Especial IV: Jake

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Uns avisos: o neném não é neném e teremos umas coisinhas sendo explicadas.

Uns avisos: o neném não é neném e teremos umas coisinhas sendo explicadas

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Aquele ataque...

Aquilo eu não tinha previsto.

Não sei por quanto tempo permaneci encarando a tela do meu notebook, acompanhando a chamada de Hana para Eric, mas quando tudo ficou muito quieto, meu corpo teve uma reação que eu não tinha há muito tempo, a sensação de um peso aterrador no peito e o horror de não saber se era o fim da linha ou não.

De saber que talvez eu tivesse envolvido alguém e enviado ela para a morte certa.

Eu tinha subestimado o sequestrador, e agora estava claro que ele não trabalhava sozinho, o que tornava tudo pior de um jeito, e melhor de outro. Se havia dois deles, havia duas pessoas para encurralar e interrogar e eu só precisava descobrir quem era exatamente.

Porque eu tinha um único palpite plausível para o sequestrador que fazia chamadas e havia levado Jessy, mas o segundo era uma incógnita e eu tinha que pesquisar mais sobre a vida de Jennifer antes de arriscar uma resposta.

Mas não tinha tempo para aquilo no momento.

Coloquei os eletrônicos na mochila e alguns itens de segurança pessoal que eu esperava não serem necessários. Especialmente a Glock 26 e as balas que comprei para ela.

Meu celular começou a tocar no meu bolso enquanto eu terminava de empacotar minhas coisas no quarto de hotel e limpar minhas digitais.

Sorri ao ver o nome dela na tela.

— Oi, amor.

— Oi, lindo. O que está fazendo? Espero que não esteja fazendo as malas para vir para a cidade.

Pego no flagra.

— Uh...

— Nymos, pelo amor de Deus! — e eu já conseguia visualizá-la com a mão na cintura enquanto batia o pé freneticamente com a irritação. — Nem pense nisso!

— Ela foi atacada. Brutalmente. Eu ouvi tudo. Não sei se ela está viva, mas preciso ir.

— Não, de jeito nenhum! É muito arriscado pra você!

— Fox... — encarei a aliança preta com o centro vermelho escuro em meu dedo anelar esquerdo, sorrindo. — Você confia em mim?

— Você sabe que sim. É neles que eu não confio.

— Preciso que confie em mim mais uma vez. Por favor. Ela precisou de ajuda e não pude fazer muito de onde estou. Tenho que ir até ela. Ela descobriu.

— Ah... Bem... — suspirou. — Nada de bom, eu imagino. O que ela disse?

— Nada. Estava furiosa demais para falar qualquer coisa. Ela tinha acabado de terminar a leitura quando Jessica ligou, e... Bem... Digamos apenas que eu fui ingênuo ao subestimá-lo. Ela não tem a nossa experiência, amor. Precisamos de um plano. Me deixe ir. Me deixe ajudar.

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