Já param para pensar, mesmo que por um momento, que poderia o bad boy da sua faculdade ficar OBCECADO por você?
Bom, eu nunca tinha pensando nisso, até que aconteceu, até o dia que eu vi, Kayden Declan, o bad boy mais cobiçado da minha universida...
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A vida parece que gosta de brincar com a pessoa e humilhar ela da pior forma possível, e eu sei disso porque eu estou fingindo que não estou ouvindo a barbaridade que está saindo da boca desse garoto.
Ele tem cabelos castanhos, são encaracolados, seus olhos são castanhos, e ele é bonito pelo menos até ele abrir a boca e querer me fazer jogar minhas revistas de moda tudo e as coisas da minha bolsa na cabeça dele.
Era para ser mais um dia normal na minha vida, até que esse menino me parou dizendo "Ei, eu fiz uma aposta com meus amigos que conseguia trepar com você, e aí gata, você topa?"
Não, eu não estou exagerando nenhuma palavra, foram exatamente essas palavras que saíram da boca desse infeliz. Minha vontade era bater nele e sair correndo, de qualquer forma, eu poderia ligar para a minha irmã e seus amigos, que eu sei que me salvariam de ser presa, mas assim, eu tenho um ótimo motivo para bater nele e gastar meu réu primário.
— Ei, ficou perdida em pensamentos? — Ele perguntou, me trazendo de volta a essa realidade horrorosa.
Ele valeria o meu réu primário?
Acho que um idiota desses não vale nem 50 centavos, imagine meu réu primário.
— Não, só tendo certeza de que eu ouvi certo — Minha resposta fez ele abrir um sorriso.
— Eu quero trepar com você, é só isso — Arqueei as minhas sobrancelhas em sua direção. — E ganhar uma aposta também, claro.
E ele repete como se não fosse nada demais, como se ele não tivesse dito que eu sou a porra de uma aposta, chegava a parecer que era uma piada. Eu sou bonita o suficiente para chamar a atenção de todos que gostam de mulher, mas isso não quer dizer que eu sou burra ou que só penso com a minha vagina para aceitar algo como esse.
— Ah não, isso eu ouvi mesmo — Respirei fundo — Mas a resposta é um lindo, NÃO CARAMBA, Che cazzo! — Minha resposta fez seu sorriso desaparecer rapidamente.
— Não? — Perguntou ele como se não acreditasse no que eu acabei de dizer.
— Exatamente, estou negando aceitar essa proposta sua, tenha um péssimo dia — Dei as costas para ele, começando a andar em direção ao refeitório.
Eu só precisava chegar lá, contar essa história absurda para Eva, e tentar fingir que não me senti ofendida que ele simplesmente me contou essa coisa de aposta, como se isso fosse me fazer aceitar transar com ele.
Respirei fundo, e minha vontade era de fechar os olhos e ser teletransportada para qualquer outro lugar, por exemplo, não sei, a casa de Ella. Eu continuo andando fingindo que o chão que eu estou pisando é a cabeça desse garoto.
— Ei espera — O garoto me chamou mais uma vez, mas eu não fiz questão de me virar.
Em vez disso, eu comecei a andar mais rápido, mas como o destino sempre reserva uma surpresa para mim, eu acabei esbarrando com alguém que segurou meu braço antes que eu pudesse sair correndo.