17

180 47 16
                                    

Tristan

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Tristan

Dois dias depois...

— O que eu faço?

Hazel pergunta e eu consigo sentir o calor dos seus medos e a sua aflição parece percorrer por todo o seu corpo. A verdade, é que eu não sei. Gostaria de dizer para ela que tudo ficará bem, mas só terei alguma certeza após pôr os meus olhos em cima do tal Gideon Ryder. Contudo, suas referências são muito boas e o homem é amado pelo seu povo, que segundo os meus melhores farejadores são pessoas amáveis e felizes sobre as diretrizes do Alfa.

Ele deve ter algum defeito. Penso, ignorando o relatório que li uma hora antes desse nosso encontro. Contudo, devo dizer que estou relutante em entregá-la e que o observarei minuciosamente até encontrar um rastro de falha e assim, negar-lhe a santa.

— Não faça nada, Hazel, deixe tudo comigo. — Em resposta ela apenas meneia a cabeça fazendo sim e na sequência solta o ar pela boca de modo audível.

Seria uma impertinência do destino me fazer olhá-la com outros olhos, sentir as coisas que sinto por ela e no final entregá-la para outro Alfa.

— Ah, eles chegaram — aviso, indo imediatamente para a porta. No entanto, Hazel não se mexe do seu lugar.

— Tristan! — Atlas fala assim que sai de dentro de um carro luxuoso acompanhado de Asterin e de um homem extremamente jovem, porém, de feições rígidas, vestido propriamente como se fosse o rei de Bagdá. — Ele está ansioso por vê-la. — O Beta ralha satisfeito, levando uma mão para o meu ombro como um cumprimento cordial. Entretanto, não tiro os meus olhos de cima do suposto Alfa de coração puro.

— Você deve ser o Tristan. — Ele fala, me estendendo a sua mão.

— E você, o Gideon. — Ignoro a mão estendida, deixando o meu tom seco sobressair a minha voz, porque quero que ele saiba que Hazel não sairá de perto de mim sem uma prova convincente de quem ele realmente é.

— E onde está a Hazel? — Gideon inquire, parece não se importar com o meu comportamento rude.

— Antes de vê-la, precisamos conversar. — Deixo bem claro. Contudo, ele abre um sorriso de homem de negócios para mim, meneando a cabeça em concordância. Sim, conheço bem esse tipo de sorriso, pois, tenho visto muitos deles durante anos de reuniões da minha empresa. Presunçoso, ardiloso e não menos convencido. — É por aqui. — Aponto-lhe o caminho direto para o escritório da casa. — Saiam! — ordeno para Atlas e Asterin que nos acompanham e após a sua saída, fecho a porta atrás de mim, encarando o homem que aprecia a decoração do cômodo em silêncio.

E enquanto ele se distrai observo os seus movimentos e gesto em busca de algo que demonstre o seu nervosismo, mas não há nada, nem mesmo um simples tremular, ou um resfolegar, nem um suspiro sutil.

— Soube que você é da cidade de Fandom.

— Na verdade, é um reino. — Ele ralha arrogantemente.

A REDENÇÃO DO ALFA - O Legado do rei.Onde histórias criam vida. Descubra agora