Special Squad - Jikook (Livro 2)

Capítulo 15

O dia da boate

Namjoon

— Vocês já vão? — pergunto.

— Sim. — TJ responde.

— E o JungKook e o Jimin?

— Foram embora já, separados.

— Ué, como assim?

— Brigaram. JungKook deu ataques de ciúmes.

— Porra, não acredito nisso. Antes não tivessem vindo então. Alguém cantou o Jimin? Foi isso?

— Exatamente — Yoongi responde.

— JungKook tem que saber que em boates. pode acontecer isso, tem que saber levar na esportiva e sair fora, caramba.

— Eles vão se acertar, tenho certeza. Vai ficar mais?

— Vou, está gostoso, mas também não irei embora de manhã.

— Juízo. — Taehyung me abraça e eu faço um toque de mãos com Yoongi.

Vejo meus amigos irem embora e me aproximo de um grupinho que conheço e começo a conversar com eles.

Já estou só no refrigerante, não estava a fim de muito álcool hoje, mesmo assim vim de táxi como os rapazes.

Estou rindo de uma besteira que um carinha que está me dando mole falou, mas ao mesmo tempo eu olho de relance para o lado, propriamente para o centro da pista de dança.

Vejo um burburinho ali, um cara gesticulando com raiva e de repente ele dá um tapa com força na pessoa que está perto dele.

De longe parece uma garota, pois só vejo uma bolsinha rosa e a pessoa indo ao chão.

Muitos se afastam e outras duas garotas brigam com o valentão.

Sem perceber, já estou indo lá pro meio e a impressão que tenho é que o sujeito ainda vai avançar na pessoa caída, quando entro na frente dele com tudo.

— Pode parar, parceiro. Que porra você pensa que está fazendo?

— E você é quem pra me perguntar isso, otário? Sai da minha frente que meu papo é com esse escroto aí. 

Nem olho pra trás e o junto pela camisa com tudo.

Sou no mínimo vinte centímetros maior que ele.

— Pois eu acho bom você baixar seu tom e dar o fora daqui, covarde. Antes que eu quebre seu nariz.

— Me solta, idiota! — Soltei, mas foi num solavanco, fazendo o covarde cair sentado.

O que eu não esperava era que ele se levantasse e apontasse uma arma pra mim, porém, ele também não esperava que eu o desarmasse em questão de segundos com um golpe e ainda foi ao chão de novo depois de uma banda minha.

O seguranças da boate que eu conhecia chegaram nesse momento.

— O que está acontecendo aqui, Nam?

— Esse sujeito arrumou briga, bateu numa pessoa e apontou uma arma pra mim. Aqui. — Entreguei a arma e os seguranças pegaram o cara e o retiraram dali. — Chamem a polícia pra ele, burlou a regra de entrar armado aqui e ainda ameaçou e bateu na... — Olhei para trás e vi duas moças abaixadas com um rapaz no chão. Ele que tinha o rosto sangrando e o vi segurando a bolsinha rosa que vi voando. Me abaixei perto dele. — Você está bem?

— Tirando o fato que estou passando a maior vergonha da minha vida com todas essas pessoas me olhando, vou ficar bem. 

Olhei para o seguranças que levavam o cara esperneando e o som da boate ainda continuava baixo.