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Tristan

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Tristan

Dias depois...

— Anabela, preciso do contrato com os estrangeiros da minha última reunião.

— Claro, Tristan! — Minha assistente diz, lançando-me um olhar que eu não consigo decifrar.

— Está tudo bem? — Procuro saber.

— Oh, sim. — Ela parece desnorteada, entusiasmada ou algo assim. — É que... é tão bom tê-lo de volta!

Sorrio.

No meu normal jamais faria isso. Sorrir não era algo tão fácil a se fazer. Não na minha posição. Ainda mais para elogios como este. A minha condição de Alfa e chefe de uma grande empresa, somado ao meu coração machucado não me dava motivos para sorrir. Mas Hazel mudou isso dentro de mim.

— Obrigado, Anabela!

Esse agradecimento também não teria saído da minha boca há tempos atrás.

Ah, Santa, o que você fez comigo?

— Ah, se não se importa, eu... tomei a liberdade de fazer uma comemoração.

Arqueio as sobrancelhas em surpresa.

— Comemoração? Que tipo de comemoração?

Em resposta a minha indignação, ela sorrir, com um menear de cabeça. No segundo seguinte a porta do meu escritório se abre e Atlas adentra segurando um bolo com cobertura de chocolate. E no topo dele, está escrito, bem-vindo, chefe!

— Você sabia disso? — ralho com humor para o meu amigo, que dá de ombros. E logo alguns funcionários também entram a sala.

— Seja bem-vindo de volta, chefe! — Anabela cantarola, abrindo um sorriso largo e satisfeito.

Aponto meu indicador em riste na sua direção.

— Você, hein? — retruco, porque eu realmente não esperava por algo assim. E porque não sei ao certo o que dizer em um momento como esse.

Um pequeno discurso, seguido de um brinde e uma deliciosa fatia de bolo nos rendeu algumas horas de descontração. E só então me entreguei ao meu segundo maior prazer. O meu trabalho.

Confesso que lidar com os humanos é bem mais fácil do que com uma alcateia inteira. Embora eles sejam criaturas frágeis e que inspirem cuidados. A verdade, é que eu amo esses dois mundos e no que depender de mim, os manterei seguros.

Algumas horas depois, saio da sala de reunião e uma visão preocupante me absorve.

— Mas o que você pensa que está fazendo? — rosno baixo, porém incomodado.

Portanto, pego o meu celular e logo imediatamente para Atlas, que me atende sem hesitar, enquanto o observo um tanto irritado através de uma parede de vidro transparente.

A REDENÇÃO DO ALFA - O Legado do rei.Onde histórias criam vida. Descubra agora