Especial III: Eric

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Tô chateada por Duskwood me fazer acreditar que o Eric era policial? Tô, mas graças a Deus eu sou fanfiqueira akakakakaka

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Tô chateada por Duskwood me fazer acreditar que o Eric era policial? Tô, mas graças a Deus eu sou fanfiqueira akakakakaka

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No momento em que ela disse que tinha alguém tentando invadir seu apartamento três coisas me passaram pela cabeça: 1) eu corria o risco de não chegar a tempo, 2) meus colegas talvez não chegassem a tempo de me ajudarem a pegar o potencial invasor, 3) se o invasor entrasse, o resultado era uma incógnita.

O sequestro de Jessica Hawkins foi informado a todos na cidade e o chefe Bloomgate já estava direcionando os demais e emitindo um alerta para as cidades vizinhas enquanto eu corria para o apartamento de Rodrigues com as sirenes desligadas para não alertar o invasor.

Meu estômago revirou um pouco quando tirei minha arma do coldre na cintura e a destravei enquanto corria escadarias acima até o segundo andar, sentindo meu coração pulando quando vi o rastro de sangue deixado por mãos sangrentas nas paredes, corrimões e respingos de sangue no chão. Eu nunca havia usado minha arma em cinco anos de serviço e rezava para que aquela não fosse a primeira vez, mas meus instintos gritavam na minha cabeça e eu avisei pelo rádio sobre uma possível fuga do atacante dela.

Quando cheguei na porta e a vi aberta, com mais marcas de mãos sangrentas na madeira e na maçaneta, engoli a seco, empurrando ela para trás devagar com o pé, mantendo a arma pronta em posição. Teoricamente eu deveria me anunciar como policial de Duskwood ao entrar ali, mas não queria arriscar uma reação extrema da parte do invasor.

Na cozinha e área de serviço nada, nem na sala, mas assim que me aproximei para avistar o corredor...

— Não, não, não! — corri para ela, ferida no chão com uma pequena poça de sangue abaixo de seu quadril. Havia um canivete fincado em sua barriga. Seu rosto sangrento estava irreconhecível, inchado e ferido, os óculos quebrados perto de sua cabeça, e pareceu me reconhecer quando ouviu a minha voz, o olhar direcionado em mim. Pedi pelo rádio uma ambulância com máxima urgência. — Você vai ficar bem! Vamos cuidar de você! Ei! Ei! — segurei seu rosto. — Não durma, okay?! Fique comigo, Hana! Não durma!

— Dois... — sua voz saiu em um sussurro.

— Não fale, apenas se concentre em mim! Não se esforce sem necessidade!

— Dois... Máscara...

Pestanejei confuso.

— Dois... Deles...

Merda. Aquela era a pior hora pra pedir mais detalhes de alguém que corria risco de morte, mas se eu não perguntasse e ela, que Deus tivesse misericórdia, morresse, encontrar Hannah e Jessica seria mais complicado do que já era.

— Como ele era?!

— Branco... — gemeu de dor. — Alto... Cabelo... Castanho... Barba... Facada... Na boca...

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