27°Capítulo

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Ela mergulhou na banheira quente assim que terminou de ensaboar seu corpo com o sabonete floral e voltou para a superfície logo em seguida. Se apoiou nas bordad da banheira feita de porcelanato escuro já levantando da mesma, puxando sua toalha que estaria em cima da bancada da pia e enrolou a mesma em sua corpórea encharcada. Saiu do banheiro assim que terminou de pentear seus longos cabelos escuros, caminhou de volta para o seu quarto tentando escolher uma das roupas que estaria em cima de sua cama para o seu passeio. Sua mente reprisava todos os momentos do baile, desde que desceu da grande escadaria até o momento em que se escondeu atrás das portas junto de seu rival.

A jovem colocou uma blusa branca com seus ombros marcados á mostra e uma calça colada ao seu corpo, ela calçou suas longas botas pretas e se virou para o espelho ao lado de sua cama. Ela passou a toalha levemente pelos seus cabelos molhados estando ansiosa para o seu encontro com seu amigo que a convidou para passear pelos jardins do castelo e estendeu a sua toalha em um cabideiro próximo ao seu guarda-roupa. Sentiu o olhar de julgamento de sua melhor amiga que estava deitada em sua cama do outro lado do quarto, com livros em volta da mesma.

- Se resolveram?

- O que exatamente?- questionou a guerreira em treinamento estando sem jeito com aquela pergunta. Ela vasculhou as gavetas da cômoda ao lado de sua enorme cama e pegou o batom rosado para realçar alguns detalhes em seu rosto.

- Você não percebeu o interesse do ferreiro ou está se fazendo de sonsa?

- Pare de delirar - resmungou se olhando no espelho, passando seus dedos sob o batom rosado e deslizou os mesmos por suas bochechas, as deixando levemente coradas.- nós somos amigos desde crianças e ele nunca teria olhos para mim assim como eu nunca perderia meu tempo, meu futuro e a minha vaga por um homem que pode não me amar na manhã seguinte.

- Isso é trauma?

- Isso é inteligência - afirmou, se virando novamente para olhar sua amiga que a olhava com uma de suas sobrancelhas arqueadas. - não é qualquer homem que pode me ter.

Esmeralda saiu de seu quarto após atrevassar o mesmo sem se importar com os comentários de sua amiga e caminhou pelo corredor dos quartos, desejando se encontrar logo com seu amigo que provavelmente estava a esperando no final da escadaria do primeiro andar. Ela passou por todos os corredores até finalmente chegar no mediano salão que dividia as alas do castelo junto da escada principal, se aproximando lentamente estando un pouco nervosa de encontrar com ele logo de cara.

Deslizou sua canhota pelo corrimão da escada enquanto descia devagar degraus por degrau enquanto olhava o seu amigo lhe esperando na ponta da mesma com uma rosa branca em suas mãos. Azael sorriu observando a mesma descendo as escadas ainda segurando a flor em sua canhota que tremia um pouco pela ansiedade que sentia pela primeira vez após tantos de amizade com a mesma. Estendeu a flor para a guerreira assim que ela finalmente desceu do último degrau, eles caminharam para o corredor da esquerda onde os levariam para os fundos do enorme castelo.

O ferreiro abriu os portões de metal cobertos de vegetação que crescia o bastante para se espalhar pelas frias paredes que tampariam a visão das pessoas curiosas que desejavam ver sua beleza interior. Aquele parte do castelo era inabitável mesmo sendo tão grandiosa e encantadora, era um jardim secreto usado para revelar os sentimentos daqueles que o visitava com o coração aberto. A guerreira se surpreendeu com a bela visão que os seus olhos teria diante ao paraíso em forma de jardim, rodando seu corpo enquanto seus olhos passeavam por cada detalhes daquele imenso lugar dentro do palácio misterioso e vazio.

Colunas enormes de fosso estavam envolvidas por flores amareladas, as folhagens verdes se destacavam nas mesmas que pareciam ser feitas por seres não-humanos. Belas borboletas sobrevoavam o gramado coberto de flores coloridas de diversas espécies, belas aves de pequeno porte voavam entre as árvores iluminadas pela luz do sol, uma lagoa centralizada bem no meio do jardim possuía águas tão transparentes ao ponto de virem os animais aquáticos nadando por ela.

Saga: Os ElementaresOnde histórias criam vida. Descubra agora