Enfim casados

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Após alguns meses, Jasper e eu decidimos noivar, como meus pais ainda não tinham uma casa, ele deixou a minha família ficar na ilha por algum tempo, até meus pais decidirem se irão construir uma casa ou se irão comprar uma já pronta... Ai, esses dois... Conseguem discutir até para escolher o modelo da casa. Só eles mesmo...
Pietra diz que se ela for embora Akira irá com ela...

Durante o café da manhã:

- Ficou maluca, é? Akira é meu gato! Ele não vai morar com você, de modo algum!
- Ah, é? Veremos então! Ele vai comigo, você querendo ou não! - Pietra.
- Olha aqui sua peste! Esse gato é meu!
- Não, ele é meu! - Pietra.
- Meninas, por favor, parem com isso... Não aguento mais. - Jake diz enquanto segura Akira que está fazendo uma pequena careta de "não estou entendendo nada".
- Cale a boca!
- Que tal fazerem uma aposta? - Victor diz cansado de nos ouvir gritar.
- Que tipo de aposta? - Pietra.
- O que você tem em mente Victor?
- Se Akira demonstrar mais afeto por uma das duas, a pessoa que ele escolher fica com ele. Assim será de forma justa, ao invés de ficarem gritando como duas maritacas com ele vai ficar...
- Mas como fazemos isso? Afinal, ele é um gato, não um cão.
- Petiscos! Akira adora petiscos! - Pietra.
- Exatamente, peguem cada uma de vocês um petisco e se sentem perto da lareira, se Akira for pra perto da Sophie ele ficará aqui, caso contrário ele irá com a Pietra, fechado?
- Fechado!

Pietra e eu nos sentamos perto da lareira segurando um petisco cada, quando Victor acenou, Jake soltou Akira no chão. Sentindo o cheiro dos petiscos Akira veio em nossa direção, todos os meninos estavam ali parados, as meninas estavam torcendo para uma de nós vencer, a disputa estava acirrada, Akira não sabia para qual colo ir, ele andava de um lado para o outro, nenhum de nós conseguia conter a ansiedade, depois de alguns segundos rodeando, Akira sobe no meu colo e começa a puxar o petisco da minha mão.

- É, eu ganhei! Eu ganhei! - digo enquanto abraço o pequeno felino.
- Mas... Isso não é justo! - Pietra diz batendo os pés no chão.
- Não seja má perdedora, meu bem, afinal, quem escolheu foi ele. - Mamãe diz fazendo um pequeno cafuné em Pietra.
- Tudo bem... - Pietra diz fungando o nariz.
- Tive uma ideia, que tal escolhermos um novo mascote quando tivermos outra casa? - Jake.
- Boa ideia Jake, talvez possam escolher um cãozinho desta vez.
- Sério? Vou escolher o nome dele, posso, posso? - Pietra diz pulando na frente de Jake.
- Tudo bem, mas eu escolho a raça! - Jake.
- Espero que não escolha um de grande porte, senão irão recolher cocô pelo resto de suas vidas! - Papai.
- Acho melhor um poodle... O que acha? - Jake diz coçando a nuca enquanto olha para Pietra.
- Pode ser... - Pietra diz se escondendo atrás da mamãe.
- Esses dois, haha. - Jasper diz se juntando a nós junto de Phillip.
- Mamãe, agora temos um gatinho? - Phillip.
- Sim, o que você achou dele?
- Ele é lindo mamãe, eu não sabia que havia um gato na mansão. - Phillip.
- É que sua avó é alérgica, meu bem, então a sua mãe pediu para sua tia Pietra mantê-lo dentro do quarto. - Jasper.
- Atchim! O que? Atchim! Onde? - Emma diz voltando do jardim.
- Melhor voltar para o quarto Akira... - Digo enquanto faço carícias na orelha dele.
- Eu levo ele mamãe, antes que vovó o veja. - Phillip sussurra enquanto pega Akira no colo.
- Vá rápido, senão será o meu fim... - Jasper sussurra para nosso filho, que sobe as escadas correndo.

Os membros riem da situação. Quando a senhora Emma chega perto de nós eles tentam disfarçar, mas as caretas que fazem me deixam com muita vontade de rir, Jasper segura uma pequena risada quando sua mãe pergunta se havia um felino na mansão, ela olha em volta e pergunta para os meninos, todos negam. Se algum deles se atrever a contar, é capaz de Jasper dar uma boa lição neles, então todos tentam se conter para não rir.
Em alguns segundos, Jasper me puxa pela cintura e me guia para o lado de fora da mansão, sem perguntar nada sou guiada por ele, a brisa da manhã sussurrava entre as folhas das árvores, carregando consigo o doce aroma das flores do jardim. Jasper segurava minha mão com delicadeza, me conduzindo pelo caminho de pedras que serpenteava pelo jardim florido da mansão.
Cada passo era acompanhado pelo som suave dos pássaros cantando nas copas das árvores, e o meu coração batia em um ritmo acelerado, embora eu ainda não soubesse o motivo para isso. Jasper, sempre tão confiante e sereno, agora parecia um pouco nervoso, mas seus olhos brilhavam com determinação.
Paramos em frente a uma antiga fonte de mármore, cujas águas cintilavam sob a luz do sol. Jasper respirou fundo, sentindo o peso do momento, e virou-se para mim, segurando suas duas mãos entre as minhas. Os meus olhos o fitavam, curiosos e carinhosos.

Meu Privado Mundo - Parte 1Onde histórias criam vida. Descubra agora