stay away from u? like that?

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—Ana Flávia's pov 🇺🇸🌾

—FINALMENTE!— falei assim que vi o moreno chegar ao lado do cavalo

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—FINALMENTE!— falei assim que vi o moreno chegar ao lado do cavalo.

—Nunca mais eu venho aqui contigo.— ele fala ofegante.—Eu tive que vir andando!— fala deixando claro a sua indignação.

—Só aprender a correr a cavalo, playboy.— dou de ombros e amarro seu cavalo em uma estaca da cerca.
—Precisamos pegar aquela vaca ali.— aponto para ela.—'Tá com a perna machucada, então toma cuidado na hora de laçar.— ele me olha incrédulo e eu o entrego a corda.

—Eu não sei laçar!— ele fala assim que me vê subindo em cima do cavalo.

—Então, aprende! Eu vou pegar atadura e o antisséptico pro casco.— digo saindo de lá. Ouço alguns gritos do Gustavo reclamando, mas resolvo ignorar.

Voltei depois de 10 minutos. O Mioto ainda não tinha laçado a vaca, que estava parada, comendo pasto.
Ele tentava rodar a corda em sua mão, mas a tentativa foi em vão. Não conseguiu. Isso me tirou uma gargalhada.

—Fica rindo porque não é você!— ele fala assim que me vê.

—Me dá aqui.— ele vem até mim e me entrega o laço. Coloquei Blake para correr envolta da vaca e a lacei.
—Viu, é fácil!— falo descendo do cavalo. Ele revira os olhos.

Pedi pra ele segurar a vaca com força, já que ela ia sentir dor por conta do remédio. Levantei seu casco e comecei a fazer o curativo.

Pelo menos isso ele conseguiu fazer.
Mas também, aquele tanto de músculo no braço tinha que servir para alguma coisa.

—E agora?— ele me pergunta tirando o animal do laço.

—Podemos almoçar lá em casa e depois ir para a lavoura.— ele concorda e voltamos para o estábulo. Entreguei ambos os cavalos para um funcionário para dar banho e guardá-los, então peguei a camionete e fomos para minha casa.

—Tata, pedi pra mamãe fazer sua comida favorita.— Antonella vem me abraçar assim que tiro a bota e deixo para fora de casa. Ela me puxa até a mesa de jantar.

—Obrigada, princesa!— Antonella sorri e corre para seu quarto.

Gustavo se sentou ao meu lado.
Tonton desceu novamente e se sentou do lado dele.
Até minha irmã me trocou.

—Sério que você vai preferir sentar do lado do Gustavo?— perguntei fingindo estar triste.—A Tata vem almoçar aqui depois de duas semanas longe e é assim que minha irmã me trata.

—Não fica triste, Tata. Só quero conversar com o Gu, eu já converso demais com você.— Gustavo dá um sorriso convencido.

Antes que eu pudesse responder, minha mãe chega com uma panela de arroz e uma de estrogonofe. Ela deixa um pote com batata palha e duas jarras de suco.

Meu pai chega em casa. Parece que o 'véio sente quando minha mãe serve a mesa. Rezamos e começamos a comer.

Durante o almoço, Gustavo e Antonella ficaram conversando sobre coisas aleatórias.

—Desculpa atrapalhar a conversa dos amiguinhos aí, mas o Gu...— falo seu apelido de jeito debochado.—Tem muito trabalho a fazer.— Antonella revira os olhos.

—Acho que tem alguém com ciúmes, Tonton.— Gustavo diz se levantando do chão, onde brincava com minha irmão. Reviro os olhos pelo comentário. Me despeço de meus pais e passo reto pela Antonella.

—Sua chata!— diz assim que saio de casa.

—Não precisa ficar com ciúmes, eu sou todo seu.— Gustavo diz entrando no carro.

—Se eu pudesse, te mandava de volta pro Brasil.— falei dando partida.

