22 - Felizes para sempre.

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— Kyle!

— Tá bom, tá bom. Desculpa Nicollas. Eu não quis ofender você e nem arrumar briga. — Kyle disse.

— Desculpado. — A resposta foi de Nicollas

— Pede desculpas também, Nick. — Eu o olhei, com os braços cruzados

— Tá, tá. Me desculpa também, Kyle. — Ele disse, estendendo uma mão em direção a Kyle, que a apertou em resposta

— Agora os dois vão pegar o Henrique na escola, e levar pra casa da Millie. Eu chego lá com Nathan e Lavínia mais tarde. — Eu disse, fazendo ambos bufarem

— Eu dirijo. — Kyle disse

— Você não tá doido! Vai que quebra meu carro. — Nicollas respondeu

— E vai que você mata a gente? Não confio em você dirigindo.

— Nem eu em você!

— Puta que pariu. — Eu respirei fundo — Tá, tá. Eu dirijo essa porra. Nicollas, apressa as crianças, a gente vai junto mesmo. Não tenho paciência pra vocês dois.

— Eu confio mais em você dirigindo. — Kyle disse, e Nicollas foi olhar Nathan e Lavínia

— Você tem é implicância com o Nicollas. Nicollas nunca bateu o carro, sabia? Eu já. Quatro vezes. E uma vez que quase bati, estava com você.

— Independente. Se eu for morrer, prefiro morrer com você no volante.

— Cala a boca. Vê se já tá todo mundo na casa da Millie, pra a gente não demorar muito

— Tá, tá. — Kyle disse, pegando o celular e ligando pra Hallana

— Ai, meu pai. Que coisa mais fofa do mundo inteiro. — Eu disse, vendo Henrique com uma fantasia de Batman, e o pequeno Igor vestido de Super-Homem.

Lavínia estava com uma roupa da Mulher-Maravilha, e Nathan era quem deveria estar usando a do Super-Homem, mas decidiu se vestir de Homem-Aranha, quando soube que Lucca estaria de Deadpool.

Hallana e Nathalie estavam protagonizando vestidas de Alerquina e Era Venenosa, arrisco dizer que até mais bonitas que as da animação.

O resto da casa inteira estava com fantasias de heróis e vilões, e todos estavam extremamente lindos com suas roupas

Sem querer me exibir, claro. Mas o meu marido vestido de Venom estava de babar. Ele não precisaria de esforço pra copiar a grande língua do Venom, vocês nem imaginam o quão fundo a língua dele pode ir.

Mas em palavras mais bonitas e fofas, ele estava uma gracinha.

— Lucca! Devolve! — Eu vi Nathan na pontinha dos pés, tentando pegar de volta o seu celular, que estava com Lucca, que nem precisava fazer esforço pra deixar fora do alcance do mais novo. Embora tivesse um ou dois anos de diferença, a diferença de altura deles era surreal.

— Como se pede? Que mal-educado. — Ele disse, rindo, deixando o celular mais alto. Nathan bufou.

Nicollas, como sempre foi estraga prazeres, não precisou de esforço algum pra tirar o celular da mão de Lucca e devolver pra Nathan, que riu mais alto

— Tio!

— Amor, deixa de ser sem graça. — Eu disse, com um bico nos lábios, de quem estava rindo ao ver o pequeno Nathan tentando alcançar o celular — Você fazia pior comigo, lembra?

— Eu não lembro disso... — Ele susurrou, contra meu pescoço, e quando fechei os olhos, o vi com meu colar em suas mãos, fora do meu alcance. Eu bufei. E revirei os olhos

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