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Assim que chegaram na boate, Kiyoomi agarrou a cintura do loiro com possessividade.
Mostrando pois todos ali que o Miya era dele e só dele.

— Kiyo, ser possessivo assim vai fazer você ficar com cabelo branco muito cedo. - o de cabelos amarronzados riu.

— Foda-se. - deu de ombros. — Eu preciso subir pra falar com o Aran. Fica de olho nele.

— Pode deixar, chefe. - disse e viu o Sakusa se afastar logo depois. — Vamos beber, Tsumu! Você bebe, não é?

— Eu bebo mas não é costume. Pode ser algo leve?

— Claro. - Komori respondeu puxando o loiro para o bar.

Enquanto eles andavam, todos abriam passagem passagem para eles e Atsumu estranhou aquele comportamento.

— Eles fazem isso sempre que você e o... Omi.... vêm? - ele perguntou com dificuldade.

— Eu acho que sim, nunca liguei muito pra isso. Eles sabem que eu sou o braço direito do Kiyo e viram ele te pegando então já devem ter percebido quem você é.

— Quem eu sou?

— Eu sei que você ainda não entende isso mas mesmo que você tenha chegado nas mãos do chefe de uma forma não muito...normal, quando o Kiyo diz que você é dele significa que é você que vai ficar do lado dele.

— Até ele cansar de brincar comigo... - o loiro murmurou. — Quero um Gin tônico. - ele pediu para o barman.

— Uma cerveja pra mim. - Komori pediu e logo depois suspirou. — Tsumu, eu não acho que você entende mas aqui não é lugar para falar disso. As paredes têm ouvidos. — ele terminou encarando o homem que se aproximava.

— Por que está me encarando assim? - o homem disse claramente zombando da cara de Komori. — Eu apenas vim cumprimentar o meu velho amigo.

— Já me viu, pode vazar, Yuto. - Komori disse dando um gole na sua cerveja. — O que está esperando?

— Estou esperando que você me apresente essa belezura que está do seu lado.

— Pois então continue esperando. Ele não está disponível para essas suas fodas de 2 minutos.

— Ora seu! - grunhiu. — Não sabia que você agora protegia as suas putas. Pessoas mudam, não é mesmo?

— Ele não é meu e muito menos é uma puta. - Komori revirou os olhos com o descaramento do outro homem. — Se você não quer arrumar problemas pra você, é melhor vazar.

— Se ele não é seu então vou torná-lo meu. - o homem levou sua mão em direção ao rosto de Atsumu mas o mesmo o impediu com um tapa. — Hm, selvagem.

— Não me toque. - disse simples continuando a beber o seu drink.

Era só isso que o faltava. Agora todos os homens desconhecidos queriam que Atsumu fosse sua propriedade.
Onde já se viu?

— Yuto, me acompanha ali rapidinho. - Komori se levantou da cadeira do bar já segurando o braço do outro homem. — Tsumu, o chefe está lá em cima na última porta do corredor. Leve a sua bebida e vá até ele enquanto eu resolvo isso aqui.

— Tudo bem.

O loiro se levantou com o seu copo e seguiu as instruções do amigo (?).
Ao chegar, bateu a porta e o foi dado permissão para entrar.

— O que está fazendo aqui, príncipe?

— O Komori saiu com um tal de Yuto e disse para eu ficar aqui com você... - Atsumu disse meio apreensivo com a presença do outro homem.

𝗠𝗶𝗻𝗲 | 𝗦𝗮𝗸𝘂𝗔𝘁𝘀𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora