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A luta havia começado

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A luta havia começado. Jungkook tinha a visão nítida de seu oponente a todo momento, seus olhos focados como os de um predador prestes a atacar. Seus músculos já se contraíam em antecipação, prontos para explodir em ação a qualquer segundo. O ambiente ao redor do ringue era eletrizante, com a multidão vibrando de expectativa, uma massa de rostos distorcidos pelo entusiasmo e pela adrenalina.

A luz havia se apagado, mergulhando o ringue em uma penumbra ameaçadora. Apenas duas lâmpadas permaneciam acesas, lançando um brilho pálido e sinistro sobre os dois lutadores, realçando as sombras e criando uma atmosfera quase surreal. Jungkook usava um protetor bucal, os dentes brilhando sob a luz fraca, um contraste gritante com o escuro ao seu redor. Beatrice, assistindo da lateral, lembrava-se da primeira vez em que o viu naquele ringue, tão determinado e implacável. As luvas que ela havia levado para ele mais cedo, agora firmemente em suas mãos, eram uma extensão de sua força e habilidade.

Os primeiros socos começaram a voar. Cada impacto era acompanhado por um som surdo, como o golpe de um martelo, e a resposta da plateia era instantânea, um rugido ensurdecedor de excitação e aprovação. O rosto do oponente de Jungkook começou a mostrar sinais de danos, um corte se abrindo sob o olho, enquanto a sequência de golpes continuava. A cada golpe, Jungkook parecia mais feroz, mais determinado.

A plateia estava em êxtase, e o dinheiro que todos apostaram nele já chegava a trinta e dois mil reais, mostrando o poder que Agust tinha em ter transformado este lugar em um clube de luta clandestina. Os gritos eufóricos, as apostas elevadas, tudo isso adicionava uma camada de loucura à cena. Este não era um lugar para os fracos de coração; era um antro de adrenalina onde apenas os mais corajosos se atreviam a entrar.

Jeon Jungkook tinha uma força inigualável, seus movimentos eram uma mistura de graça e brutalidade. Ele estava mantendo tudo sob controle no início, sem pressa alguma, mas sempre ágil, cada movimento meticulosamente calculado. Ele levava essas lutas a sério, cada uma delas uma prova de sua habilidade e resistência. Beatrice, por outro lado, assistia em silêncio, seus olhos fixos em Jungkook. Ela estava preocupada, seu coração batendo forte, mas ao mesmo tempo, fascinada pela intensidade e pela precisão dos movimentos dele.

A intensidade da luta aumentava a cada segundo. Jungkook não dava trégua, seus socos eram rápidos e devastadores, cada um deles carregando o peso de sua determinação. O som dos socos, o impacto contra o corpo de seu oponente, misturava-se com os gritos da multidão, criando uma cacofonia que parecia envolver todo o espaço.

Seu oponente tentava resistir, mas estava claramente sendo dominado. Cada tentativa de contra-ataque era bloqueada com uma precisão quase sobrenatural, e Jungkook respondia com uma fúria implacável. Seus músculos brilhavam de suor sob a luz fraca, cada fibra de seu corpo trabalhando em perfeita harmonia para derrubar o adversário.

No canto, Beatrice sentia cada golpe como se fosse seu, seus punhos cerrados, o corpo tenso. Ela sabia o quanto Jungkook era forte o bastante para não desviar o foco, o quanto ele se dedicava. E agora, vendo-o no ringue, ela não podia deixar de se sentir orgulhosa, apesar da preocupação que a consumia.

Revenge (Jeon Jungkook)Onde histórias criam vida. Descubra agora