I will live by ur side!

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—Gustavo Mioto's pov 🏙️🛩️

—Gustavo Mioto's pov 🏙️🛩️

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BOM DIA, senhor Mioto. Pode aguardar o Rodrigo aqui.— uma jovem senhora da pele branca e cabelos pretos diz apontando para uma das cadeiras da sala de reunião.

—Muito obrigado, senhora Castela.— o estranho.

—Me chame só de Michele, por favor.

—Pode me chamar de Gustavo, Michele.— digo e a mais velha assente. Fico observando a lavoura ao lado do grande prédio. Estamos no ultimo andar e a vista das enormes plantações são lindas quando vistas dessa altura.

—Desculpem o atraso, a Ana Flávia estava no curral, como sempre!— Rodrigo entra na sala. Se senta ao lado se sua mulher.

Ele me cumprimenta com um aperto de mão.

—Você cresceu, garoto! Como vai o Marcos?

—Vai bem, graças a Deus!— digo com um sorriso no rosto. Ficamos conversando sobre as nossas empresas no Brasil até alguém quase quebrar a porta da sala de tão forte que bateu.

—Isso são modos, filha?— Michele diz repreendendo a garota.

—Gustavo, essa é minha filha, Ana Flávia.— Rodrigo nos apresenta. Assim que eu me levantei para cumprimentá-la, tomei um mini susto.

—Mioto?— a morena quase grita.

—Castela?— falamos ao mesmo tempo.

—Vocês já se conhecem?— Rodrigo pergunta intrigado.

—Temos amigos em comum.— eu falo simples. Vejo ela engolir seco, provavelmente se lembrando da noite de ontem. A garota se senta a minha frente e logo começamos a reunião.


—Então 'tá certo, Gustavo. Nós vamos ficar honrados em ti ter na empresa conosco.— o mais velho comemora. Acabamos de fechar negócio. Parte da lavoura que iria ser exportada iria para o Brasil e a outra para a Europa. A outra parte seria vendida para estados dos EUA. Eu iria ajudá-los a comandar a parte da empresa do meu pai, assim teremos mais lucros para ambos.

—Já que vocês se conhecem, a Ana poderia te mostrar a fazenda, né, filha?— dona Michele diz empolgada. Já Ana me olha com tédio.

—Tudo bem.— ela se dá por vencida e se levanta.

Me despeço de seus pais e descemos o prédio. Entramos em sua camionete. A morena dirige devagar a beira da lavoura de milho.

—Essa parte é só milho. 65% é exportado para a Europa e Canadá, 30% é destinado para estados vizinhos e os outro 5% vai para a América do Sul. No total, a grande maioria das lavouras aqui da fazenda tem 400 hectares.

—E tem quantas plantações aqui?

—Mais de 7, eu acho.— me espanto pelo tamanho desse lugar.—Meu pai foi comprando várias fazendas para tornar uma só. Por isso é enorme. A maior lavoura é a da sua família. 672 hectares só de soja. 30% é exportado para o Brasil, 10% para o resto da América do Sul. 40% para a Europa e 20% para o Canadá e o resto dos EUA. Eu não vou até lá porque já está escurecendo, com certeza chegaríamos lá muito tarde, por conta da grande extensão das lavouras.— assinto. Sinto meu celular vibrar no meu bolso. Pego ele enquanto ela dá a volta com o carro.

"Rodrigo Castela enviou um áudio."

Resolvo escutar em um volume alto para que Ana pudesse escutar também.

—Seu pai me mandou mensagem.— ela sorri de lado e eu dou play.

—Oi Gustavo, eu sei que 'cê 'tá hospedado em hotel, mas como 'cê vai ficar alguns meses aqui no Texas, 'cê pode ficar com um apartamento que a gente tem alugado. Ele fica no centro, ao lado do de Ana. Fala para ela que ela te leva.— nos olhamos.

—Meu dia não podia melhorar!— ela exclama. O portão da entrada da fazenda é aberto e ela arranca a camionete na estrada de asfalto.

—Até parece que 'cê não gostou, marrentinha!— eu falo e ela me olha com raiva.—Vou morar do seu ladinho!— digo empolgado, zoando da sua cara.

Fomos no meu hotel, peguei minhas coisas e fomos para o prédio, que fica bem no centro da cidade. As lavouras ficavam à 40 minutos dos prédios. Nosso prédio era bem luxuoso. Aparentemente, tem piscinas, saunas, academia, área de lazer, além de ter 20 andares.

Subimos para o elevador e ela aperta o andar 20. Pelo o que eu vi através da janela do elevador, cada andar tem 2 apartamentos, que são gigantes. O elevador para e saímos da caixa metálica.

—Qual a senha?— pergunto ao ver a trinca digital.

—161103.— ela diz e também digita a mesma sequencia de números na sua porta. Ótimo, já sei a senha dela.

—Tem algum significado?

—Meu aniversário.— ela entra dentro de seu apartamento.—Tchauzinho, Mioto!— ela dá um tchau com as mãos e sorri debochada.

Balanço a cabeça em reprovação e entro dentro do meu. Era todo mobiliado, a decoração era branca e os móveis de madeira. É lindo. Definitivamente a definição de apartamento dos sonhos, mas talvez eu coloque um pouco mais do meu gosto na minha nova casa.

Entro dentro de um corredor e vejo dois quartos. Entro no que penso ser a suíte principal. Tem uma cama enorme, com uma janela enorme, uma TV enorme, um banheiro enorme, tudo enorme. Não posso estar mais grato ao seu Rodrigo e a dona Michele. Mando uma mensagem agradecendo e tomo um banho.

Acabo nem comendo e adormeço na minha gigante e acolchoada cama.

𝐀 𝐁𝐨𝐢𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐓𝐞𝐱𝐚𝐬 | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora