30

140 33 12
                                    

Tristan

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Tristan

O dia amanheceu já um bom tempo. Contudo, ainda estou aqui na cama apenas a observando enquanto ela dorme do meu lado. Hazel tem feito maravilhas com o meu povo, mas principalmente, ela tem mudado a minha vida completamente. Meus olhos percorrem atentamente os fios negros dos seus cabelos que estão espalhados pelos travesseiros e depois, pelos cílios negros e longos que tremulam levemente. Sua boca tem um leve tom de vermelho e está entreaberta, mostrando parcialmente seus dentes. Ansioso, passo com suavidade a ponta do meu indicador pela ponta do seu nariz. Ela funga e isso me faz sorrir.

— Bom dia! — falo baixinho quando ela abre uma pequena brecha de olho. No entanto, ela respira fundo e os seus olhos têm dificuldades para abrir devido a claridade.

— Bom dia!

Um som rouco de sono passa pela sua boca, trazendo a vida para o meu corpo e não resisto ao desejo de beijar calidamente o seu rosto, escorregando sorrateiramente para o canto da sua boca, até finalmente tomá-la em um beijo calmo, porém, envolvente o suficiente para fazê-la montar em mim. Os seus seios ficam a mostra, me deixando sedento por eles e não hesito em abocanhar um deles, e sugá-lo faminto, enquanto seguro o outro na palma da minha mão. Hazel solta um som baixo e apreciativo. E quanto volto a tomar a sua boca, sinto-a me envolver com o seu aperto e calor.

— Ah! — grunho, sorvido pelo seu prazer e ela começa a se mexer em cima de mim.

Paro o beijo, porque preciso assisti-la nesse momento tão audacioso.

— Hazel! — sussurro sôfrego, segurando em cada lado do seu quadril, incitando a se mexer mais, com mais ritmo até que explodimos ao mesmo tempo. E mesmo com dificuldade para respirar, a beijo quase devorador. — Eu te amo tanto! — sibilo perto demais da sua boca.

— Também te amo!

***

Algumas horas depois...

— Bom dia, Alfa! — Um lupino fala assim que desço as escadas de mãos dadas com a minha noiva.

— Bom dia! — respondo com o meu tom firme de sempre.

— Bom dia! — Hazel responde como sempre com um sorriso doce.

— O café da manhã já está servido.

— Obrigado! E o Atlas?

— Ele já chegou, Alfa.

— Peça para ele vir até mim — ordeno enquanto puxo uma cadeira para Hazel se acomodar.

— Nossa, estou faminta! — Hazel resmunga quando a serviçal sai nos deixando a sós e imediatamente ela pega uma torrada dentro de um pequeno cesto de vime. — Hum, que delícia!

Sorrio, porque nesse exato momento ela não tem um vestígio sequer da garota medrosa e encolhida dentro de si mesma que eu conheci. Hazel parece mais vibrante, animada e determinada, embora as circunstâncias não lhe deem vasão para isso. Um movimento na entrada da sala me chama a atenção, mas não é o Atlas como eu esperava. Entretanto, faço um gesto para Asterin entrar e se sentar.

A REDENÇÃO DO ALFA - O Legado do rei.Onde histórias criam vida. Descubra agora