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Hazel

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Hazel

A imagem grotesca das duas feras se atacando ferozmente ainda está desenhada dentro da minha cabeça. Os rosnados violentos ainda gritam dentro dos meus ouvidos, enquanto sou estupidamente carregada para fora dos muros de gelo. As lagrimas embaçam os meus olhos à medida que tenho dificuldade para respirar, enquanto corremos pela terra branca de neve, entre os galhos secos de uma floresta e quando as minhas forças pensam em me abandonar, penso em desistir.

— Vamos, Hazel, levante-se! — A garota pede com desespero, fazendo-me ficar de pé e ela torna a me puxar.

— Eu não... eu não aguento mais!

— Você precisa aguentar. Eu prometi para o Tristan que a manteria segura. Agora vamos, corra ou vão nos alcançar!

Tristan. Pelos deuses, ele veio a minha procura! Ele me protegeu mesmo acreditando que sou a garota da vila que matou um dos seus? Eu conheço a lealdade dos lobos e eles jamais perdoam quem ataca a sua alcateia.

Então, por que ele quis me salvar?

— Por favor! Por favor! — peço quase sem ar e sem forças, parando bruscamente de correr, ajoelhando-me chão.

Tento puxar o ar, mas não adianta, ele não vem.

— Eu não consigo! — sibilo extremamente ofegante.

— Você é uma santa! — A garota esbraveja. — Você pode tudo!

— Eu não...

— Livre-se dessa droga de pedra! — Ela rosna irritada e antes que eu consiga proteger o meu amuleto, ela puxa do meu pescoço e o joga para longe.

— Não! — sibilo com desanimo. Contudo, o cristal bate violentamente em uma rocha e se quebra, revelando uma áurea intrigante.

— O que é isso? — A garota indaga, aproximando-se cautelosa e curiosa, fico de pé.

— Eu... não sei — respondo um tanto receosa. Entretanto, a minha curiosidade me faz aproximar ainda mais e cuidadosamente estendo a minha mão.

— O que você está fazendo?! — Ela ralha preocupada, mas eu não consigo parar e simplesmente a toco. E para a minha surpresa a minha mão desaparece dentro da áurea.

— Isso é... — inquiro ainda com receio, enfiando o meu rosto logo em seguida, o retirando logo em seguida. — É um portal!

— Um o que?

— Ali, vamos! — Alguém grita e nervosa, seguro na sua mão a puxando para dentro do portal. Em uma fração de segundos estamos em Maldagan.

— Mas, como isso é possível? — Ela questiona olhando para o nada, pois o portal fechou-se assim que o atravessamos.

— Eu não sei — sussurro uma resposta e quando toda a calmaria vem à tona, me lembro de que deixamos todos para trás. — O Tristan!

— Não se preocupe, ele vai voltar. Venha, vamos para dentro. — A observo me dar as costas e andar firmemente.

A REDENÇÃO DO ALFA - O Legado do rei.Onde histórias criam vida. Descubra agora