—Até parece que não gosta de mim.— ele fala convencido.

—E não gosto mesmo.— paro em frente a cancela e olho para ele.

—Eu tenho certeza que você me adora. Tenho provas!—diz com certeza. Sorrio.

—Provas? Essa aí eu quero ver.— falo em um tom desafiador.

Ele não falou mais nada.
Apenas pegou em meu queixo e virou minha cabeça delicadamente. Colocou as mãos em minha nuca e aproximou-se de mim.
Minha respiração estava ofegante e minha boca um pouco aberta, apenas esperando que ele me beijasse.

—Isso são provas o suficiente, Boiadeira?— ele me pergunta e sai do carro, abrindo a porteira. Enquanto passava, abaixei a janela e dei o dedo do meio para ele, que gargalhou.

—Viu só? Você me ama.— ele fala assim que coloca seu cinto novamente.

—Eu te odeio o dobro agora.— falo concentrada na estrada.

—Relaxa, mais tarde eu te recompenso.— reviro os olhos.

Quando acabamos o trabalho na fazenda, viemos direto para o prédio, já que a Gabi nos chamou para irmos em uma boate.

Estava me arrumando. Vou com uma saia preta de couro, um top, um casaco preto com franjas na manga e minha botinha prata. Fiz um delineado gráfico e colei pedrinhas rosas em volta. Estou pronta.

Passei pela sala e quando ia saindo, percebi que deixei minha bolsa no sofá. Dei meia volta e fui pra sala novamente.

—Eu peguei pra você.— Gustavo aparece na minha frente, segurando minha bolsa.

—AIII!- grito assustada.—'Fia da puta! Meu Deus do céu, eu te odeio muito!— tomo a bolsa da sua mão e coloco em mim.

—Odeia, é?— ele pega em minha cintura com força e me puxa para si, me fazendo colocar as mãos em seu peitoral.

—É.— respondo olhando diretamente para sua boca.

Em um movimento quase instantâneo, Gustavo me beija. Ele segurava a minha nuca, fazendo o beijo ficar mais intenso. Nossas línguas pareciam estar em perfeita sintonia, como um espetáculo de ballet, como se fossem quebra cabeças que se encaixavam perfeitamente. Eu confesso, já beijei muita gente, mas esse playboy conseguiu ser o melhor da minha vida.

A falta de ar nos atinge e ele deixa selinhos na minha boca.

—Eu te odeio.— falo entre os beijinhos que ele dá em minha boca. Ele sorri e deixa meu apartamento.

Vou atrás dele e entramos no elevador juntos.

—Eu acho melhor a gente parar com isso. Nós vamos nos ver todos os dias e estamos trabalhando juntos agora. Meu pai não vai gostar nada disso.— resolvo abrir a boca.

—Tudo bem.— ele abraça minha cintura com um braço. Tiro sua mão de lá.

—Quero que fique longe de mim. Vai ser melhor pra nós dois.— ele começa a me encarar. Sinto meu rosto ficar corado, já que ele me olhava de um jeito malicioso.

—Ficar longe de você?— se aproxima.— Tipo assim?— me faz andar para trás até bater a costa em uma das paredes do elevador.

Vagabundo. Eu posso odiá-lo o tanto que for, mas de algum jeito e por algum motivo, eu gosto do jeito que ele me provoca. De modo "espontâneo", o puxei pela gola de sua blusa e comecei a beijá-lo, de forma intensa e quente. Com desejo. Gustavo desce sua mão, que antes estava em minha cintura, até minha bunda e dá um leve aperto no local.

Quando nos separamos por falta de ar, o elevador abre. Antes que eu pudesse sair, ele me puxou pelo braço e fechou a porta do elevador novamente. Apertou o andar de nossos apartamentos e começou a me beijar.

𝐀 𝐁𝐨𝐢𝐚𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐓𝐞𝐱𝐚𝐬 | miotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora