Capítulo 23 - O início do caos na máfia.

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CAPÍTULO 23

Eu observava cada pessoa que passava sob meus olhos entediado e irritado. Não queria estar aqui.

- Senhor Bellucci, poderia me acompanhar em uma bebida? - uma loira com os peitos enormes que deslizavam por minha barriga pergunta.

Passeio meus olhos pelo salão e vejo meu pai sentado ao lado da minha mãe, me encarando esperançoso. "Essa era a merda da ideia dele? Jogar uma loira qualquer em mim?"

- Não, obrigado. - me afasto de seu toque exagerado e mãos bobas. E vejo seus olhos escurecerem.

- Eu não faço seu tipo? Senhor..

Travo meu maxilar e respiro fundo. Me inclino em sua direção, levando minha boca a sua orelha, insinuando que falaria algo sujo.

- Eu não trepo com prostitutas.

E assim suas mãos se afastam do meu corpo, tão rápido que parecia que eu tinha uma doença contagiosa, consegui irritar a mulher bem rápido. O salão da casa dos meus pais estava repleto de prostitutas e das famílias dos sete homens com os quais tive uma reunião mais cedo. A idéia brilhante deles era me fazer ceder ou a uma das prostitutas ou a uma das filhas. "Uma idéia brilhante."
Bebo o whisky em meu copo e estalo o pescoço, levando minha mão a mesa a minha frente, deixando o copo vazio em seu centro. Abro os botões do meu paletó e levo minha mão ao bolso, tirando uma carteira cheia de cigarros, tiro um de lá e devolvo a caixa ao bolso. Enquanto acendia tranquilamente o cigarro entre meus lábios.

- Senhor? - a voz feminina familiar me fez estremecer.

Me virei e encarei a mulher baixa e com o rosto inchado, tinha acabado de acordar. Foi instantâneo deixar o cigarro de lado.

- Clarisse?! - minha voz irritada sobressaiu qualquer barulho ou som no salão.

- O-os seguranças do seu pai me trouxeram..

Agarrei seus ombros e a puxei para longe das pessoas.

- E Stela? Onde ela está?

- Eu pedi para que ela trancasse a porta e colocasse um fone de ouvido, eu disse que os vizinhos poderiam ser barulhentos em finais de semana. Quando eles tentaram abrir a porta não conseguiram, então só me trouxeram..

Travo meu maxilar e sinto minhas narinas dilatarem.

- Ela está dormindo no seu quarto. Consegui fazê-la ir dormir lá.

Respiro fundo e vejo os papéis em sua mão.

- O que é isso? - perguntei apontando minha mão, pedindo os papéis.

- Eles pediram os papéis do casamento de vocês. Estavam decididos a só me trazerem com os documentos.

"Filho da puta." respirei fundo e soltei seu ombro. Com os olhos fechados coloquei minhas mãos em meus quadris, sentia todo meu sangue borbulhando e meu coração acelerado. "Esse homem é realmente um grande filho da puta."

- Se é isso que ele quer. Eu vou dar. - pego os papéis que ela apontava para mim e vejo um dos seguranças passando. - Ei! Aqui. - o segurança sério intercala os olhos entre mim e Clarisse. - Você que a trouxe?

Sua cabeça balançou levemente.

- Leve-a de volta. Agora. - ordenei.

O segurança confuso encarou alguém nas minhas costas e olhou para mim de novo.

- Eu só sigo ordens, senhor.

- Então siga as minhas agora e a deixe no lugar que pegou, e se eu souber que você fez um mísero movimento errado. Eu mato você. - volto meus olhos para Clarisse. - Não saia de casa até eu voltar.

A Mercê De VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora