Boa noite galera!
Espero que gostem do capítulo que está beeeem grande. Se preparem para a bomba.Boa leitura
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Point of view Gabriela Nunes | 04 de setembro de 2015 | 02:20 A.M. | sexta-feira.
Júlia havia acabado de dormir totalmente nua sobre aquela cama. A noite havia sido muito bem aproveitada, tanto que ela estava exausta. Ela era ótima no que fazia, tinha um corpo maravilhoso também.
Pelo menos nisso, a noite valeu a pena. Catei minhas roupas que estavam pelo chão e comecei a me vestir.
A transa pode ter sido boa. Júlia me deu um prazer absurdo, mas por que estou sentindo que fiz algo errado? Que traí alguém? Devo estar ficando louca, eu não pertencia a ninguém, não havia feito nada de errado.
Eu precisava ir para casa. Daqui a pouco eu teria aula, eu sou muito louca por sair assim em um dia da semana, pelo menos o álcool em meu sistema já havia diminuído drasticamente, não arriscava matar ninguém ao voltar para casa.
Isso seria bem irresponsável dirigir com álcool no organismo, mas eu tinha que voltar, precisava dormir um pouco, antes de ter que aturar uma sexta-feira de aulas chatas e ainda manter distância da Antônia.
Sair do quarto deixando apenas um bilhete para a garota com meu número caso ela quisesse repetir, sabia que ela me procuraria, era sempre assim.
Desci e caminhei até o bar fechado, minha conta era a da garota, sim, eu era uma dama. Me despedi e em seguida caminhei até meu carro, dando partida até minha casa.
Espero que todos estejam dormindo e não notem minha chegada, principalmente Antônia. Pelo menos, meus pais, eu sabia que não estavam lá e sim no hospital.
Menos um sermão para escutar, pois eu sabia que dona Rosa não perdoaria, iria querer meu pescoço, iria querer saber o que havia acontecido e por que eu havia chegado tarde.
(…)
Estava quase em frente à garagem da minha casa, quando um carro surge na minha frente do nada, me obrigando a frear rapidamente.
Porra, meu coração veio à boca.
Sorte que eu estava de cinto, se não teria batido minha cabeça feio contra o volante.
Tirei o cinto e desci do carro, queria saber quem era o idiota que queria me matar. Venho com todo cuidado para não ocasionar nenhum acidente e, quando estou perto de casa, isso acontece.
Sim, porque ele veio na minha direção, ele estava errado.
E como eu disse, meu pavio é curto.
— O que você acha que está fazendo? Quer me matar, porra? — Grito já em frente à sua porta que estava aberta. Estava cega de raiva, só queria esganar o desgraçado.
— Oi para você também, Gabriela! — Diz se virando para mim e eu não podia acreditar, essa voz, esse rosto.
Não, isso só pode ser brincadeira ou um pesadelo, isso devo estar quietinha na minha cama, tendo um pesadelo.
— O gato comeu sua língua, Gabriela? Você parecia mais comunicativa e educada quando nos conhecemos. — Falo de maneira sarcástica.
Idiota.
Eu estava morrendo de raiva, medo, mágoa por dentro, mas eu não deixaria transparecer, eu não seria fraca na sua frente mais uma vez.
— O que você está fazendo daqui, Alexandra? Não havia ido embora? — Digo em um tom sem emoção, me afastando, tudo que eu queria era distância.
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My host sister - Intersexual
RandomApós o tumultuado divórcio de seus pais , a guarda de Antônia passar a ser exclusivamente de sua mãe, tudo ia bem, mesmo separada de suas irmãs e seu pai, que moravam agora em outro país. Porém, como tudo que é bom dura pouco, seu pior pesadelo se d...