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Depois daquele pequeno episódio, Atsumu decidiu voltar para os seus amigos.
Eles estavam todos muito preocupados e com demasiado medo de como Kiyoomi iria reagir se o ligassem então agradeceram aos céus pelo loiro ter voltado são e salvo.

O Miya loiro contou aos amigos o que aconteceu e como aquela seria a sua primeira e última saída com seus novos amigos, pelo menos por um certo tempo, então queria aproveitar cada momento que restava.

Osamu dessa vez ficou com eles até que o festival acabasse. Ele não era o maior fã daquele tipo de convívio mas acabou por se divertir um pouco com o grupo.
Ele também era o responsável por se certificar que todos chegavam em casa sãos e salvos já que, ao contrário do Sakusa, ele se importava com o bem estar de todos.

E depois de tudo isso, finalmente chegaram em casa.

— Tsumu, eu sei que o que eu vou pedir é muito duvidoso mas você pode ir ver o meu irmão, por favor? - viu o Miya encolher os ombros. — Eu iria mas parece que forcei a barra hoje e estou quase caindo. Mas estou muito preocupado com ele.

— Tudo bem, eu vou. - Atsumu concordou e viu seu irmão tentando protestar, recebendo um tapa de Rin. — Está tudo bem, Samu. - riu.

— Mesmo? - o loiro acenou positivamente com a cabeça. — Então tudo bem. Eu vou levar esse teimoso pra cama, de onde ele não deveria ter saído em primeiro ponto.

Assim, o platinado levou Rintarou para a cama antes de ir para o seu próprio quarto e Atsumu foi em busca de Kiyoomi.
Quando chegou, bateu na porta do quarto alheio e a resposta demorou alguns segundos mas foi positiva.

Ao entrar, viu o Sakusa na janela do seu quarto fumando.
Ele tinha os punhos enfaixados e aquilo alertou o loiro.

— Oi... era só pra avisar que a gente chegou...

— Eu já sabia mas obrigado por vir avisar.

Seu tom estava seco e monótono como quando eles se conheceram e o Miya não gostou nada disso.
Não agora que ele estava se acostumando com os cuidados de Kiyoomi.

— Omi, sobre hoje...eu-

— Eu não quero ouvir, já disse. - cortou o loiro. — Já vi que você está bem e tenho certeza que o Miya está com o meu irmão então pode voltar para o seu quarto e durma. - grunhiu. Komori estava viajando em missão e ele não queria fazer nada por impulso por isso estava tentando mandar o Miya embora.

Mas Atsumu consegue ser bem persistente quando quer.

— Mas eu quero falar. Eu sinto muito por ter te feito ir até aquele lugar para me salvar... - disse cabisbaixo. — Eu sei que você provavelmente estava fazendo coisas mais importantes e por isso está bravo...

— Você está de brincadeira com a merda da minha cara? - aquela foi a primeira vez que Sakusa olhou para o Miya desde que este entrou no quarto e ele aparentava estar bem enervado. — Você acha que eu estou assim porque parei o que quer que fosse que eu estava fazendo pra ir ter com você?

— Não é isso?

— É claro que não, Atsumu! - disse fazendo o loiro arregalar os olhos. Aquela era a primeira vez que Kiyoomi o chamava pelo primeiro nome. — Eu estou assim porque apenas o pensamento de outra pessoa chegar perto de você me irrita e você está machucado! Ele tocou em você.

— Mas é só um corte... - ele não estava entendendo o motivo do Sakusa estar tão nervoso.

— Você não entende? Ele não podia tocar em você. O único que pode te tocar sou eu. - ele disse se aproximando do loiro a passos lentos. — Eu odeio ter que ficar me repetindo mas você é meu e se algo assim acontecer novamente você vai ficar trancado aqui nesse quarto pelo resto dos seus dias. Entende?

— Sim. - murmurou. - Mas eu estou bem então você não precisa ficar tão bravo.

— Se eu estivesse bravo, você perceberia. Eu só estou um pouco agitado. - disse voltando ao seu fumo. Aquilo era a única coisa que poderia acalmá-lo no momento.

— Sabia que isso faz mal? - Atsumu disse se referindo ao que ele pensava que era um simples cigarro.

— Não me diga. - disse irônico. — Não se preocupe. Da forma que eu vivo, eu vou morrer de outra coisa qualquer antes que dê tempo pro cigarro me matar. - ele disse mas ainda assim apagou o baseado.

Já Atsumu não entendeu o que ele sentiu naquele momento.
Se Sakusa morresse ele seria livre e aquilo era bom, certo?

Não.

O Miya já estava emocionalmente dependente do outro e ele não sabia disso. Esse também era o dos motivos de ele ainda estar naquele quarto sendo que ele não tinha mais nada pra falar para aquele homem.

Sakusa Kiyoomi já o tinha aos seus pés mas ele também tinha Kiyoomi na palma da sua mão.

— O que você ainda está fazendo aqui? - o moreno perguntou levantando o queixo alheio. — Quer me dizer mais alguma coisa?

— Não. - disse sem conseguir manter o contato visual.

— Seja sincero com você mesmo, príncipe. - o Sakusa riu. — Por que não admite de uma vez por todas que quer que eu te foda? - Atsumu corou. — Eu não vou fazer o que você quer se não disser.

— Omi...

— Você me deixa fraco quando me chama assim desse jeito todo manhoso. - disse guiando o loio para a sua cama. —Ainda assim, não vou fazer nada enquanto você não pedir.

Com isso, Kiyoomi pousou Atsumu na sua enorme cama e começou tirar a sua própria roupa.
O Miya estava ficando quente de ver aquele homem se despindo enquanto o lançava aquele olhar dominador vindo de cima.
Atsumu se sentia como se estivesse prestes a ser devorado.

Ele precisava daquelas mãos no seu corpo o mais rápido possível.

— Você parece inquieto. Está pronto pra me falar o que que quer?

Mesmo que ele estivesse, sua mente ficou branca quando Kiyoomi começou uma punheta em si mesmo.
Ele batia uma olhando descaradamente para Atsumu e aquilo foi o seu limite.

— Por favor!

— Por favor, o quê? Só assim não tem como eu saber o que você quer. - Sakusa estava amando provocar o seu garoto daquela forma.

— Eu não sei! Faça o que quiser mas, por favor, faça qualquer coisa! - pediu desesperado.

— O que você acabou de dizer é muito perigoso, príncipe. Posso mesmo fazer o que eu quiser com você?

— Por favor...

Seu pedido foi uma ordem.
Segundos depois, Atsumu já estava completamente despido com Sakusa marcando cada pedaço da sua pele como podia.

Com a boca ou com suas mãos, Kiyoomi estava fazendo questão de marcar cada parte da pele alheia para que qualquer um que o visse soubesse que ele tinha dono.
Não um qualquer e sim Sakusa Kiyoomi.

Enquanto sua boca estava brincando com os botões rosados do Miya, sua mão estava o preparando para receber o seu cumprimento.

— Omi... já está bom...

— Não seja apressado. Eu sei que você quer mas tem que ter calma.

— Hm!... Já está bom, Omi. Eu prometo...

— Eu tento me controlar mas você faz todo meu autocontrole ir pra puta que pariu. - o Sakusa grunhiu antes de fazer a vontade do seu loiro e penetrar todo o seu comprimento lentamente.

Atsumu arqueou as costas pelo prazer de finalmente estar sendo preenchido e pelo moreno ter acertado o seu ponto G.
Ele ainda ficava impressionado com o quanto Kiyoomi conhecia tão bem o seu corpo.

Assim a foda deles começou. Intensa como sempre o que fez o Miya pensar.
Se Kiyoomi já o fazia sentir tudo aquilo o fodendo 'normalmente', como seria se ele o fodesse estando realmente irritado?

Ele queria testar aquilo e tinha o grupo de amigos perfeito pra ajudá-lo com isso.


𝗠𝗶𝗻𝗲 | 𝗦𝗮𝗸𝘂𝗔𝘁𝘀𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora