my name's Ben Schmidt.

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-Ana Flávia's pov 🇺🇸🌾

ESTAMOS NA PRAIA, em frente a casa que alugamos

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ESTAMOS NA PRAIA, em frente a casa que alugamos. Aqui é um lugar que fica a alguns quilômetros da capital, tem várias casas enormes e lindas para alugar e fica bem em frente a praia.

Eu e Duda estamos conversando sobre as garotas que se sentaram do nosso lado. Escutávamos uma língua totalmente estranha, que não é português e muito menos inglês.

—Oi, com licença. Eu quero pedir uma drink, pode ajudar?— Um homem loiro, alto e musculoso, de olhos azuis nos chama a atenção. Vestia um short azul marinho e estava sem camisa.

Um pedaço de mal caminho.

Ele falava com sotaque, o que me fazia ter certeza de que era europeu. Também fazia ele ficar bem fofo tentando falar português.

—Claro que posso!— falo me levantando rápido. A Duda me olha incrédula e eu pisco pra ela.

Eu e o gringo fomos até a cabana de palha que vendia alguns petiscos e bebidas.

Ele pegou o cardápio e se sentou na banqueta. Me sentei ao seu lado.

—Na verdade, eu não estou com sede.— franzi a testa.
—Eu te achei muito bonita, quero te pagar uma bebida.—ele diz passando a mão no cabelo, sorrindo de forma envergonhada.

—Obrigada! Pode ser uma piña colada.— sorrio de volta.

Ele pede ao garçom e logo puxa assunto.

—Então, qual seu nome?— ele pergunta bebendo uma água.

—Ana Flávia! Mas pode me chamar só de Ana. E qual é o seu?— pego o drink.

Meu nome é Ben Schmidt.— ele fala com sotaque.

—Você é de onde, Ben?

—Da Alemanha. Suponho que você seja brasileira.

—Mais ou menos. Tenho dupla nacionalidade, brasileira e estadunidense. Moro no Texas.

—É fazendeira?

—Boiadeira seria mais apropriado.

—Ótimo. Acho que minhas próximas férias vão ser no Texas, Boiadeira.— sorrio. Ele é muito fofo. E bonito.

—As minhas podem ser na Alemanha, Ben.— respondo a altura.

—Você é muito bonita, Ana. Está solteira?

—Você também é muito bonito, e sim, eu estou solteira.

—Até agora.

—Isso é você quem diz.— dei de ombros e quando vi, o homem já segurava minha nuca, colando nossos lábios.

Continuei o beijo, e por falta de ar, nos separamos. Ele me deixou beijos na bochecha.

—Ana! Finalmente te achei! A gente vai almoçar na capital, vamos logo!— Gabriela chega e estraga todo o clima.
—Ah, desculpa.— ela fala percebendo o homem a minha frente.

—Tudo bem, eu também tenho que ir.— nos levantamos ao mesmo tempo.— Em que casa estão hospedados?

—Na número 4.

Talvez eu passe por lá depois.— ele diz olhando para cima.

Me deu um selinho (inesperado por todos nós, inclusive eu) e saiu em direção a praia.

Gabi me olha envergonhada.

—Não sabia que a fila ia andar tão rápido.

—Pra falar a verdade, nem eu sabia.— admito para ela.

Fomos pro Rio de Janeiro (capital) e almoçamos no Marius Degustare, mesmo estando cheios de areia e sal do mar. O lugar era chique e ficava em Copacabana. Todas as pessoas nos olharam pelo nosso estado.

A maioria das meninas vestiam saídas de praia e um shorts largo, enquanto os meninos vestiam blusa qualquer, shorts (encharcados) e havaianas.

Vergonha passa longe desse grupo.

Me joguei na cama. As maiores fofoqueiras de toda a América fizeram o mesmo.

—Conta tudo agora!— Duda fala de modo autoritário e Gabi balança a cabeça com em forma de concordância.

—Foi só um beijo.

—Um só não foi.— Gabriela fala.

—Foram 2 selinhos, um beijo e alguns na bochecha. Satisfeitas?— as duas me olhavam com empolgação.

Revirei os olhos. Já eram nove da noite, 'tava morrendo de sono.

Escutei a campainha tocar, fizemos zerinho ou um e eu fui a azarada a ser sorteada pra abrir a porta.

—Ben?!— pergunto vendo o homem na minha frente. Eu pensava que ele 'tava brincando quando tinha dito que vinha aqui.

—Ana? Quem 'tá aí?— Duda pergunta ao longe.

Puxei o moreno, quer dizer, o loiro pro lado de fora da casa e parei na calçada, onde ninguém podia ver a gente.

—Eu pensei que era brincadeira!— disse ainda surpresa.

—É que eu realmente gostei de você, Ana.— ele fala me olhando de jeito sincero.
—Eu sei que está tarde, mas eu quero saber se você quer sair comigo amanhã. Só para nos conhecermos melhor... ver se rola algo...— ele fala meio sem jeito.

—Olha, Ben, eu já amo alguém. E mesmo que nós não estejamos juntos agora, eu ainda sou apaixonada por ele. Fazem muitos poucos dias que isso aconteceu e foi tudo muito rápido.

—Tudo bem, Ana. Eu espero. Então, saímos amanhã só para conversar, pode ser?

Pensei. Ele nem quis falar comigo, mesmo depois de tudo. Que se foda o Gustavo Mioto.

—Ok, podemos caminhar na praia bem cedinho, o que acha?

—Natürlich! Eu te passo aqui às 8!— ele abre um sorriso.

Céus, que homem!

Ele me deixa um selinho e um beijo na bochecha. Nos despedimos e eu voltei pro meu quarto.

As duas marias fifis já me olhavam curiosas.

—Foram só algumas crianças batendo na porta da vizinhança. Dei uma bronca nelas.— menti.

—Pestes insuportáveis.— Duda fala.

—Coitadas! Eu também fazia isso, elas devem ser tão fofas.— Gabriela fala de um jeito meigo.

Meu ciclo de amizades são bem parecidos, como podem perceber. Mas eu amo elas assim, loucas.

notas

Postei mais um hoje, tô mimando dms vcs

—Não se preocupem, igual eu falei antes, no próximo vai piorar com o point of view do Gu 🤪

—Votem e comentem bastante 🩷

𝐀 𝐁𝐨𝐢𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐓𝐞𝐱𝐚𝐬 | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora