vinte e quatro

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  Eu achei que ela estava bebada, ok?

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Eu achei que ela estava bebada, ok?

Só entendi que era real quando acordei às oito num domingo para fazer nosso café e percebi que ela já não estava lá. Eu liguei, ela não atendeu. Mandei mensagem, não respondeu.

Então falei com Susan e soube que ela estava lá.

Só as dez horas da noite que ouvi o carro do pai de Susan estacionando e segundos depois, ela abriu a porta de casa. Ela me olhou, me deu um sorriso enorme e muito falso, saiu rapidamente.

Eu saí atrás dela, mas acho que ela percebeu então se trancou dentro do banheiro. Eu fiquei sentado no chão, esperando a porta abrir.

— Não pode ficar aí a vida toda. - eu disse quando ouvi o chuveiro desligar 15 minutos depois.

Ela finalmente abriu a porta. Bem, para o cenário de conversa que eu estava imaginando, o seu look não era muito favorável.

Apenas. de. toalha.

Mas tudo bem, ela tinha passado o dia todo longe de mim só para não falar comigo. Não faria mal me ouvir segurando sua toalha no próprio corpo.

— Está fugindo de mim, eu sei disso. - eu falo.

— Eu? - ela gargalha. - Imagina, querido. Apenas esqueci que hoje era o dia das meninas.

— Eu achei que você estava sob efeito de álcool, ok? - me explico. - Só percebi que era sério hoje de manhã.

— Jude, não sei do que você ta falando! Agora, se me der licença... Preciso colocar uma roupa melhor.

— Que porra de roupa. - eu reclamo e avanço em seus lábios.

A pressionei na parede do banheiro e finalmente a beijei. Não um selinho demorado, foi um beijo. Minha língua estava quase que entrelaçada na dela. Ela estava concentrada em não deixar a toalha cair.

Eu desgrudei nossos lábios e encostei nossas testas.

— Eu aceito o que você quiser. - falo. - Aceito qualquer proposta sua de levar isso além da amizade. Eu só achei que você poderia se arrepender depois, então não disse nada.

— Hm... Tudo bem. - ela diz vermelha. - Eu fiquei com medo de deixar as coisas estranhas com você, então fugi.

— Não precisava disso.

— Agora eu sei que não, mas não tô acostumada a levar fora.

— Eu não seria o primeiro maluco. - confessei.

— Tá, vamos continuar beijando.

Seus pedidos foram atendidos sem precisar de muito. Mas logo tivemos que parar de novo, ela foi correndo se vestir, porque se demorássemos mais algumas minutos, a toalha cairia.

uma chance | jude bellinghamOnde histórias criam vida. Descubra agora