Morgan Houston

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Jennifer, Jack e Charles, no momento, estavam parecendo um trio de investigação de mais alguma bizarrice na cidade de Sunfield. Obviamente, não era de hoje que casos macabros acontecem nas cidades.

Para relembrá-los, as cidades de Sunfield, Nova Witzcount e Springville são interligadas umas com as outras. Elas possuem histórias bizarras, colonistas irmãos e estão banhadas pelo Rio Dawson, que era separado do Rio Ohio. Cada cidade tem seu aspecto:

Nova Witzcount, a primeira a se tornar uma cidade, fundada por Michael Witzcount em 1735, no mesmo dia em que Emma Witzcount fora enforcada na Árvore do Enforcamento, localizada no centro da cidade; as casas da cidade possuem um estilo mais colonial. Escola, lojas, delegacia e igreja, tudo era de tijolos e dentro era mais moderno.

Sunfield, a segunda a se tornar uma cidade, foi fundada por Michael Witzcount no ano seguinte, em 1736. Sunfield é bem mais moderna do que as duas irmãs. A única coisa que tinha um aspecto mais antigo era a Biblioteca Pública.

Springville foi fundada anos depois de ambas as irmãs, em 1763. É uma cidade um pouco mais comercial e industrial do que as outras irmãs. Ela estabelece o PIB das três cidades em conjunto. Possui demasiadas lojas de vários tipos, possui três fábricas e dois galpões de reciclagem. As casas da cidade são mais modernas, igual Sunfield, e os moradores mais ricos possuem casas mais coloniais.

Juntas, formavam as Três Irmãs, nome dado no início daquele século. Dera o nome do jornal que opera nas três cidades, o The Three Sisters Herald.

Jennifer passava o caminho pensando em todos esses detalhes das Três Irmãs durante a viagem. E sobre os casos, não precisava estudar demais para saber os nomes dos assassinos e dos sobreviventes finais, exceto no caso Harry Carpenter, que ainda se prosseguia.

A sra. Wilson, com medo de ser perseguida caso o irmão fugisse do Manicômio, conseguiu o que ocorreu com a versão Britney Carpenter dela ser abafada e ninguém saber o que aconteceu com ela.

– Oh, garota, desperta! – exclamou Charles batendo as mãos enquanto chamava em voz alta. O carro ainda estava em movimento e Jack estava no comando – Estamos chegando na casa da velha.

– Está falando como se eu tivesse dormido – reclamou Jennifer dando uma olhada lá fora através do vidro da porta.

– Não? – questionou Jack e Charles em uníssono. Eles se entreolharam e Charles voltou a olhar para Jennifer.

– Ah, pensei que não. Acho que só estou pensativa demais e acabei apagando nos meus pensamentos.

Charles ajeitou seu corpo curvado — que era para ver Jennifer melhor, e voltou a olhar para frente. Eles viram uma placa num poste dizendo CORNWAY ST.

– Sr. Wilson, está me ouvindo? – perguntou uma voz masculina vindo de perto de Jennifer e a garota se virou para o som e viu um Walkie-talkie ao lado dela e a garota não notara, tampouco.

Jennifer ligou o microfone e respondeu.

– Jennifer Wilson, falando, quem é você? – perguntou Jennifer de uma forma fria e Jack revirou os olhos (– É o cara da Telefônica das Três Irmãs! – exclamou Jack).

– Oh, srta. Jennifer Wilson, aqui é Brandon Buckley, sou da Telefônica das Três Irmãs, situada em Springville. Se o sr. John Wilson estiver por perto, avise-o que o Funerária de Sunfield mandou recado.

– Pode repassar para a gente? – perguntou Jennifer e depois de alguns segundos, a voz de Brandon Buckley voltou.

– Escutem bem: Vão enterrar a mãe de vocês amanhã às nove horas da manhã – anunciou o homem com a voz arrastada. Jennifer sentiu como se um soco acertara seu estômago. O enterro da mãe...

A Noite MortalOnde histórias criam vida. Descubra agora