Capítulo 11

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Antes tarde do que nunca! 
Boa noite, amigos. O capítulo só saiu agora, pois meu lindo e amado irmão (ironia) resolveu trazer a namorada dele aqui em casa. Só conseguir postar agora. 

Obs.: O capítulo hoje pode causar gatilhos sobre abus0 sexu@l. Caso você não se sinta confortável, não leia.


Point of view Gabi Nunes | 24 de agosto de 2015 | segunda-feira | 20:35 P.M. | Casa dos Nunes.

Eu já estava há um bom tempo ali. Já passava das oito da noite e Antônia ainda não havia despertado, apesar da minha curiosidade de saber o que houve, porque ela ficou naquele estado, se bem que aquela situação deve ter sido bem ruim.

Eu achava até bom ela estar dormindo para evitar que ela lembrasse do ocorrido. O problema era que ela precisava se alimentar assim como eu.

Tamires, Eduarda, Erika já passaram aqui para ver — lá, mas pedi para que a deixassem aqui e não comentassem nada com meus pais.

Leticia e Victoria me explicaram como foi com a diretora. Disseram que ela apenas suspendeu o garoto, que foi levado para o hospital completamente apegado. O que me faz sorrir, talvez eu seja um pouquinho má, porém ninguém mandou ele mexer com quem não devia.

As imagens esclarecem muito bem o que aconteceu. Ele foi muito idiota de fazer merda num dos outros corredores com câmeras, mas ainda resolveria a história dessa suspensão. Ele deveria ter sido expulso, pois se eu o visse no mesmo ambiente que eu ou Antônia, não responderia por mim. Teria uma bela conversa com essa diretora.

Deixei Tonha em meu quarto e fui à procura de algo para mim e para ela comermos na casa principal. Meus pais já haviam chegado e podia-se ouvir a conversa deles na sala com minha irmã. Rosa estava acabando de guardar o que julgo ter sobrado do jantar na geladeira. 

 — Boa noite, Dona Rosa! - Digo assim que ela me nota na cozinha, o que ocasionou um pequeno susto na senhora. 

 — Faça barulho, quer me matar do coração? — Parece um fantasma. — Diz fingindo irritação. 

 — Desculpe, eu esqueço. — Falo, segurando a risada.

Era sempre assim, eu aparecia e ela se assustava, mas eu não tinha culpa de ser silenciosa.

 — Tudo bem. O que você quer, minha menina? — Questiona.

 — Sobrou alguma coisinha para Antônia e eu comermos? — Pergunto envergonhada, pois eu queria lhe dar mais trabalho. 

Eu já havia falado para meus pais para a aposentarem. Ela já estava conosco há tanto tempo, mas ela era uma senhorinha teimosa e não queria, pelo menos aceitou ter uma ajudante, mas ela já devia ter ido embora.

- Oh sim, separei os pratos das duas. Já iria levar - lá. - Diz se virando e me entregando uma bandeja grande com nossos jantares e uma jarra com suco.

- Não se preocupe, eu levo. Obrigada. - Digo depositando um beijo em sua bochecha.

- Vejo que vocês estão se dando melhor, espero que continue assim. - Diz Rosa se referindo a minha implicância com Tonha.

- Só estamos fazendo um trabalho. - Minto saindo em direção a minha casa/ quarto em seguida.

Essa foi a desculpa que eu e minha irmã criamos para despistar o meu sumiço e da Antônia durante o dia e dona Rosa estava imaginando coisas .

Certo que eu queria cuidar dela, ajudá-la se fosse, mas não daria meu braço a torcer sobre meu lado irritante e grosso de ser, era minha autodefesa, pelo menos espero manter esse lado, já que Antônia consegue me desarmar de todas as formas.

My host sister - Intersexual Onde histórias criam vida. Descubra agora