Alienígena Kim Taehyung

Sentidos

Eu não via absolutamente nada, mas sentia sua presença na minha cabeça, como se estivesse vagando sobre minhas memórias. Eu sinto uma enorme pressão sobre minha cabeça, meu corpo parecia que iria explodir,  eu tento separar nossos lábios, mas Taehyung não permitia, sentia ele forçando meu corpo contra o dele, suas mãos seguram meu maxilar, eu não suportava mais, eu sentia a energia do meu corpo sendo totalmente sugada, minhas pernas estavam fracas eu estava prestes a cair, mas então, Taehyung me segura pela cintura, aos poucos vou perdendo a consciência, a luz azul intensa da lugar a uma escuridão e então, não vejo mais nada.

...

Lentamente, vou retomando os sentidos, eu estava deitada sobre a madeira do deck do lago, estava frio e úmido. Abro meus olhos e vejo Taehyung, seus olhos estavam extremamente azuis, assim que nota que acordei ele diz.

Taehyung- você está bem?

Ele estava falando, estranho por um momento, mas o respondo.

Sn- Acho que sim....

Coloco minha mão sobre minha cabeça, me lembrando da forte dor que senti antes.

Sn- O que aconteceu?

Nesse momento ele acaricia meus cabelos, passando seus dedos pelo mesmo.

Taehyung- Uni nossas almas.

Sn- O que quer dizer com isso? O que fez?

Ergo meu tronco, ficando sentada sobre o deck.

Taehyung- Espere, eu vou explicar.

Sn- É bom mesmo! E porque senti você dentro da minha cabeça nas minhas memórias! O que você fez comigo?

Estava começando a ficar irritada com todo aquele papo.

Taehyung- Eu precisava acessar seu conhecimento para conseguir me comunicar com você, saber sua língua.

Sn- Mas por que agora?

Taehyung- Precisava de um evento cósmico para isso. A chuva de meteoros serviu para isso.

Ele se levanta indo em direção a casa.

Sn- E o que você tanto você queria falar, que precisou quase me matar para isso?

Taehyung- Quero te manter segura, você e Jonas se tornaram prioridades para mim. E a propósito em nenhum momento você esteve em perigo de vida.

Sn- O que? Nos proteger do que?

Taehyung- Coisas muito maiores que a sua compreensão irão acontecer, quero protegê-los, mas para isso eu precisava conseguir falar com você.

Ele volta em minha direção, estende sua mão para que eu pudesse pegá-la para levantar, eu estava irritada com ele, com todo aquele ego e principalmente por subestimar minha inteligência, "alem da minha compreensão" quem ele pensa que é.... Por esse motivo, recuso sua ajuda e me levanto sozinha.

Sn- A propósito! Não fiquei tagarelando com o Jonas amanhã, falei para ele que você não falava nossa língua. Que permaneça assim.

Saio irritada, e vou em direção ao meu quarto, decido tomar um banho para esfriar a cabeça e tentar entender tudo o que aconteceu.

Na manhã seguinte, levanto me sentindo super bem, vou ao banheiro escovo os dentes e vou em direção a cozinha para tomar um café. Era sábado então estava de folga.

No caminho até a cozinha sinto cheiro de torrada e ovos fritos, será que meus pais tinham voltado? Acelero os passos animada na ideia de vê-los.

Sn- Mãe, pai! Vocês voltaram finalmente... mas por que não avisaram?