5 de janeiro de 2006
Narrador:A noite estava silenciosa na casa de Dulce, iluminada apenas pelas luzes suaves das luminárias espalhadas pelos corredores. Maite e Anahí estavam no quarto de hóspedes, onde haviam se refugiado para conversar, longe dos olhares curiosos e das perguntas indiscretas. As vozes delas eram um sussurro no meio da tranquilidade noturna, carregadas de um misto de medo e desejo.
Maite olhou para Anahí, os olhos castanhos refletindo a inquietação que sentia.
— Isso é errado, Anahí. O que estamos fazendo... é perigoso. As pessoas não vão entender. Você sabe como as coisas são.
Anahí suspirou, passando a mão pelos longos cabelos loiros, claramente angustiada.
— Eu sei, Maite. Mas eu não consigo evitar. O que sinto por você é tão real, tão intenso... Não posso simplesmente ignorar isso.
Maite abaixou a cabeça, a voz trêmula.
— E se descobrirem? E se isso acabar com tudo o que construímos? Nossa carreira, nossa amizade com os outros... Eu tenho medo.
Anahí se aproximou, levantando o queixo de Maite, delicadamente com a ponta dos dedos.
— Eu também tenho medo, Maite. Mas o que temos é único. Não podemos viver com medo para sempre."
Os olhos de Maite encontraram os de Anahí, e por um momento, o tempo pareceu parar. A tensão no ar era palpável, uma mistura de insegurança e um desejo que as consumia lentamente. Anahí aproximou-se mais, sentindo o calor do corpo de Maite a poucos centímetros de distância.
— Eu quero você, Maite. Quero te sentir perto de mim, sem medo, sem culpa.
Maite hesitou por um instante, mas então cedeu, incapaz de resistir à força que as unia. Seus lábios se encontraram em um beijo suave, inicialmente tímido, mas que logo se tornou mais profundo e urgente. As mãos de Anahí deslizaram pela cintura de Maite, puxando-a para mais perto, enquanto Maite entrelaçava os dedos nos cabelos de Anahí.
O beijo era uma mistura de paixão e alívio, como se ambas tivessem finalmente encontrado um refúgio seguro uma nos braços da outra. Anahí empurrou Maite suavemente até a beira da cama, suas bocas ainda unidas, sem querer perder o contato.
Elas se deitaram lado a lado, os corpos se enroscando naturalmente. As mãos de Anahí exploravam cada centímetro do corpo de Maite, traçando linhas invisíveis de carinho e desejo. Maite sentia o coração disparado, os pensamentos confusos, mas uma coisa era clara: naquele momento, nada mais importava além de Anahí e o que sentiam uma pela outra.
As carícias se tornavam mais intensas, os toques mais ousados. Anahí roçou os lábios pelo pescoço de Maite, deixando um rastro de arrepios por onde passava. Maite fechou os olhos, entregando-se completamente à sensação, seus corpos se movendo em perfeita harmonia.
(...)
As carícias de Anahí continuaram, cada vez mais ousadas e seguras. Seus dedos deslizavam pela pele macia de Maite, explorando-a com uma delicadeza que fazia o coração de Maite bater mais rápido. Anahí parou por um momento, olhando nos olhos de Maite com uma mistura de desejo e ternura.
— Você é tão linda. - sussurrou Anahí, seus lábios a poucos centímetros dos de Maite. — Cada parte de você.
Maite sorriu timidamente, sentindo o rosto corar.
— Você também é, Anahí. Nunca pensei que me sentiria assim.
Anahí inclinou-se e beijou Maite novamente, desta vez com mais paixão, suas línguas se encontrando em uma dança lenta e sensual. Maite gemeu suavemente contra os lábios de Anahí, sentindo um calor se espalhar por seu corpo.
Os beijos se tornaram mais intensos, e as mãos de Anahí começaram a explorar mais audaciosamente, deslizando pela cintura de Maite e subindo até seus seios, acariciando-os através do tecido fino da blusa. Maite arqueou as costas, sentindo ondas de prazer a cada toque.
Anahí, percebendo a resposta de Maite, deslizou uma mão por debaixo da blusa dela, seus dedos encontrando a pele nua. Maite respirou fundo, sentindo o toque suave e quente de Anahí. Ela própria começou a explorar o corpo de Anahí, suas mãos deslizando pelos contornos familiares, cada toque despertando sensações novas.
— Maite... - Anahí sussurrou, a voz rouca de desejo. — Eu quero você... aqui, agora.
Maite apenas acenou, incapaz de encontrar palavras, completamente envolvida no momento. Anahí ajudou-a a se livrar da blusa, revelando a pele macia por baixo. Com movimentos lentos e cuidadosos, elas se despiram mutuamente, até que não houvesse mais barreiras entre elas.
A pele de Anahí estava quente contra a de Maite, e elas se enroscaram mais uma vez, suas pernas entrelaçadas, os corpos colados. Cada toque, cada beijo, era uma promessa silenciosa de amor e desejo.
Anahí deslizou uma mão pela curva dos quadris de Maite, seus dedos traçando padrões invisíveis que faziam Maite gemer de prazer. Elas se moveram juntas, guiadas pelo ritmo de suas respirações e pelo desejo crescente.
Maite puxou Anahí para mais perto, seus lábios encontrando o pescoço de Anahí, deixando uma trilha de beijos até seu ombro. Anahí fechou os olhos, saboreando cada sensação, os corpos em perfeita sintonia.
— Eu preciso... Precisa de você dentro de mim. Agora...!
Maite executou a ordem com maestria. Desceu os beijos passando pelos seios lindos e fartos, não demorou muito neles e foi logo descendo até chegar onde estava mais ansiosa.
Maite passou os dedos devagar e com delicadeza fazendo Anahí soltar um gemido rouco pela atenção que receberá em sua vagina.
— Molhada... - exclamou Maite.
— Anda logo. Merda. - gemeu mais uma vez.
A morena caiu de boca, chupando o clitóris da loira. A morena prendeu o ponto mais sensível de Anahí na boca brincando e vendo Anahí se contorcer, Maite colocou dois dedos na loira sem aviso, fazendo a mesma arquear as costas de prazer, em busca de mais contato. Maite tirava e colocava em um vai e vem lento fazendo Anahí ir ao céu e ao inferno no mesmo tempo.
— Más fuerte... - implorou a loira.
Maite começou a ir mais fundo e rápido, colocou mais um dedo fazendo Anahí agarrar o lençol com força.
Não demora muito e Anahí começa a se tremer até gozar. Maite engole tudo sem desperdício.
(...)
Enquanto a noite se aprofundava, elas se entregaram completamente uma à outra, explorando cada centímetro, cada curva, até que ambas estivessem ofegantes e saciadas. A intensidade do momento era quase avassaladora, e quando finalmente caíram exaustas nos braços uma da outra, um sentimento de paz e completude as envolveu.
Elas permaneceram assim, entrelaçadas, sentindo os corações batendo em uníssono. Naquela noite, na casa de Dulce, Maite e Anahí encontraram não apenas paixão, mas também uma conexão profunda que nenhuma das duas jamais esqueceria. Enquanto o mundo lá fora continuava girando, elas sabiam que, pelo menos por aquela noite, estavam exatamente onde deveriam estar.
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o que uma mentira pode fazer?
FanficMaraisa é uma jovem marcada por traumas e amores mal resolvidos, vivendo em meio a uma família problemática. Com uma vida modesta, ela se esforça ao máximo para ajudar sua irmã, carregando sozinha o peso das responsabilidades. No entanto, seu mundo...