Tristan Tybalt foi criado por um guerreiro da alcateia dos lobos amarelos. Com seu pai adotivo ele aprendeu a respeitar o seu líder. Um Alfa supremo da alcateia de Maldagam. Tristan suportou todas as suas crueldades e submissões, até ele tocar na pe...
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Tristan Que grande merda, Tristan Tybalt! Como você teve essa surpreendente ideia de ficar sozinho dentro de uma casa com essa... garota?! Me pergunto extremamente, sentindo o arrependimento corroer os meus ossos, porque sentir os seus olhos especulativos o tempo todo me observando e ainda ter que ouvir os seus suspiros por cada canto dessa casa está me incomodando e muito. Penso quando ela passa pela porta do escritório me deixando sozinho outra vez. Puto comigo mesmo, me afasto do computador e me encosto no encosto da cadeira, virando-a de frente para uma janela para fitar o lado de fora. Maldição! Rosno mentalmente quando a sua visão me assalta. Hazel está sentada em um muro baixo e olhando para o nada, provavelmente remoendo o meu pedido rude. Solto uma respiração um tanto consternada, forçando-me a virar de frente para a mesa outra vez e mergulho em horas de trabalho. No final da tarde o aroma da sua comida me faz lembrar de que estou faminto e resolvo ir até a cozinha para apreciar o que quer que seja que ela esteja fazendo. Contudo, novamente me vejo preso a sua bela e distraída visão. Hazel está usando um vestido simples e os seus cabelos castanhos escuros estão presos em um coque que deixa a sua nuca a mostra. Ela suspira e eu penso que fez isso o dia inteiro. É agonizante ter que ouvir os seus sons como lamentos dentro dos meus ouvidos. — Parece delicioso! — falo, apenas para sair do meu anonimato, mas estranhamente percebo a sua respiração se alterar. Hazel parece nervosa e um tanto energizada com a minha presença. — Está bem! — Sua voz tremula um pouco e chego a ouvi-la engolir em seco. Fecho as minhas mãos em punho e me pergunto por que estou tão atento aos seus barulhos desde que chegamos a esse lugar? E por que eles me incomodando tanto, mas principalmente, por que eles estão tão aflorados agora? Apenas lhe dou as costas e sigo imediatamente para a escadaria, que me leva para o quarto de hóspedes. — Alguma novidade? — pergunto algum tempo depois ao telefone, enquanto caminho para a sala de jantar. — Nada ainda, mas você sabe que é muito cedo, Tristan. Não é como se procurássemos um cãozinho solto na rua. — Precisa se apressar, Atlas! — rosno. — Estou com a melhor equipe de farejadores, Alfa. E a Latifa está com um grupo de investigação. — A Latifa? — Ela é uma das melhores, Tristan, não podemos dispensá-la por agora. — Tudo bem, me avise quando tiver algo. Encerro a ligação e adentro a cozinha, a encontrando servindo a mesa. Nossos olhos se encontram, porém, Hazel desvia o seu olhar, mas as batidas ansiosas do seu coração preenchem os meus ouvidos imediatamente me deixando maluco. — Por que não para com isso?! — rujo baixo, porém, irritado e aproximando-me abruptamente dela. Hazel ofega violentamente se afastando no mesmo instante, encostando-se no balcão. — Parar... com o que? — Ela hesita, pressionando os seus dedos na pedra fria. — Pare de me olhar o tempo todo! — rujo entre dentes. — Eu não... — Pare de suspirar, Hazel! — Ela une as sobrancelhas. — Como... como você sabe? — Eu sou um lobo, Hazel e consigo escutá-la dentro dessa casa. Os seus passos, a sua respiração, a droga dos seus grunhidos. Escuto cada som seu a quilômetros de distância! — A garota volta a ofegar e o meu sangue chegar a ferver. Portanto, aproximo-me ainda mais, fazendo-a virar-se de costas para mim e no ato, pressiono o seu tronco com a minha mão, levando a minha boca para perto do seu ouvido. — Você está roubando a minha paz, Hazel! — rosno rouco e perto da sua orelha. A porra da sua pele se arrepia com o meu ato e os meus