my heart doesn't care.

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Bagunça Minha Vida/George Henrique e Rodrigo
"Não era pra ser, mas foi
Eu tentei freiar, não deu
É que seu beijo foi acima da média e eu
Capotei, tô querendo você toda hora
Vacilei, e a saudade tá na minha cola"

—Ana Flávia's pov 🇺🇸🌾

JÁ SE PASSARAM três semanas desde o dia em que o Mioto se disse apaixonado por mim

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JÁ SE PASSARAM três semanas desde o dia em que o Mioto se disse apaixonado por mim.

Mesmo ele morando do meu lado, não conversamos mais, e quando saímos com nossos amigos ou trabalhamos juntoa, ele é seco ao extremo comigo.
Confesso que sinto falta de conversar todos os dias com meu melhor amigo, desabafar e falar sobre coisas da faculdade e do nosso trabalho.
Mas se ele não faz por onde, eu não vou correr atrás.

Acordei e fiz um café da manhã simples. Coloquei um moletom, um short qualquer, que mais tarde vai ser trocado por uma calça jeans, e minha crocs rosa de glitter. Hoje eu não vou ter aula prática, então posso ir em uma roupa mais confortável.
Em compensação desse look horrível, meu cabelo 'tá lindo! Eu cortei a franja tem uma semana e eu amei! Até agora, eu enjoo as coisas muito rápido.

Peguei meu livro preferido que ganhei pro meu curso: Netter Atlas de Anatomia Humana.
Vou lendo ele de acordo com a matéria que estudo na faculdade. Ainda tenho uma hora e meia até a aula começar, então me joguei no sofá comecei a ler.

Quando achei uma posição confortável, a campainha toca. Que droga.

A campainha toca de novo.

—Já vai!— grito me levantando contra gosto.
Abro a porta e me deparo com o Gustavo.
Por essa eu não esperava.

—Me perdoa?— ele estava com os olhos fundos. Seu cabelo despenteado e a barba mal feita.

Isso tudo por minha causa?

—Acho melhor conversarmos. Quer entrar?— pergunto dando espaço pro moreno passar.

Ele assente e vai em direção ao sofá. Me sento e ele faz o mesmo ao meu lado. Seus olhos recaem sobre meu livro, que estava aberto na página em que falava sobre o coração.

—Atrapalhei seus estudos? Se quiser eu posso ir embora.— parece se sentir desconfortável na minha presença.

—Não, tudo bem.

Ele suspira e abre a boca pra falar. Suspira de novo.

—Eu não sei como isso aconteceu. Eu tentei evitar ao máximo, mas não consegui. O que "nós tínhamos"...— faz as aspas com o dedo.—Era bom e eu vacilei. E ainda me fiz pensar que isso era culpa sua, de alguma forma. Eu fui um idiota mas é que eu nunca me apaixonei por ninguém.

—Tudo bem, Gu. Podemos voltar a ser amigos. Só amigos, dessa vez.

—Não, Ana. Eu quero que você faça um caos na minha vida. Eu quero bagunçar minha cama te amando intensamente. Meu coração não liga se você gosta ou me ama, se vai durar semanas ou só uma hora. Eu só quero que você entenda que você é viciante, como uma droga, mas não tem que ser pra sempre.

Ele falou tudo isso muito próximo de mim, me olhando com desejo. Como se eu fosse sua presa, que estava prestes a ser devorada.

Acabo me aproximando dele e roçando nossas bocas. Ele inicia um beijo lento e parece que coloca sentimento nisso. Subo no seu colo, colocando as pernas ao lado do seu quadril, sem parar o beijo.

🔞🔛

Ele tira meu moletom e o sutiã, me deixando só de short em cima dele. Tiro sua camisa e começo deixar beijos no seu pescoço enquanto rebolo na sua ereção, ainda por dentro da calça.
Ele coloca as mãos na minha cintura guiando os movimentos. Vou deixando beijos pelo seu tronco até chegar na barra da sua calça. Tiro meu shorts e calcinha e jogo em qualquer canto da sala. Olhando em seus olhos, também tiro a sua calça e cueca.

—Tem camisinha?

—No bolso da minha calça.— ele fala e pego a sua calça novamente.

Ele já 'tava pensando em me convencer de fazer sexo com ele? Interessante, Gustavo Mioto.

Entrego o pacote a ele. Ele abre e coloca no seu pênis.

Comigo ainda por cima, ele pega de novo na minha cintura e me encaixa no seu membro, me fazendo soltar um gemido alto.

Pego suas mãos e coloco elas nos meus seios enquanto faço movimentos lentos de subir e descer. Pude ver sua cara de sofrimento, querendo que eu vá mais rápido.

—É só pedir, amor.— falo sussurrando em seu ouvido.

—Mais rápido.— ele diz com a voz fraca e rouca, quase como um gemido.

—Não escutei.— diminuo os movimentos.

—Mais rápido, Ana Flávia.— ele diz firme, me olhando com fogo nos olhos.

Assim como ele me pediu, fiz movimentos rápidos até nós dois chegarmos no ápice. Abafo nossos gemidos em um beijo. Saio de cima dele e me jogo no sofá.

Depois de recuperar o fôlego, ele tira a camisinha e vai até a cozinha para jogar o preservativo no lixo.

Coloco minha calcinha, sutiã e short, e me deito no sofá de novo. Gustavo vestiu a cueca e se deitou do meu lado. O sofá daqui de casa é enorme.

🔞🔚

Ele me puxa para deitar em cima dele, colocando minha cabeça no seu peito nu.

—Estou perdoado, Ana Flávia?— fala ainda com as bochechas vermelhas.

—Vou pensar.— falo sorrindo irônica.


notas

maratona: 4/4

Foi minha primeira vez escrevendo baixarias, galerinha. Me perdoem se não tiver bom kkkkkk

Comentem e votem! ❤️

𝐀 𝐁𝐨𝐢𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐓𝐞𝐱𝐚𝐬 | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora