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Hazel

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Hazel

O som ofegante da minha respiração extremamente ofegante e alta sobressai à medida corro ao redor do castelo em busca de uma saída. O meu desespero não me deixa pensar direito e a minha esperança começa a definhar quando não encontro uma saída de dentro desse labirinto.

O som da sua risada malévola ecoa como um eco por todos os lados me fazendo parar e imediatamente os meus olhos percorrem ao meu redor.

— Você não tem para onde ir, Hazel. Não importa o quanto corra para longe de mim, eu sempre estarei por perto...

...

— Ah! — Acordo com um resfolegar, ainda ofegante e percebo que tudo não passou de um pesadelo.

Sentindo a minha garganta seca, saio da cama e visto uma capa fina para sair do quarto, encontrando a quietude da casa. No ato, fito a porta do seu quarto fechada e hesito em ir até lá, obrigando-me a ir para a cozinha em busca de água. Não demora para eu adentrar o cômodo e me servir um pouco de água fresca, bebericando um gole da bebida em seguida. Através de uma pequena janela de vidro transparente fito o lado de fora e embora esteja tudo escuro consigo ver o balançar das copas das árvores. Contudo, para de beber da água quando sinto uma presença um tanto sombria entre elas. Curiosa, me aproximo mais janela e forço os meus olhos a ir mais além, mas não consigo ver nada. Entretanto, essa minha conexão com o obscuro é quebrada por outra presença.

Essa é envolvente, ardente e rouba o meu ar.

— Sem sono? — A voz de Tristan preenche o cômodo, fazendo o meu coração disparar em vida e imediatamente me esqueço de tudo ao meu redor.

— Com sede. — Consigo responder-lhe e penso em virar-me de frente para ela, porém, o seu corpo se cola no meu e logo as suas narinas se rastejam pela minha pele, aspirando profundamente o meu cheiro e no ato, fecho os meus olhos para apreciar essa sua aproximação exacerbada.

— Não consigo dormir. — Ele declara áspero e baixo no mesmo instante que as suas mãos seguram firme nos meus quadris.

Ah! Resfolego mentalmente, completamente mexida com essa sua aproximação e pelos deuses, ele está se declarando?

— Não consigo parar de pensar em você, Hazel.

Largo o copo e decido me deixar levar por esse momento, levando uma mão para atrás da sua nuca e no mesmo segundo viro a minha cabeça de lado, recebendo a sua boca ávida na minha em um beijo curto e calmo, depois outro e mais outro, até Tristan me fazer virar de frente para ele e logo estou sentada em cima do balcão.

— Por que você mexe comigo dessa maneira? — inquire. Parece estar com raiva e ao mesmo tempo faminto. — Por que eu te quero tanto? — Seu questionamento vem seguido de um beijo impulsivo, faminto e devorador quando ele se encaixa no meio das minhas pernas.

A REDENÇÃO DO ALFA - O Legado do rei.Onde histórias criam vida. Descubra agora