열하나

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Tata



Fiz um grande esforço para me conter e não correr em direção aos gemidos altos de Chimmy. Minha ereção já estava dolorida quando me abaixei atrás de um arbusto, minhas pernas fraquejando a cada novo grito. O aroma intenso do alfa e do ômega permeava toda a ilha, fazendo um suor quente escorrer pela minha espinha e drenando minhas forças.

Sem conseguir me conter, abaixei minha calça, liberando meu pau dolorido que já liberava pré-gozo desde o momento em que o alfa nos encurralou. Comecei a me tocar, acompanhando o som excitante dos gemidos.

Os gritos doloridos eram uma combinação perfeita de dor e prazer. Mesmo sem saber exatamente o que Jungkook estava fazendo com Chimmy, seus gemidos sofridos ecoavam diretamente no meu peito, fazendo meus movimentos se tornarem mais intensos e rápidos.

Não consegui segurar por mais tempo e me derramei em minha própria mão. Fechei os olhos, sentindo a adrenalina correr por minha corrente sanguínea. Passei alguns minutos apenas tentando controlar minha respiração, quando o silêncio chamou minha atenção. O ômega já não estava mais gritando, e a mata estava mergulhada apenas nos sons dos grilos e do mar.

Retirei minha camiseta e a usei para me limpar. Em silêncio, vesti a calça e me levantei, movendo-me devagar até uma árvore mais à frente, posicionando-me de costas para onde sabia que eles estavam. Com sorte, o alfa não viria atrás de mim. Não queria que Chimmy sofresse sozinho, mas um de nós como exemplo já era o suficiente.

O som das folhas sendo esmagadas sob passos  despertou minha curiosidade. Quando me afastei da árvore para olhar, algo passou rapidamente pelo meu pescoço e me puxou para trás com um solavanco violento. Um gemido de dor escapou da minha garganta enquanto meu corpo era bruscamente pressionado contra o tronco.

O medo me consumia por inteiro, fazendo o desespero diminuir minha passagem de ar, consegui ouvir quando o alfa deu um nó no chicote, prendendo minha nuca ao tronco rústico. Busquei desesperadamente por ar, sentindo o aperto aumentar ainda mais, enquanto o oxigênio passava escassamente pela minha traqueia. Ergui as mãos, tentando desesperadamente me libertar, mas meus dedos encontraram apenas a  pressão contra meu pescoço, eu não tinha como escolha.

— Encontrei mais um coelhinho...

Sua risada perversa fez meu corpo se arrepiar por inteiro. O contato da minha pele nua das costas com a casca áspera da árvore começava a arder, como se várias farpas estivessem penetrando minha pele, cortando-a aos poucos.

O alfa surgiu à minha frente com um olhar faminto que fez minha mente parar por um momento, minha lubrificação natural voltou a pulsar e uma nova ereção começou a se formar. Ele se aproximou até seu rosto estar a poucos centímetros do meu. Lágrimas incontroláveis começaram a escapar e eu solucei baixinho.

— Não preciso te amarrar para conseguir o que quero, mas confesso que estava ansioso para ver uma coleira em seu pescoço.

Ele capturou minhas lágrimas com a língua, provocando um gemido de antecipação que escapou de meus lábios. Sua mão firme apertou meu volume por cima da calça, e me vi paralisado, sentindo meu peito subir e descer freneticamente. O alfa começou a me acariciar suavemente, fechei os olhos, entregando-me ao momento.

Minha sensação de medo foi gradualmente substituída por prazer. Agarrei seu braço, incentivando-o a continuar os movimentos enquanto meu quadril se movia incontrolavelmente. Sua risada rouca fez meu coração acelerar ainda mais. 

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