VIVER É SOBREVIVER (Maze Runner)

9° CHAPTER

- Bom Trabalho, você acabou de se matar - Minho disse para Thomas que entrou no labirinto antes das portas se fecharem
-Espera, oque? - ele parecia confuso.
- Você esperava o que? Uma festa do chá? - perguntei , eu queria rir da cara do novato, mas não parecia muito apropriado para o momento e ainda estou dolorida.

Thomas caminhou até nós e olhou para Alby e depois para mim.
- O que aconteceu com ele? - Thomas perguntou olhando para o machucado na cabeça de Alby.
- O que parece que aconteceu? Ele foi picado.
- O que houve com a cabeça dele?
- Eu fiz o que precisava fazer. - Minho respondeu.
Então Thomas olhou para mim com a testa franzida. - O que aconteceu com você? - sua voz soou preocupada.
- Digamos que os verdugos não vão muito com a minha cara, novato. - eu acabei soltando um riso, Thomas balançou a cabeça em negação e Minho bufou.

Thomas chegou perto de Alby para examiná-lo. Enquanto isso ouvimos o barulho dos verdugos e o labirinto se mechendo.

- Vem, me ajuda a levantar ele - Thomas pediu para Minho.

-Temos que ir, o labirinto já está mudando. - Minho disse, e segurou meu braço e passou por seus ombros para me ajudar a caminhar.
- Ei Minho! Não podemos deixar ele aqui.
- Ele tem razão Minho - eu disse, até porque não conseguiria deixar Alby largado aqui -Eu me viro pra caminhar, pode ficar tranquilo - Tirei meu braço de cima dos ombros de Minho.
Minho concordou, então começamos a sair para achar algum lugar para passar a noite .

Passamos por vários lugares já, Thomas e Minho não estão mais aguentando carregar Alby, e eu estou sentindo tontura de novo. Minha visão também não está legal, parei de caminhar para recuperar o fôlego, os meninos não perceberam que eu fiquei para trás.
Me encostei na parede do labirinto e me sentei, minha cabeça doí, minhas pernas estão dormentes, minha pele grudenta de suor e sangue seco. As paredes ao meu redor parecem se fechar, sabia que precisava me levantar, me mover, mas a força parecia ter abandonado meus músculos. Gradualmente. As bordas da minha visão estão escuras. Meus últimos pensamentos são o colar que Gally me deu e o pessoal da clareira, e como um lampejo o sonho que tive algum tempo atrás apareceu em meu pensamento. Sinto meu corpo amolecer e minha visão escurecer, lentamente minha consciência se esvair.

" O quarto era pequeno e claro com uma única cama pequena no meio. Olhando para o homem a minha frente, seu rosto não está declarado, mas a sensação ruim se manifesta no pequeno espaço. Uma pulseira está prendendo meu braço, porque se não estivesse lá concerteza eu já teria tentado bater no homem à minha frente.