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𝙐𝙢 𝙩𝙚𝙢𝙥𝙤 𝙙𝙚𝙥𝙤𝙞𝙨...

𝙈𝙞𝙮𝙖 𝘼𝙩𝙨𝙢𝙪 𝙋𝙊𝙑:

A gente já viu roupa, sapato, produtos de higiene pessoal entre outras coisas que eu nem sei se realmente preciso.

Ele estava me comprando um monte de coisa e eu não achava isso nem um pouco necessário.

Seria tudo entregue na casa hoje mesmo e eu podia perceber pela expressão dele o quanto ele estava aliviado por estarmos indo embora.

Ele estava usando uma máscara eu não sabia se era por conta dos germes do local público ou porque ele não queria ser reconhecido.

— Você realmente não precisava ter comprado tudo isso... - falei olhando para ele.

— Em vez de ficar repetindo isso, podia me agradecer quando a gente chegasse em casa. - disse sugestivo. — Se me chupasse gostoso eu não iria me importar em vir para esse lixo mais vezes.

Eu desviei o olhar na mesma hora.

Eu sei que ele não vai me matar e como eu não quero sofrer torturas pelo resto dos meus dias, apenas cedo quando ele tenta fazer alguma coisa.

Mas nunca, em hipótese alguma, eu vou dar iniciativa de fazer qualquer coisa com ele.
Aquele homem me sequestrou e a qualquer momento, planejava me tornar no escravo sexual dele.

Sempre que lembro disso até esqueço do quanto ele é bonito.

Entramos no carro e ele começou a dirigir.

— Komori me disse que você quer falar com o seu irmão. - olhei pra ele esperançoso na mesma hora. Mas é obvio que ele não seria tão bom assim. — Eu o fiz uma proposta. Ele precisaria escolher entre você e seus queridíssimos pais.

O quê?! Esse cara é um canalha de merda.

— Se eu quisesse seus pais mortos, eu já os teria mortos. Estou apenas brincado com o psicológico do seu irmão. Também para saber se ele realmente te ama tanto quanto diz.

— Ele... - eu devia deixar de ser um idiota curioso. — Ele respondeu?...

— O que você acha? - ele riu. Estava se divertindo com o meu desespero. — Eu o avisei que mesmo que ele escolhesse você, você continuaria sendo meu e ficaria na minha casa.

— Isso não faz sentido... - eu murmurei suspirando.

— Quer me dizer alguma coisa? Diga enquanto eu estou de bom humor.

— Eu só acho que... a sua proposta não foi justa. Não faz sentido nenhum ele escolher entre eu e nossos pais se mesmo que ele me escolhesse, eu não ficaria com ele. - eu e a minha boca grande.

— Você é meu, príncipe. Ainda não entendeu isso? - ele parou em uma estrada deserta. — Para mim tanto me faz quem for, ninguém vai tirar você de mim. - ele falou a última parte apertando o meu rosto com força, logo depois me beijando.

Eu não correspondi o beijo dele porque ele não podia pensar que podia simplesmente me calar com um beijo sempre que o apetecesse.

— Você fica muito rebelde quando o assunto é esse seu irmão. Eu não gosto disso. - ele voltou a dirigir. — A partir de hoje está proibido de falar sobre ele, a menos que seja eu a puxar o assunto. Entendeu?

— Sim. - esse filho da puta podia ao menos dizer o que meu irmão escolheu fazer.

— Sobre a proposta que eu fiz pra ele, - será que ele lê mentes? — Ele escolheu você sem nem pensar duas vezes. Você vai receber um celular com o número dele, o meu e o do Komori. Se quiser adicionar qualquer outra pessoa deve me avisar antes.

𝗠𝗶𝗻𝗲 | 𝗦𝗮𝗸𝘂𝗔𝘁𝘀𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora