Mas, não, eu não me arrependo. Minha escolha me fez perceber que, às vezes, as decisões mais difíceis que a pessoa toma costumam levar aos melhores resultados.
(É assim que começa)
***Colin chegou mais cedo que o normal a redação, o ambiente estava calmo e poucas pessoas circulavam por ali naquele momento. Suas noites nos últimos dias tinham se tornado mal dormidas, o problema Marina ocupava mais espaço em sua mente do que ele queria admitir, não poderia adiar mais e aquele era o momento de colocar em prática seu plano.
Em sua sala, ele fez uma ligação para um antigo colega e que lhe devia um favor. Colin narrou a situação, e o colega o ouvia com atenção. O homem entendeu a situação e falou que iria dar um jeito para que Marina fosse trabalhar com ele atuando como diretora e ancora de um renomado programa na América Central, mais especificamente, Costa Rica. Após finalizar a ligação, ele suspirou aliviado pois Marina finalmente deixaria de ser um problema.
Mais tarde, depois de finalizarem a apresentação do programa, Colin notou que Marina estava estranha, e imaginou que seu plano já teria se iniciado. A chamou para tomarem um café em uma cafeteria perto do estúdio, a fim de sondar ela. O convite foi aceito de bom grado, e seguiram para o local. Escolheram uma mesa que ficava ao lado de uma janela e se sentaram.
- Está tudo bem, Marina? - perguntou ao se sentarem - Você parece um pouco distante
- Estou, não se preocupe. - sorriu - Obrigada pelo convite, faz tempo que não conversamos a sós. - Tocou a mão dele por cima da mesa
- Marina - Puxou a mão - precisamos mesmo conversar. - suspirou - O que você acha que está fazendo, ao provocar Penelope? - perguntou calmo e a observou
- Colin me desculpe, mais não posso mais guardar os sentimentos que tenho por você. - mais uma vez segurou a mão dele - Eu sei como isso é errado, mais não posso deixar de sentir. E vendo de perto como está o casamento de vocês, senti que era o momento para deixar de reprimir.
Colin ficou paralisado com a confissão e mesmo querendo puxar sua mão para longe, não conseguiu. Marina o olhava nos olhos, como se pudesse fazê-lo acreditar em seus sentimentos só com aquele olhar. Sem conseguir notar ao redor, um paparazzi tirava algumas fotos dos dois, por serem figuras públicas, nada passava batido aos olhos das lentes fotográficas de paparazzis gananciosos.
- Marina isso é loucura! - Por fim, puxou sua mão a deixando longe da mesa - Mesmo que meu casamento esteja ruim, eu jamais faria uma coisa dessas! Me desculpe se passei para você essa imagem, mais não posso continuar com isso. - suspirou - Eu amo Penelope, sempre irei amar. Não existe a mínima possibilidade de acontecer algo entre nós.
- Como você pode fazer isso? - ficou furiosa - Eu estou aqui dizendo que tenho sentimentos por você e é assim que você me trata? - falou mais alto chamando a atenção das pessoas que estavam próximas
- Prezando pelo bem da nossa amizade, vou esquecer o que acabou de me dizer. Espero que você repense que isso é uma loucura que jamais será correspondida e por favor, para de tentar destruir meu casamento. - se levantou - Tenha uma boa tarde! - E saiu
- Se você acha que isso vai ficar assim, se enganou, Colin Bridgerton! - falou para si mesma
A palavra que definia Marina era: rejeitada. E todos nós sabemos o que uma mulher rejeitada é capaz de fazer para conseguir o que quer, aquela situação não acabaria como ele pensava, e o que era para ser uma conversa apaziguante se tornaria um completo pesadelo.
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The Storm - Polin
FanfictionCasamento.. União voluntária entre duas pessoas que se amam, e acima de tudo assumem o compromisso de fazerem um ao outro feliz. Pode a união entre duas pessoas imperfeitas, ser capaz de superar os obstáculos?