Mais um ataque

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Depois do jantar, que era arroz, frango grelhado e milho, Jennifer e a sra. Wilson estavam assistindo ao noticiário da noite sentadas no sofá, enquanto Jack estava em seu quarto tragando um cigarro sozinho.

Depois que Jack chegou em casa, ele e irmã começaram a discutir sobre o garoto trazer as garotas para dentro de casa, fazer sexo com elas e levá-las embora para suas casas.

Enquanto preparava o jantar, Jennifer e Jack ficaram no mesmo cômodo sem ficarem discutindo, o que era de muito bom tamanho. Eles não trocaram uma palavra um com o outro e o único som era o da água fervendo, da faca batendo na tábua de mármore e dos passos da garota, enquanto Jack ficava apenas batendo os pés e olhando a irmã fazer a comida.

Durante o jantar, eles conversavam alegremente, mas Jack nunca chegava a falar com Jennifer, tampouco vice-versa, e a mãe percebera isto.

A sra. Wilson trabalhava muito, mas recebia bem, mas nunca tinha muito tempo para os filhos, já que acordava e ficava menos de vinte minutos de contato com os filhos pela manhã e só se viam umas vinte e uma horas da noite, quando os filhos estavam prestes à dormir.

Jennifer sempre sentia vontade de falar sobre como estava sendo o rendimento escolar para a mãe, como estava seus relacionamentos, mas a sra. Wilson nunca passava tanto tempo para ela nem para Jack, que sempre escondia as coisas.

A sra. Wilson era uma mulher de cabelos castanhos encaracolado e rentes ao ombro; ela possuía os mesmos olhos dos filhos.

- Eu acho melhor você ir dormir, querida - recomendou a sra. Wilson se virando para a filha e passando a mão no cabelo da mesma - Oh, está quase virando adulta. Me desculpe por não perceber isso.

- Tudo bem, mamãe, a senhora trabalha bastante pra nos sustentar - disse Jennifer sorrindo gentilmente para a mãe e a mulher sorriu junto quase querendo chorar.

- Mas é meu dever como mãe observar melhor o crescimento de vocês dois e ver o que estão se tornando - disse a mulher com os olhos cheio de lágrimas que não eram escorridas.

Jennifer deu de ombros e fitou a mãe e percebeu o jeito que estava seus olhos e a garota os enxugou.

- Não chore, mãe, eu estou bem, olhe: - ela se ajeitou no sofá, ficando com o corpo posicionado de frente ao braço da mãe - Eu e Brad estamos bem, minhas notas estão boas e agora eu sou popular.

- Não se gabe por ser popular, entendeu? - avisou a mãe ajeitando o corpo dela da mesma forma que a filha fez, girando as pernas e posicionando-as uma encima da outra sobre o estofado do sofá.

- Eu não faço essas coisas - disse Jennifer sorrindo e a sra. Wilson fez o mesmo - Eu só estou preocupada com Hannah, ela foi esfaqueada quase no peito.

- Que horror, coitada! - exclamou a sra. Wilson colocando a mão no peito agoniada - Não fique pensando nas coisas ruins sobre o que aconteceu ontem. Pense positivo. Agora seria bom você ir deitar. Vamos!

- Certo, mãe.

Jennifer se levantou do sofá e depois virou-se para a mãe e sorriu. A sra. Wilson fez o mesmo e a garota saiu da sala de estar.

Ela subiu a escada de sua casa para o andar superior e, quando chegou perto da porta do quarto de Jack, viu que estava aberta.

Jack estava defronte a janela, com os braços na guarnição enquanto fumava e soltava a fumaça para fora da janela. Jennifer podia escutar alguns barulhos de choro vindo de onde ele estava, mas pensou que era coisa de sua cabeça.

Ela passou pela porta do quarto do irmão e foi para a sua, fechando a porta e ligando a luz. Ela foi lentamente até o espelho que era de um metro e oitenta centímetros e borda de madeira pintado de dourado.

Jennifer usava uma saia preta, uma camiseta branca e um colete de lã amarelo-mostarda. Ela estava com o cabelo preso por um longo laço branco e ela começou à soltar o cabelo.

