Ela havia aceitado vir comigo, mesmo que ela não tivesse dito se confiava em mim ou não, mas eu tenho certeza que se ela não confiasse, não estaria dentro do carro comigo agora. Principalmente indo para um lugar que ela não faz ideia de onde é.Eu não precisei das suas palavras para saber a sua resposta, ações mostram mais do que palavras.
Em pouco tempo eu estacionei dentro da garagem do prédio, Harper me encarou confusa, ela passou seus olhos por todo o local, então ela se virou para mim, cruzando seus braços.
— Se está pensando em me matar ou me sequestrar, já aviso logo que Ella é da polícia — Ela me olhou como se dissesse "faça algo e está morto" — E acredite, apenas da minha irmã parecer a pessoa mais doce do mundo, ela não exitaria em atirar em você, Declan.
Eu soltei uma risada.
— Relaxe um pouco, Ma belle. Não estou sequestrando você — Tiro o meu cinto de segurança —, muito menos armando sua morte.
— Declan, eu assisto casos criminais todo dia, eu aprendi que não se deve confiar nem no seu vizinho — Ela me olhou, inclinando a cabeça, como se estivesse me analisando.
— Essa obsessão por casos criminais vem da sua irmã? — Ela sorriu e devagar balançou a cabeça confirmando — Imaginei.
Eu saí do carro, rodando ele para que pudesse abrir a porta do passageiro para ela.
— Acredite, não quero o seu corpo morto, ainda preciso da minha namorada viva — Pisco um dos olhos para ela.
Harper por sua vez apenas revira os dela, como se não se importasse o bastante para me dar mais atenção sobre isso.
— Claro, ninguém iria acreditar na sua mentira se eu estivesse morta — Ela saiu do carro, segurando a minha mão que eu estendi para ela.
Fechei a porta e abri a do fundo, pegando o buquê de flores, eu travei o carro, e coloquei a minha mão na lombar dela, a guiando de leve em direção ao elevador.
— Que lugar é esse, Declan? — Perguntou encarando os vários botões do painel.
— Você irá ver — Minha resposta foi curta.
Eu apertei o último andar, então voltei a minha mão para a sua lombar, Harper apenas ficou em silêncio ao meu lado, obviamente odiando a ideia de que ela estava indo para um lugar que não conhecia.
— Já falei que não tenho interesse em matar você — Sussurrei contra o seu ouvido.
Ela se afastou de leve, como se a minha fala tivesse surtido algum efeito nela, eu olhei para baixo mas não vi nenhum pelo da sua pele arrepiado, ela parecia normal.
— Você fala demais Declan, menos o que eu pergunto — Sua conotação me fez rir.
— Meu novo vício é provocar você — Respondi ao mesmo tempo que as portas do elevador se abriram — Meu dia fica mais interessante vendo você irritadinha e com todo esse amor que você me dá.
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Imperfeito Real
RomantizmJá param para pensar, mesmo que por um momento, que poderia o bad boy da sua faculdade ficar OBCECADO por você? Bom, eu nunca tinha pensando nisso, até que aconteceu, até o dia que eu vi, Kayden Declan, o bad boy mais cobiçado da minha universida...