Helena
Domingo.
Acordo vendo que o talibã não estava mais na cama, nem o Yago.
Talibã - bom dia neném - fala entrando com uma bandeja de comida.
Helena - isso é tipo um pedido de desculpas? -
Talibã - sim -
Helena - não vai adiantar nada se você continuar com as suas mentiras -
Talibã - não vou mais mentir pra você amor -
Helena - espero -
Talibã - come aí -
Tinha suco de laranja, pão com presunto e queijo e um potinho de mousse.
Helena - e o Yago? -
Talibã - tá com a Yara -
Helena - hoje eu quero pegar uma marquinha -
Talibã - já tô te imaginando amor, mó gostosa -
Helena - você gosta de mim de verdade? -
Talibã - sim amor, porque? -
Helena - falam que quem ama sente ciúmes, e você não tem ciúmes de mim -
Talibã - lembra que já conversamos sobre isso? E outra que não acho necessário ficar com ciúmes, tu já é minha, o máximo que o cara vai poder fazer é olhar, confio em tu -
Helena - humm -
Talibã - mas as vezes sinto um pinguinho-
Helena - eu também, mas é bem pouco -
Talibã - bem pouco? Se eu sair de casa sem te avisar tu já fala que tô te traindo -
Helena - e tô errada? A partir do momento que você pisar fora de casa tem que me avisar, se eu sumir sem avisar você ia gostar? - ele só sorri e se levanta pegando a bandeja já que eu já tinha comido.
Talibã - amor -
Helena - fala - eu não quis ser grossa mas acabei sendo, ele só me olha e arregala os olhos.
Talibã - pelas minhas contas, seu sangue era pra sair hoje - dou risada.
Helena - minha menstruação? -
Talibã - eu não sou menina pra saber amor, a minha não desceu ainda -
Helena - sério amiga? -
Talibã - sério mesmo mona - dou um sorriso.
Helena - tá atrasada, mas logo volta ao normal -
Talibã - tem certeza? -
Helena - sim amor -
Talibã - se tu diz -
Helena - sei o que você tá pensando, eu não tô grávida -
Th - tá grávida? - fala entrando do nada.