Ela estava perfeitamente confortável com a sua aparência e com sua roupa. Ela estava graciosamente linda naquela noite. Brad adoraria ver ela naquelas vestes. Ela passou a mão sobre seu pescoço e começou a descer para o braço, imaginando as mãos de Brad.

AAARRREEEEEEE!

Jennifer abriu os olhos repetinamente e ela se virou para a porta fechada e foi correndo até ela e abriu a mesma.

Jennifer e o irmão se esbarraram no corredor e os dois xingaram um para o outro e começaram a escutar sinais de luta lá embaixo. Louças quebrando e cadeiras caindo e mais gritos.

Eles desceram um atrás do outro rapidamente e pularam do segundo degraus, quase caindo. Juntos, entraram na cozinha e viram a mãe atirar uma frigideira na cabeça de um homem de macacão azul e um saco de tela juta. O assassino.

Jennifer arregalou os olhos quando a frigideira atacara a cabeça do assassino de Hannah. Ela correu para trás, em direção à sala e procurou alguma coisa para poder atacá-lo enquanto Jack estava ligando desesperado para a polícia.

Ela pegou um vaso branco que estava no rack e se virou para Jack, correndo até ele enquanto um grito vindo da sra. Wilson deu para ser ouvido.

- É VOCÊ!

- Jack, venha comigo, quando eu atirar este vaso na cabeça do assassino você pega a mamãe e foge pelos fundos - disse ela rapidamente com a respiração ofegante e Jack assentiu largando o telefone e correndo até a sala de jantar junto a irmã.

O cenário da cozinha estava horrivel: duas cadeiras estavam espalhadas pelo chão, a porta de um armário estava quase solta e vários pedaços de louças estavam espalhados, mas gritos não eram mas escutados.

- Cadê ele, mamãe? - perguntou Jennifer com o vaso preparado nas mãos e a respiração ofegante. A sra. Wilson se virou para a filha lentamente, seu rosto estava todo ensanguentado e ela possuía um corte na boca.

- JACK!

Os dois filhos se viraram para trás e viram o assassino com a faca erguida e ambos gritaram. No desespero, Jennifer atirou o vaso com força na direção da face do assassino mascarado.

Ao colidir com seu rosto, o assassino deu alguns passos para trás e os irmãos conseguiram ir correndo em direção à cozinha.

Jack foi até o hall pelo portal de trás para tentar abrir a porta dos fundos enquanto Jennifer pegava a mãe e lhe levava para ir embora pela porta dos fundos.

- Ai, merda! Jennifer, está trancada! - exclamou Jack tentando puxar a porta, mas sem sucesso - Me ajudem aqui.

Jennifer e a sra. Wilson foram até a porta dos fundos e se entreolharam ao chegar. A mais moça se virou para trás e viu que o assassino não estava mais defronte a porta principal do hall.

- Gente, cadê ele? - perguntou Jennifer se virando para o irmão e a mãe, que se atiravam na porta para tentar lhe arrombar - Cadê o assassino mascarado?

Jack e a sra. Wilson conseguiram arrombar a porta dos fundos e caíram num baque forte no chão da varanda traseira. Jennifer se virou para trás e foi andando em direção à varanda.

Ela estendeu a mão para Jack se apoiar nela e poder se levantar. Ele primeiro se agachou e depois conseguiu forças para se levantar. Em seguida ele ajudou a mãe a se levantar, estendendo lhe a mão.

Jennifer passou os olhos ao seu redor para ver se havia alguma coisa diferente, alguma figura próxima ou coisa parecida. Mas não havia nada.

- Ligou para a polícia, não foi, Jack? - perguntou Jennifer a Jack virando sua cabeça na altura do ombro. Assim que a sra. Wilson conseguiu se levantar, Jack assentiu.

Em seguida, um grito vindo de trás de Jennifer e ela se virou depressa e viu o assassino esfaquear o abdômen da sra. Wilson.

Jennifer ficou paralisada ao ver a cena enquanto Jack dava uma cotovelada no assassino e a faca saiu do abdômen da mãe.

Jack deu um forte chute na barriga do mascarado e depois correu até Jennifer para tirar a menina da paralisia e viram a mãe colocar a mão na facada.

- Fujam...

A Noite MortalOnde histórias criam vida. Descubra agora