[+18] Essa fanfic contém: uso de palavrões, consumo de bebidas alcoólicas, cenas explícitas de sexo.
Contém hot.
A Boiadeira do coração de sistema bruto nunca foi fácil, mas não poderia pensar que se apaixonaria pelo playboyzinho de São Paulo, Gusta...
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JÁ FAZIAM 3 meses desde que o Gustavo chegou aqui no Texas.
Confesso, fazem 3 meses que minha vida mudou completamente. Desde o acerto do contrato entre as duas empresas de nossas famílias, as lavouras tem tido bem mais lucros e exportações. Em relação a ele e eu, decidimos seguir na amizade, por mais que de vez em quando role alguns escapes quando bebemos demais.
As meninas pensam que ele é apaixonado por mim, mas eu acho que ele me contaria, né?
—Eu conheci uma pessoa ontem.— falo para ele guardando minhas compras do mercado na geladeira. Tenho tido muitos encontros.
Mioto não me responde. Ele franze o cenho e me olha estranho. Reviro os olhos.
É sempre assim, toda vez que eu conheço alguém ele fica com ciúmes, mas quando ele fica com um loira qualquer na balada ninguém liga.
—Sério que você 'tá com ciúmes?— pergunto pra ele desacreditada.—Você é meu amigo, Gu. Não vou ficar com alguém que você não gosta. Preciso encontrar o homem perfeito.— realmente, eu queria que o Gustavo fosse um pouco mais compreensivo nessa parte.
Ele é meu melhor amigo, óbvio que sua opinião importa.
—Eu sou o homem perfeito.— diz como se fosse óbvio. Não consegui conter a gargalhada.
—Até parece.— continuo a rir descontroladamente.
—Por que eu não posso ser o cara perfeito pra você?— ele pergunta se aproximando.
—Porque você é meu amigo.
—Posso deixar de ser só seu amigo.— fala apertando minha cintura.
—Não 'tô gostando do rumo que essa conversa 'tá levando, Gustavo.— falo quando ele começa a roçar seus lábios nos meus.
—Então não precisamos conversar.— diz antes de me beijar. Ele me beija lentamente, explorando cada lugar da minha boca. Eu fui pega se surpresa, mas logo retribuo o ato.
Assim que a falta de ar nos atinge, ele me distribui selinhos.
Olho séria para ele, que me olha com um sorriso no rosto.
—Eu te odeio.
—Eu sou o homem perfeito pra você.
—Eu tenho que ir pra faculdade.— mudo de assunto. —Quer me deixar lá?
—Você é ótima em mudar de assunto, né, Aninha? Mas eu te levo.— pega as chaves do carro.
