30| Presente de Boas-Vindas

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   Ensinar Harper a tocar não era difícil, ela se adapta muito bem aos instrumentos, mas eu quem acabo me perdendo encarando ela, ou morrendo de vontade de atrapalhar as nossas aulas apenas para beijar ela

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Ensinar Harper a tocar não era difícil, ela se adapta muito bem aos instrumentos, mas eu quem acabo me perdendo encarando ela, ou morrendo de vontade de atrapalhar as nossas aulas apenas para beijar ela.

  Os olhos castanhos claros dela se viraram para mim, ela deu um sorriso de lado antes de revirar eles.

— Você não está prestando atenção no que eu estou falando. — Ela arrumou a guitarra em seu colo.

  Eu desci meu olhar para a sua coxa, e como se já soubesse o que eu iria fazer, ela colocou sua mão na coxa e logo depois me mostrou o dedo do meio.

  Soltei uma risadinha e voltei a olhar para o rosto dela.

— Mas eu estou prestando atenção em você — Dou um sorriso malicioso — Eu acho que isso é bem melhor.

  Harper revirou os olhos, de novo, e deixou o instrumento de lado, e eu me aproximei, beijando seus lábios de leve.

  E como eu esperava, Harper perdeu sua postura de brava. Ela passou seus braços pelos meus ombros, e eu puxei ela para mim, tirando ela da cadeira, e colocando ela sentada em meu colo.

— Nunca perde a oportunidade, não é? — Perguntou se ajustando em meu colo, e eu não perdi a oportunidade de subir minha mão pela parte externa da sua coxa.

— De ter você por cima? — Dou um sorrisinho — Nunca — Ela puxou meu nariz de leve.

— Idiota — Declarou mas sorriu e me deu um selinho.

    Passei meu outro passo pela sua cintura, puxando ela para mais perto ainda de mim, como se ela já não estivesse sentada em meu colo.

— Seu pai me mandou mensagem — Anúncio e vejo ela ficar confusa.

— Aaron mandou mensagem para você?

— Sim.

— Leonardo Aaron, meu pai? — Ela questiona e eu concordo novamente — O homem que passa o dia dizendo que quer você morto?

  Soltou uma pequena risada, era óbvio que ele me odeia, mas tudo bem, quem não iria odiar o primeiro namorado da sua filha?

— Sim, eu sei, é uma informação chocante.

— E o que ele queria? — Ela cruzou os braços me encarando.

— Ele disse "Tenha certeza que Harper comeu ou eu vou visitar seu apartamento à noite com a minha arma... Ou meu punho, os dois servem muito bem para deixar você com sangue na pele" — Digo exatamente o que estava na mensagem.

  Eu tirei meu celular do bolso abrindo a conversa e mostrei a ela, provando que sim, eu estava falando a verdade, Harper pega o celular da minha mão, lendo a mensagem, e depois seu olho pula para a minha resposta.

  "Claro, sogrão, mas quando vier me visitar, traga um presente de boas-vindas ao meu novo apartamento, o presente pode ser a sua filha (emoji piscando)"

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