Novamente, eles pararam o carro no estacionamento defronte o calçamento da Biblioteca Pública de Sunfield. Os três saíram do carro quase em sincronia e bateram a porta do carro em tempos diferentes.
Os raios do sol batiam nas paredes de tijolos da construção de mais de um século de idade. Era bela e bem cuidada há várias décadas.
Eles subiram as escadas de pedra e então atravessaram as portas duplas e altas de madeira da biblioteca. Entraram na recepção e a sra. Ballard, bondosa como sempre, estava lá atrás do balcão analisando alguma coisa no computador.
– Como vai, garotos – cumprimentou a mulher sorrindo ao vê-los. Ela tirou os dedos do teclado e colocou-os no balcão para dançarem.
– Tudo ótimo, sra. Ballard, gostaríamos de saber se a senhora já conheceu Samuel Houston – disse Jennifer depressa e a mulher franziu as sobrancelhas e semicerrou os olhos.
– Houston? Não. Oh, srta. Jennifer, mas não possui muitos Houstons aqui em Sunfield. E por aqui nas Três Irmãs só possuem dois Houstons. Um é daqui e o outro é de Springville – explicou-se a sra. Ballard – Eu só passei a saber disso ontem quando a polícia veio aqui para me fazer algumas perguntas.
– Quem é o Houston daqui de Sunfield? – perguntou Charles.
– Oh, sim, é a dona Morgan Houston, já está mais velha que eu e é surda de um ouvido – explicou a sra. Ballard cabisbaixa – Só sei disso dela. Escutei da conversa de alguns alunos da Universidade de Nova Witzcount.
– A senhora sabe pelo menos onde ela mora? – perguntou Jennifer ansiosamente, o que deixava a sra. Ballard um pouco exasperada.
– Perdão, srta. Jennifer, mas não. – a mulher disse se agachando e sumindo do campo de visão dos garotos. Escutaram alguns barulhos de coisas caindo e ela voltou a se levantar com um livro na mão – Deixe eu ver... – Ela abriu o livro – Morgan Houston... Uhm... – Ela passava as páginas da lista telefônica – Oh... Uhm... Sim... Aqui, achei. Morgan Houston, 213 Cornway Street, vai querer o número da casa?
– Não precisa, iremos até a casa dela agorinha – respondeu Jennifer sorrindo. Ela tirou do bolso sua carteira e abriu-la. Tirou dela uns três dólares e entregou à mulher – Agradecida.
A mulher não justificou o motivo da entrega do dinheiro e acenou para os meninos e depois eles saíram da recepção depressa.
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A Noite Mortal
HorrorO massacre na casa dos Carpenter em 1966... Jenny estava em sua melhor fase no Colégio Sunfield, mas tudo começa a descer por água abaixo quando sua amiga quase foi assassinada por um homem que fugiu do Manicômio de Aliquippa. Infelizmente o a...