epilogo

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    O que considero útil a ser compartilhado sobre o último ano?

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O que considero útil a ser compartilhado sobre o último ano?

   Eu e Ava estávamos comemorando um ano de namoro hoje. Nós dois estávamos muito melhor do que antes. Havíamos nos mudado para Suécia há cerca de duas semanas. A casa era linda, assim como a rua que morávamos, o bairro e a cidade. Estávamos apaixonados pelo país, sim.

    Nós decidimos que precisávamos renovar os ares, mas não sabíamos para onde. E então, Ava se candidatou para a faculdade sueca para estudar pedagogia. E conseguiu passar! Então eu não hesitei em pedir transferência para filial da empresa na região.

   As aulas dela tinham começado há pouco tempo e ela estava muito feliz. Não pagava nada para estudar e disse que a faculdade tinha uma estrutura ótima. Foi uma boa decisão, ela estava trabalhando no RH de uma empresa, mas não estava nem um pouco feliz.

   Sobre nossa relação de namoro, tudo estava indo bem. Maravilhosamente bem. Fazíamos programações legais todo o final de semana e a as noites dos dias úteis eram sempre repletas de amor - claro, agora adaptadas ao horário de estudo em casa de Ava.

   Em pouco tempo seríamos padrinhos do casamento de Tate e Susan. O pedido aconteceu há 5 meses atrás, no meio de uma das apresentações da Susan. Por sinal, Tate está liderando um projeto na empresa que trabalha e Susan conseguiu uma bolsa na universidade para continuar desenvolvendo pesquisas na área social.

   Ava chorou bastante quando teve que se despedir da amiga e do irmão mais velho. E falando dele, Phil está namorando uma boa menina, acho que o nome é Daysy. Está morando sozinho e continua cuidando da empresa da família, agora quase que sozinho, pois Thomáz se afastou muito das atividades.

Ava e Henry já não falavam com ele há um tempo e isso fez melhor para ela, cada vez mais ela se livrava dos traumas que ele tinha deixado com ajuda psicológica. Ela ficava um pouco triste as vezes por nunca conseguir falar com a mãe, mas nada podia fazer.

Henry inclusive estava melhor que bem. Ele estava maravilhosamente bem. E também estava namorando um cara mais ou menos da idade dele. A pós estava quase sendo concluída e ele havia sido promovido mais de uma vez.

Minha irmã continuava com Roger, mas calma, ela estava bem. Mesmo que sua história não tenha sido bonita, inclusive, é bem triste, ela alegava estar satisfeita. Roger não a irritava, dividia as atividades domésticas, ia para onde ela queria que ele fosse e não implicava com as viagens que ela fazia (cada vez mais frequente). Eles foram até para o Egito nos últimos tempos. Também estava fazendo psicóloga e talvez isso tenha a ajudado com suas questões mais internas, mas ela não compartilhava muito.

Os três, nossos irmãos, viriam nos visitar no próximo feriado.

Hoje era domingo, estávamos mais um dia em casa. Sem fazer absolutamente nada, porque era assim que gostávamos de estar. E era nosso jeito de comemorar nosso dia.

— Eu te amo, linda. - eu disse a ela.

— Eu te amo mais, benzinho. - ela respondeu.

Querem saber se eu reescreveria nossa história? Faria ela mais bonita e sem erros e inconveniências?

A resposta é não.

Mas não aceitem essa loucura caso aconteça com vocês, pode ser?

uma chance | jude bellinghamOnde histórias criam vida. Descubra agora