Beatrice Castellani enfrentava uma perda repentina e buscava por justiça desde então. Traçava uma linha direta em seu dia a dia, vivendo um dia após o outro, deixando que seu ódio e rancor tomasse conta da mesma, disposta a descobrir o culpado pela...
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Beatrice ficou bastante preocupada com sua melhor amiga, mas não diretamente com o lutador ferido e aceitou enfrentar aquele buraco de homens nojentos.
Definitivamente não era obrigada a frequentar lugares assim, mas So-min não havia chegado em casa e claramente Beatrice não dormiria tão cedo. Aliás, dias assim tem sido muito comuns desde que passou a conviver com sua amiga.
Após se despedir do policial, ela pôde levar consigo alguns documentos para continuar analisando atentamente durante a semana e agradeceu muito o apoio do policial Jin, fazendo com que um pouco de esperança surgisse em seu coração.
Antes de tudo, avisou o Hospital sobre sua situação, mentindo em algumas palavras, claro. Sua preocupação era tanta que depois desse dia claramente não iria mais permitir que So-min continuasse a frequentar aquele lugar.
Ao ver a localização do local, Beatrice se espantou ao perceber que o clube ficava bem distante da cidade, um lugar rural com pouca iluminação, onde claramente você conseguia ter a visão apenas de uma estrada de terra e matos esverdeados por todo o lado.
Nunca sequer imaginou que um dia viria nesse muquifo a pedido de sua amiga para cuidar de um desconhecido, principalmente por ser tão distante assim e provavelmente So-min vem acompanhada por alguém todas as vezes.
Após dirigir por alguns longos minutos, Beatrice encosta o carro perto da grande porta amadeirada e olha em volta, vendo o letreiro escrito Danger's Club, ouvindo o barulho do som que ecoava do lado de dentro. Algumas pessoas saíram para fora lhe encarando, não havia apenas homens, mas mulheres também, jovens, usando pouca roupa como de costume, com cigarros em suas mãos, bebidas e estavam agarradas naqueles homens que pareciam se divertir com a situação.
Antes de entrar, a morena encarava o corredor a sua frente, pensando dez vezes se estava fazendo a coisa certa, e como foi que tudo fugiu do controle a ponto de So-min enviar aquelas mensagens para a morena. Definitivamente não imaginou que colocaria os pés em um clube clandestino para atender um lutador possivelmente violento.
Beatrice estava prestes a entrar agora em um clube da perdição, onde não existia nenhum tipo de regras.
Seus pés lhe deram forças para entrar dentro e a cada segundo seu coração acelerava. Nunca havia visto um lugar como aquele, pouca iluminação, muito cheiro de maconha, cheiro de suor misturado com perfumes baratos e uma multidão de pessoas espalhadas por todos os lados, deixando o ambiente totalmente horrível. Beatrice continuou andando com sua maleta de primeiros socorros ao lado de seu corpo e claro, sua luva estava em sua mão, não queria se contaminar com aquela gente e muito menos ser presa caso a polícia invadisse um lugar como esse.
Ao entrar completamente agora, teve a visão de muitas pessoas gritando. Havia uma luta acontecendo naquele ringue ao centro do local. Eram muitas pessoas, tantas que Beatrice teve dificuldade para procurar sua amiga.
