Recém-formada na faculdade, Lauren sempre soube lidar de maneira boa com qualquer desafio e situação. Porém, com o atraso do pagamento dos aluguéis do seu apartamento, percebeu que o tempo que tinha para encontrar um emprego, acabou. Por isso, vendo...
Sim, nós voltamos muito rapidinho dessa vez, eu quis fazer uma surpresa pro capítulo dessa semana e antecipar ele!!!
Recadinhos fixos e importantes!
🩵 Sem spoilers, por favor, 💙 Não esqueçam de curtir ⭐ Preparem os coraçõezinhos! 🩵
LEMBRANDO QUE HOJE TEMOS A PRIMEIRA APARIÇÃO OFICIAL DELE:
O FOFÍSSIMO, MARAVILHOSO E MELHOR IRMÃOZINHO DO MUNDO...
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Boa leiturinha! Até lá embaixo...
— T.a.C.o.M —
Maio
Ela olhou pela janela da sacada. Estava frio ali em cima, o vento parecia gostar de empurrar suas tranças para trás e bagunçar um pouquinho da franja que estava embaixo daquela touca de lã vermelha que combinava com o cachecol. Seus olhos escuros estavam atentos no movimento que estava na rua lá embaixo, ainda cedo na manhã, um e outro carro passando em momentos diferentes, pessoas andando e aquela brisa continuava, acompanhando aquela nuvem acinzentada que cobria, de pouquinho em pouquinho, quase toda a cidade de Nova York.
Merlin estava curiosa com o céu, os pés nas pontinhas, segurando na proteção da sacada, antes da tela de segurança, as mãos pequenininhas segurando o corpo enquanto ela se sentia bem de mais ali. A menina podia não saber direito, mas aquela sensação, naquele momento, não a queria deixar ir para nenhum outro lugar. Ela podia?
Camila estava no apartamento com ela, lá dentro, arrumando a sua bolsa com algumas luzes ligadas para clarear o lado interno daquela sombra grande que a mesma nuvem continuava fazendo. Emeraude já tinha saído, tinha que passar em alguns lugares, comprar algumas coisas para o bebê que seguia sendo um assunto só delas. Estavam deixando assim por enquanto. E estava sendo tão bom...
A editora observou a filha mais velha quando parou em frente as portas de vidro abertas, Merlin realmente gostava muito daquele lugar, onde ela podia ver tudo, onde não se sentia tão... diferente de todo mundo. Camila estava com o cabelo solto naquele dia, uma calça preta, coturnos com salto numa cor mais terrosa, e o sobretudo lhe cobrindo todo o corpo mais ou menos até abaixo dos joelhos, daquele mesmo tom parecido com o do sapato e a mulher sabia tão bem combinar as cores.
A bolsa aberta na mão direita, a outra mão guardando coisas nela, e ela, mesmo atrasada, entrando numa bolha de paz tão grande ao observar a filha ficar confortável num lugar que gostava demais. Era como um crime querer tirá-la dali. Deixou que ficasse mais alguns minutos, enquanto terminava de garantir que tinha pegado de tudo. E bem, aparentemente, tinha. Apoiou-se na porta um pouquinho, observou a garota, viu como ela já estava tão grande.
