Vamos animar a sn

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Gente, vou contar a vocês da forma mais breve possível o que aconteceu que eu sumi. Eu comecei sendo muito constante com a história postando dois capítulos por dia e as vezes até mais. Depois começou os sumiços, sumiços esses que tinham uma durabilidade de quatro dias até uma semana e meia, sumiços esses que ocorriam por causa da escola. Dessa vez eu sumi por mais tempo, pq eu perdi todos os meus rascunhos da história. Antes de escrever os capítulos, eu escrevo em tópicos o que cada capítulo vai ter. E eu tinha feito um rascunho com o que cada capítulo do 27 ao 35 ia ter. E eu perdi o rascunho. Então passei o mês relendo a história desde o primeiro capítulo, e revendo fiz umas autocríticas que começarei a aderir nos próximos capítulos. Mas por ter perdido os tópicos que iriam ter em cada capítulo eu tive que fazer meus rascunhos de novo, e por isso, o inter estadual não será nesse capítulo de agora que nem eu havia dito. Mas eu sumi, pq eu estava relendo a história e refazendo tudo. E agora com a greve eu vou voltar a ter constância (ou ao menos tentar). Eu amo escrever e amo ler os comentários da fic. Eu amo poder mecher em cada coisa nesse universo da fic, e eu não vou abandonar a história, em quanto todas as tramas não se encerrarem e você (Sn) ter o seu final feliz com o Lino. Se quiserem deixar alguma crítica construtiva sintam- se a vontade. É isso fiquem com o capítulo.
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Pov: Sn

Eu estava correndo para minha casa para me arrumar pra ver o lino, eu entrei pela porta da área de serviço e encontrei minha mãe na cozinha chorando. Meu coração se partiu ao ver minha mãe assim. Apesar de tudo é minha mãe e eu não quero ver ela mau, triste ou desamparada. Logo corri pra ajudar

Sn: o que foi mãe? É preocupação com o papai? Se for isso ele deve tá bem. Ou é por eu ser uma filha ruim? Eu quero te ajudar mãe

Marta: filha, eu preciso falar com você. Seu pai tá no escritório. Eu vou falar a verdade pq você já é uma moça. Eu não sei aguento continuar com seu pai, são muitas responsabilidades e esses sumiços me machucam.

Sn: o que vai fazer?

Marta: eu vou viajar, eu preciso pensar em muitas coisas.

Sn: meu pai tá aqui, acabou de chegar, e você vai viajar? Você tá louca? A minha avó morreu. Ele precisa de você, ele precisa de alguém.

Marta: muitas vezes eu precisei de alguém, e seu pai tava lá, correndo atrás de bandido. Sabe quantas vezes eu não dormi? Pensando que seu pai poderia tomar um tiro. Ele sumiu durante 15 dias sem falar com ninguém, isso é injustificável.

Sn: e nesses 15 dias você fez o que? Você maltratou o filho dele, demitiu a melhor amiga dele, se afastou da sua única filha. Você quer saber os dois tão errados. E eu não quero saber nada de briga suas. Eu não vou escolher um lado. Decide sua vida e não me mete em nada.

Marta: eu só tô te avisando, pra não sumir que nem o seu pai faz toda vez. Seu pai não supera o passado, ele não supera nada.

Eu saí da cozinha eu fui direto pro escritório do meu pai, bati na porta e ele não atendeu. Logo encontrei ele no chão e algumas garrafas vazias, ele já estava bêbado, cheirando a álcool, estava em um estado deplorável. Ele falava mau da minha mãe em quanto eu dizia "pai sou eu". Eu levei meu pai pro quarto, e deixei ele lá. Liguei pro Lino e disse que não iria poder ver ele. Fiquei no meu quarto pensando, pensando no quanto estava distante dos meus pais, no quanto a relação deles tinha se deteriorado. A imagem do meu pai bêbado em um estado deplorável me entristecia só de pensar, e minha mãe ser tão egoísta, me machucava tanto. O pior é que eu tinha perdido minha essência. Não ardia mais em mim aquela vontade de seguir pelos meus sonhos que ardia antes. Eu não tinha mais aquele ânimo. Eu mais me concentrava nos livros do que na fotografia. Uma vez lendo o caderno da mãe do meu irmão, eu li um trecho de uma música que dizia assim: "ah se eu pudesse evitar os erros que já cometi, não iria ser tão feliz", e depois completava dizendo: "ah se eu pudesse me poupar das vezes que vi a chorar, não iria estar por um tris". Ela era tão doce. As vezes eu me pego pensando em como seria mais fácil se ela não tivesse morrido, meu pai não iria ter se casado com minha mãe e eu não existiria, e melhor ainda, meu irmão teria crescido com a mãe que marece. Meu pai não odiaria a arte que um dia amou. E os três seriam felizes. E talvez fosse o melhor pra minha mãe, que não teria o pq cobrar nada do meu pai, e talvez até conhecesse outro homem, daí talvez teria se casado, e aí talvez teria uma outra criança, uma que não trouxesse a decepção que eu trago. Mas a vida é frágil, é osciosa, e não temos o controle de nada. Mas se eu pudesse escolher, não existiria, nessa análise eu pude ver que o mau de todos os maus, sou eu. Eu chorei até dormir... E acordei no dia seguinte destruída.

Lino X You: Câmera e microfone Onde histórias criam vida. Descubra agora