𝟚𝟙

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" A parte"

Enquanto Kiyoomi e Atsumu se resolveram do jeito deles, Aran e Kita também se resolviam do  seu jeito.

Mal chegaram em casa, Kita foi prensado na porta pelo marido, que colou seus rostos demonstrando a imensa raiva que esteve escondendo durante a noite.

— Quer me dizer que merda foi essa que você fez essa noite? - disse entre dentes.

— Não sei do que você está falando. Eu fiz muitas coisas essa noite. - deu de ombros e seu pescoço foi apertado com força. — Você está machucando...

— Estou? Vou machucar mais. - disse forçando o outro a se ajoelhar.

Kita nunca admitiria, mas tanto ele quanto Aran sabiam, o quanto ele gostava de ser maltratado.
Mas apenas o seu marido podia tratá-lo assim.

— Aproveite enquanto eu estou sendo simpático e estou te deixando falar e diga por que merdas você beijou o Kiyoomi hoje.

— A gente estava jogando verdade ou desafio.

— É? - agarrou os cabelos alheios, forçando o platinado a olhar pra si. — Você sabe muito bem que tem a opção de beber. Abra a boca e fale o motivo de ter sido um pirralho de merda hoje.

— Você estava muito ocupado e não estava me dando atenção. - murmurou. — Eu estava bravo então só aceitei beijar ele sem pensar muito. Me desculpe.

— Vá para quarto, lá eu decido se vou desculpar você ou não. - soltou os cabelos alheios.

— Não é justo isso, você também beijou o Tsumu. - murmurou emburrado.

— Não, eu não beijei o Atsumu, ele me beijou. - esclareceu. —  Já você, nem hesitou quando foi beijar o Kiyoomi. - voltou a apertar o rosto alheio. — Vá para o quarto agora, Kita. E você já sabe como deve me esperar, não é?

— Sim, senhor.

— Ótimo.

Kita foi cambaleando para o quarto. Já fazia algum tempo que ele não via o seu marido tão enervado. Tanto que as marcas em seu corpo que ele tanto ama estavam apagadas.
Mas de qualquer forma, isso não seria um problema por muito mais tempo.

O platinado tomou um banho e esperou pelo seu marido totalmente despido, ajoelhado no carpete do quarto.

Quando viu as luzes do quarto serem apagadas, ele percebeu que seu marido realmente não estava de bom humor e não pretendia desculpa-lo tão facilmente, o que o fez tremer de excitação.

Sentiu seus olhos serem vendados e ouviu o som do interruptor, indicando que as luzes estavam acesas novamente.

Não que isso fosse mudar qualquer coisa pra ele.

— Sabe qual é a sua palavra de segurança? - recebeu um aceno com a cabeça como resposta. — Palavras, Kita. Não me teste ainda mais, pirralho.

— Sim, senhor.

— Diga.

— Vermelho.

— Ótimo. Enquanto eu não ouvir essa palavra, vou continuar fazendo o que eu bem entender com você, com essa boca - deslizou dois dedos para dentro da boca alheia. — E com esse corpo.

O platinado já estava bem duro e até pingando mas ele se relacionava com aquele homem faziam 6 anos.
Ele sabia que não havia a menor chance de ele gozar assim tão cedo.

Sua teoria só foi confirmada quando ele sentiu um anel peniano deslizar pelo seu membro.

— Me diga, amor, por que você está sendo punido hoje? - Aran agarrou os cabelos alheios com força.

— Porque eu beijei um homem que não é o meu senhor.

— E o que você acha que merece como sua punição?

— Eu prefiro deixar nas suas mãos, senhor.

— Ótima resposta. - acariciou os cabelos platinados antes de os soltar. — De quatro. - ordenou e seu pedido foi acatado imediatamente. — Se eu ouvir algum som, não permitido, vindo de você, será ainda mais punido.

Com esse aviso, o moreno penetrou um vibrador na entrada alheia, devidamente lubrificado e já na velocidade máxima.
Kita precisou morder o lábio com força para se controlar.

— Escute, eu acho que é óbvio mas você não pode gemer, nem gozar, enquanto eu não te der autorização pra fazer isso. - disse arrumando as suas luvas e pegando o chicote. — Quantas você acha que merece? - perguntou deslizando o chicote pelo corpo alheio. — Responda.

— D-Dez.

— Só isso? - perguntou sorrindo sadicamente enquanto acertava o interior das coxas alheias. — Será que eu devo fazer você contar? Será que eu vou ser assim tão mau?

— Não, por favor. - pediu manhoso.

— Eu não mandei você falar nada. - grunhiu chicoteando a bunda alheia. — Serão quinze e você vai contar todas. Começando agora.

— Q-quinze...! - grunhiu aliviado por finalmente ter acabado.

— Bom garoto. - disse se sentando na beira da cama enquanto observava o mais novo esparramado no chão, coberto de marcas do chicote. — Venha até mim e faça o que faz de melhor. - ordenou.

O platinado engatinhou, com certa dificuldade, até o meio das pernas do maior, baixou as calças alheias e começou a masturbar o imenso comprimento na sua frente.

— Será que você realmente precisa usar as suas mãos pra isso? Eu sei que você é capaz de muito melhor, amor. - foi uma ordem indireta para que Kita se esforçasse para satisfazer o marido apenas com a sua boca.

Não que ele fosse inexperiente nessa área ou algo do tipo.
Muito pelo contrário, os dois sabiam o quanto o platinado era bom naquele trabalho. Por isso Kita não hesitou em coloca as mãos para trás e, depois de lamber levemente o comprimento alheio, iniciar uma garganta profunda no marido.

— Hm... você é mesmo o melhor fazendo isso... - gemeu. — Por estar sendo tão bom garoto vou te dar uma recompensa. Você prefere que eu goze agora na sua boquinha ou enquanto eu estiver fodendo você? Responda.

— Enquanto estiver dentro de mim, senhor. - pediu manhoso enquanto lambia o comprimento alheio.

— Muito bem. — agarrou os cabelos platinados, forçando o outro a se levantar.

Aran retirou o vibrador da entrada do menor e o jogou na cama.
Também tudo a venda do rosto do marido, permitindo que algumas lágrimas presas se soltassem. Kita se apressou e as limpou rapidamente.

— Você sabe o quanto olhar para você assim me excita. - murmurou tirando a camisa. — Ver você coberto das minhas marcas, com lágrimas em seus olhos e ansioso pra que eu te deixe gozar. - continuou masturbando o menor. — Você acha que merece gozar essa noite? Responda.

— Sim! - implorou.

— E por que você acha isso? - aumentou a intensidade da masturbação.

— Eu fui um bom garoto essa noite, senhor! Eu prometo que nunca mais beijo alguém que não seja o meu senhor!

— Oh, eu sei. - disse retirando o anel peniano do outro. — Venha pra mim, amor.

Kita gozou como se sua vida dependesse disso.
Ele ficou tão extasiado que não conseguiu se levantar, seus olhos se fechando aos poucos.

— Durma, mas saiba que vai ficar me devendo uma.

Com esse comando, o menor apagou completamente.
Ele não se preocupou com a sujeira que fez porque sabia que seu marido cuidaria daquilo pra ele.

𝗠𝗶𝗻𝗲 | 𝗦𝗮𝗸𝘂𝗔𝘁𝘀𝘂Onde histórias criam vida. Descubra agora