Talibã
Coringa - tu acha que eu ia te trair pô, sei muito bem o que acontece -
Talibã - foi mal -
Coringa - de boa pô - ele pega um folha e me entrega.
Era uma folha da cesta básica, toda organizada sobre o que cada um ia fazer e quanto ia custar.
Talibã - precisa de tudo isso? -
Coringa - é como a Helena falou, não adianta fazer cesta básica sendo que não tem o básico -
Talibã - faz sentido, ela trabalha só até meio dia hoje -
Coringa - tá ansioso pra cria nascer? -
Talibã - como tu sabe? -
Coringa - o Th me falou -
Talibã - fofoqueiro -
Coringa - tô indo, trampar né -
Talibã - vai ir no jogo amanhã? -
Coringa - vou, mas não sei se vou jogar -
Talibã - nosso time sempre ganha -
Helena
Estou com bastante coisas para fazer, o talibã ficou com a construção da casa e eu com a parte de dentro.
Ele tá gastando tanto dinheiro com isso, mesmo eu falando que não é necessário, mas ele diz que é pra ter bastante espaço para os nossos cinco filhos.
Hoje o talibã me avisou que iria me levar em um lugar, mas não faço ideia de onde é.
A porta se abre e ele entra já sorrindo.
Talibã - oii neném - ele me abraça.
Helena - como foi o trampo? -
Talibã - tranquilo -
Helena - pra onde vamos? -
Talibã - em uma lanchonete do morro, não é como eu queria que fosse, mas tem que ser lá já que não dá pra sair do morro -
Helena - amanhã a tia Val vai vim aqui em casa -
Talibã - tô com mó saudade dela -
Helena - eu também -
Talibã - se arruma lá, vou tomar um banho - ele bate na minha bunda e sai.
Eu já tinha tomado banho então subi para o quarto, troquei de roupa e passei alguns produtos no meu cabelo.
O talibã sai e fica tirando foto no espelho.
Talibã - pai é gato né - fala olhando as fotos que tirou.
Helena - posso tirar uma dúvida -
Talibã - fala -
Helena - quem foi a mulher que foi fazer visita? -