instintos mais primitivos querem roubar o meu autocontrole. — Tristan... Hazel sussurra áspera, fazendo o meu coração disparar ferozmente dentro do meu peito, consequentemente acelerando a minha respiração e o seu aroma feminino me invade sem qualquer aviso, fazendo a minha cabeça dar um giro violento. Não seguro o ímpeto de aspirar ainda mais profundamente o seu perfume, fechando os meus olhos no ato e tudo dentro de mim parece pegar fogo. Isso me faz chegar ainda mais perto dela, colando o meu corpo no seu. Portanto, espalmo as minhas mãos sobre o mármore, tirando-lhe qualquer chance de fuga e logo sinto a sua bunda encostar-se na minha pélvis. E o delírio me toma. Entretanto, o meu telefone começa a tocar dentro do bolso da minha calça, recobrando a consciência que havia perdido em uma fração de segundos. No mesmo instante me afasto da santa e extremamente ofegante me retiro do cômodo, e vou para o lado de fora da casa. Preciso de ar! Penso, trazendo o meu eu natural à tona e corro velozmente por longos quilômetros, até sentir a calmaria me dominar outra vez. No alto de uma rocha encontro o meu refúgio e a lua amarelada, parcialmente escondida atrás das nuvens sombrias parece me abraçar, e o meu coração se derrama em uma sequência de uivos doloridos. *** Na manhã seguinte... Abro os meus olhos preguiçosamente percebendo o dia já claro lá fora e me viro na cama para encarar o teto. Lembrar que voltei para casa tarde da noite me faz pensar o quão fui inconsequente em deixá-la sozinha, mas eu realmente precisava de um tempo. Contudo, após subir as escadas não fui direto para o meu quarto e usei uma desculpa de que precisava saber se ela estava bem. Portanto, fiquei horas apenas a observando enquanto dormia. Respiro fundo, saindo da cama em seguida para ir tomar um banho demorado e vou direto para a cozinha. Trinco o maxilar quando vejo a mesa ainda posta e intocada. Ela não comeu. Constato e me repreendo imediatamente. Entretanto, penso que isso não pode ficar assim. Portanto, resolvo eu mesmo fazer o café da manhã. Minutos depois todo o meu corpo fica eriçado, quente e vívido apenas por sentir a sua presença dentro do mesmo ambiente que eu. No entanto, seus passos quase silenciosos me avisam que ela está se afastando e resolvo dizer-lhe algo. — Não vai dizer bom dia? E lá está aquela maldita sequência de respirações pesadas, porém, sutis dessa vez. Não importa o que você faça, Hazel, eu sempre a escutarei. Não é você, feiticeira, sou eu. — Eu... — Ela limpa a garganta. — Bom dia! — me viro para olhá-la. Baixinha, franzina, porém, com algumas curvas e os vestidos simples que costuma usar sempre lhe dão um ar inocente. Seus cabelos compridos e ondulados estão soltos agora e emolduram o seu rosto, tornando-o angelical. Ela não é sua, Tristan, nunca poderá ser e você tem uma promessa a cumprir. Lembro-me. — Fiz panquecas, espero que goste — ralho, levando uma porção para a pequena mesa. — Se tiver calda para acompanhar... — Chocolate serve? — Uhum! — Ela pressiona os lábios e meneia a cabeça. — Me desculpe por ontem! Acho que perdi a cabeça. — Em resposta ela ergue as sobrancelhas, porém, se concentra em comer. Decido fazer o mesmo e penso que é melhor assim. No final, me levanto para recolher a mesa e lavar a louça. — Não precisa! — Hazel interpele, tentando me impedir. — Você fez o café da manhã, eu lavo a louça. — El diz, tirando o prato da minha mão. Contudo, inesperadamente o seu dedo desliza pela minha pele e eu solto um grunhido sufocado quando o meu coração chega a parar uma batida. — Tudo bem! — Decido deixá-la fazer o seu trabalho e me afasto. Entretanto, não saio da cozinha e me pego observando-a por vezes até me forçar a sair de vez do cômodo.
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Desculpa moçada, mas o app resolveu nos trolar essa noite 😂😂😂😂 Capitulo do lobão completinho pra vcs agora.