marejados, peguei o Kwan no colo e o abracei apertado.

- A mamãe vai passar um tempinho fora, tá bom? Vou voltar logo, eu prometo. - Beijei seu rosto.

Jungkook se juntou a nós no abraço. Na hora de ir embora, Kwan chorou e não queria ir com a avó, ver ele triste me partiu o coração.

- S/n, precisamos ir. - Juntou nossas mãos. - Corremos risco de vida, do jeito que as coisas estão, seu pai pode cometer mais uma loucura, e não pouparia a sua vida só pelo fato de você ser minha esposa, seu pai agora está contra a gente, ele faria o possível para tomar o meu lugar na máfia.

Eu estava tremendo de nervoso, tinha tanto medo. Queria acreditar que meu pai não era esse monstro, no meio de tudo isso surgiu uma dúvida, a qual quero acreditar que é apenas coisa da minha cabeça.

- Eu tenho uma dúvida.

- Qual?

- Tem alguma possibilidade do meu pai ter matado a minha mãe, será que ele inventou a doença? Eu só fiquei sabendo do diagnóstico dela no dia em que minha mãe morreu. Já meu pai sabia a muito tempo, e eu nunca me questionei isso. Ela não esconderia a doença de mim, o estranho era que minha mãe sempre foi uma pessoa saudável, nunca a vi doente.

- Também tenho essa dúvida, mandei Hoseok investigar, em breve saberemos.

- Se ele a matou, irei odiar o meu pai para o resto da minha vida, e não me importarei se você decidir acabar com ele, você tem a minha permissão pra fazer o que quiser. - Digo limpando minhas lágrimas e entrando na casa.

Me sinto tão mal, Jungkook não fez nada até agora pois não queria me ver sofrer, nem imagino como ele deve ter ficado com isso, teve que aceitar essa situação por minha causa.

Aliança - Jeon Jungkook Onde histórias criam vida. Descubra agora