08. Babysitter - Chwe Hansol

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Meus patrões viajariam hoje para resolverem negócios da empresa em que trabalhavam. Eu era a babá contratada pela família, responsável por cuidar da caçula da família, uma linda garotinha de quatro anos.

Confesso estar nervosa, eu não era profissional e a ideia de dormir por três dias na casa dos Chwe parecia assustadora. Principalmente por causa dele.

Filho mais velho dos Chwe, Hansol. Nos três meses em que trabalho aqui nunca trocamos mais de cinco frases. Não digo assustador por causa dele mas ele parecia diferente.

Deixamos seus pais no aeroporto e prontamente voltamos para casa. O caminho de volta foi bem constrangedor.  Eu não sei muito sobre ele ainda então não consegui encontrar algo para conversarmos. Ele também não parece alguém muito falante.

Assim que chegamos ele foi direto para o seu quarto, dizendo que precisava terminar um trabalho da faculdade. Assenti e disse que tudo bem. Falei que o avisaria assim que o jantar estivesse pronto.

Antes de começar a fazer o jantar,  brinquei com a caçula o máximo que consegui. Ela era uma criança bem extrovertida e animada,  o contrário do irmão.

Depois de colocar a pequena na cama fui preparar a refeição. Nunca cozinhei na casa dos meus patrões, então não sabia do que Hansol gostava. Ainda sim, me esforcei para preparar  algo que todo mundo gosta. Será possível que alguém nesse mundo não gostasse de macarrão?

Terminei tudo, satisfeita com o resultado.

Subo calmamente as escadas, em direção ao seu quarto. Precisava avisar que estava tudo pronto. Uma pequena fresta estava aberta em sua porta. Agarro a maçaneta e ia quase abrir a porta, quando ouço um tipo de gemido de dor vindo do quarto.

Meu coração acerela acerela e fico preocupada,  pensando que ele havia se machucado. Abro devagar e meus olhos se arregalam com o que me deparo.

Seus olhos estavam fechados e sua boca entreaberta. Uma de suas mãos estavam envolta do seu pênis, masturbando o lugar freneticamente. Já sua outra mão estava apoiada em sua cômoda, se contraindo tão forte que era possível ver suas  veias. Sigo meu olhar instintivamente a tela do seu computador. Minha feição vacila denovo ao reparar na foto que aparecia na tela. Uma foto minha! Ele estava se masturbando pensando em... mim?

Fecho a porta devagar, voltando rápido para o segundo andar. Eu estava suando e minhas mãos tremiam. Eu tinha visto certo?

Não sabia o que deveria fazer, apenas fingir que nada tinha acontecido ou contar o que tinha visto. Porém, o quê aconteceria depois?

Precisava me acalmar. Tinha um calmante encima do armário, num kit de primeiros socorros  que a senhora Chwe guardava.

Fico na ponta do pé, tentando alcançar o tal kit. Só que a faca que estava ali acabou escorregando. Graças ao meu bom reflexo consigo segura-la. Infelizmente pego a faca pelo lado cortante.

Exclamo um grito agoniante, vendo sangue escorrer pela minha mão direita.

Hansol desce rapidamente pelas escadas,  logo se botando a minha frente.

--- Tudo bem? --- pergunta preocupado.

Suas mãos logo agarram a minha, analisando o corte.

--- Estou bem. Apenas não prestei atenção. --- digo sorrindo nervosa. Tentando desfazer nossas mãos.

Mas ele segura fortemente.

--- Eu vou fazer um curativo, me espere no sofá. --- diz, já se esgueirando para alcançar o bendito primeiro socorros.

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