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NOVEMBRO DE 2007

Asterion era, segundo todos os relatos, uma criança alegre.

Seu pai frequentemente o chamava de Sunshine por causa de sua disposição. Sua mãe frequentemente dizia que ele devia ser um changeling por todas as diferenças entre eles. Sua irmã o provocava às vezes por sorrir mesmo nos dias mais chuvosos, enojada por ele não ficar tão irritado quanto ela. Até mesmo Harry tinha começado a chamá-lo de "o sorridente", como se seu sorriso fosse sua única característica de identificação.

Isso não o incomodou nem um pouco. Na verdade, fez com que ele quisesse sorrir ainda mais.

E por que ele não deveria sorrir, realmente? Ele teve uma vida maravilhosa. Mesmo com a tenra idade de seis anos, ele sentiu que era abençoado. Ele vivia em uma pequena casa pitoresca com vista para um lago deslumbrante no interior da Escócia. Ele tinha uma família que o amava e uns aos outros. Ele tinha brinquedos e jogos. Comparado com as crianças em alguns dos contos de fadas que ele lia, ele era muito bem de vida.

Todos os dias começavam quase do mesmo jeito: com as vozes dos pais vibrando através da parede enquanto se cumprimentavam. "Ei, Sev, deixe um pouco de água quente para nós!"

"Aqueça você mesmo, Black."

Asterion se espreguiçou sob as cobertas, sentindo-se aquecido e aconchegante. O céu estava pálido e nublado, mas o ar estava fresco e fresco, e parecia revigorante para ele. Ele estremeceu ao jogar os cobertores para longe e tocar os pés descalços nas tábuas do assoalho.

"Se eu quisesse esquentar água eu mesmo, não teria comprado aquele maldito tanque!"

"Espere alguns instantes e estará quente novamente."

"Eu não quero esperar, droga! Estou congelando minhas bolas!"

"Oh, o pobrezinho. Como ele vai resolver esse enigma? A vida vai jogá-lo para sempre no frio, destinado a perder seus testículos para as garras cortantes de Jack Frost?"

"Quem diabos é Jack Frost?"

Asterion sorriu para si mesmo enquanto se enfiava em um suéter verde. Ele sabia quem era Jack Frost! Papai nunca prestou muita atenção às histórias trouxas que mamãe contava a eles. Ele sabia o que eram testículos também, embora não fosse educado falar sobre eles.

Ele saiu do quarto e desceu as escadas com meias. Logo depois, seu pai desceu as escadas com passos pesados, chegando ao fundo ao lado dele. "Bom dia, Sunshine", Sirius disse

"Bom dia, papai!"

"Ei!" Chara rosnou quando Sirius apareceu atrás dela e pegou o pãozinho de canela do prato dela.

"Você deixou sem vigilância, é jogo limpo", Sirius disse atrevidamente, mordendo o doce.

"Retaliação!" O grito de guerra de Chara precedeu o "oof" de Sirius quando ela pulou da cadeira e deu uma cabeçada em seu abdômen. Asterion não lhes deu atenção enquanto ia até a antiga lareira de pedra e se aquecia.

Um momento depois, Severus desceu, sua capa ondulando atrás dele como sempre. Ele obviamente estava acordado há horas; a chaleira já estava no fogo, e o fogo estava bem abastecido. Asterion sabia que isso era apenas parte da rotina. Sua mãe acordou primeiro, cuidou do fogo, tirou alguns momentos de solidão e então retornou ao quarto principal por algum tempo antes de reaparecer completamente vestida e pronta para o dia. Isso também fazia parte do cotidiano familiar que emprestava uma sensação de paz e mesmice à vida de Asterion, e ele amava a sensação aconchegante que lhe dava saber que tudo estava como deveria ser.

Agora ele estava se perguntando que tipo de dia eles poderiam ter pela frente. Houve conversas sobre visitar Harry e sua família. Teddy ficaria no fim de semana, e Asterion estava ansioso para brincar com ele e os outros. Al era um bebê de verdade agora, não apenas um recém-nascido que não fazia nada além de dormir e chorar, e a última visita deles tinha sido muito divertida.

Um morcego e seus cães ( TRADUÇÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora